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março 17, 2005
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
A própria revolução
Por Marcelo Teixeira*
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra é um movimento social organizado e legítimo. Está à procura e uma sociedade mais justa e digna. Não há mal nenhum nisso. Dessa forma, busca terra improdutiva dada a fins especulativos e, na maioria das vezes, adquirida por meio de grilagem de terras públicas, portanto, de posse sem qualquer legitimidade. Há quase 20 anos, onde há latifúndio e a terra é usada para especulação, o MST faz pressão social para atingir seus objetivos.
O movimento surgiu em 1984, no Rio Grande do Sul, depois que a grilagem e o processo da mecanização das lavouras expulsou cerca de 30 milhões de agricultores do campo na década anterior. Rapidamente alastrou-se pelo país tornando-se cada vez mais forte, agressivo. Seus 50 mil militantes transformaram o campo num barril de pólvora, com marchas, ocupações de terras, rodovias, prédios públicos. Causam tanto incômodo que sua determinação serviram de estímulo para a criação da Associação dos Produtores Rurais, no Mato Grosso; o Primeiro Comando Rural, no Paraná; e ainda o ressurgimento da União Democrática Ruralista (UDR) e do Movimento Nacional dos Produtores.
Marcha do MST por projeto popular - 1999.
Neste ano, as ações do movimento já resultaram em 17 invasões em 23 estados, 13 mortes em conflitos com guardas armados, ocupações de 11 praças de pedágio no Paraná, reunião com o presidente. E o MST não pára. Reivindica o assentamento de 1 milhão de colonos até o final do mandato e Lula. Hoje há 100 mil acampados no país em situação de penúria. Mas os militantes estão dispostos a enfrentar a miséria dos acampamentos em troca de terra e dignidade.
Os opositores não devem se enganar. Os militantes não são baderneiros nem caipiras que só sabem trabalhar na roça, mas sim pessoas politizadas e conscientes da situação de injustiça social do país. Obviamente, o MST atualmente transcende a questão agrária, legitimamente. É um movimento que prega uma revolução. Trata-se dele próprio a revolução.
*Marcelo Teixeira é Jornalista
Posted by Sandino at março 17, 2005 09:24 PM
Comments
Belo texto TT....e essa revolução não é daquelas invisíveis, como os teóricos vivem afirmando. Essa tem cara, fome...Ratátátá, quem atira também morre!
Posted by: Marcello Lujan at março 18, 2005 07:19 AM
Concordo com o Marcelo. O movimento em si é revolucionário, paradigmático. E por isso mesmo, também tem suas contradições.
Posted by: Luiz at março 18, 2005 04:34 PM
Seu texto ajudou-me em um trabalho de história o.o
Posted by: Anonymous at maio 21, 2007 04:52 PM
gostaria de saber a porcentagem de pessoas que moram no mst, produção agricola, educação .
Tudo isso em gráficos.
Peço a colaboração.
Obrigada
me responda o mais breve possivel.
Posted by: Flávia at junho 6, 2007 01:57 PM
seuu textoo ajudoou mtoo viu:?
trabalho di história..mto bom..õ.Õ'
Posted by: sorayha gisele at setembro 18, 2007 03:31 PM
eu queria saber em qual países o MST funcionou e porque????
Posted by: Martin at setembro 8, 2008 09:07 PM
com vivem os sen terras no rio grande do sul????☻☻☻☻♣♣♣♣♦♦♦♠♠♠♠◘◘◘◘••••○○○☺☺☺☺☺☺☺
Posted by: andrews at setembro 16, 2008 09:01 PM
Eu queria saber tudo que é a favor do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
Posted by: isabelle at maio 9, 2009 01:30 PM
Eu queria saber tudo que é a favor do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
Posted by: Isabelle at maio 9, 2009 01:31 PM
o gue assentamento
Posted by: libania at setembro 5, 2009 04:50 PM
esse texto é muito legal eu adorei fiz até um trabalho com ele
Posted by: bruna at setembro 16, 2009 12:39 PM
muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito
legal legal legal legal legal legal legal legal legal legal
rsrs
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Posted by: adao at setembro 16, 2009 01:11 PM
esse texto e muito interessante
Posted by: bianca at novembro 22, 2009 01:55 PM
obrigada por este artigo, me ajudou muito em trabalhso escolares.
Posted by: letícia g.marinelli at novembro 24, 2009 12:32 AM