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agosto 26, 2005

Multinacional preocupa

Enquanto diversos municípios do Rio Grande do Sul brigam entre si para ver quem vai levar a fábrica da Nestlé, movimentos sociais do campo e ambientalistas alertam para o perigo da chegada da multinacional. O histórico da empresa em outros países mostram que ela gerou desavença e quebrou muitas cooperativas e pequenos produtores.
Roberto Malvezzi, da coordenação nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT), analisa as conseqüências da instalação da Nestlé no RS. "A depender da organização dos produtores, ela pode se tornar hegemônia na produção do leite, o que fará com que os pequenos produtores se tornem subalternos a uma multinacional".
Entretanto, organizações afirmam que a fabricação de leite em pó serve apenas como fachada. O real interesse da Nestlé seria o controle sobre o Aqüífero Guarani, maior reservatório subterrâneo de água doce do mundo. "A água é um negócio, e uma das multinacionais que fazem da água uma mercadoria é a Nestlé. Ela está procurando o Aqüífero Guarani", diz Malvezzi.
A Nestlé irá decidir até o mês de outubro em que município a fábrica de leite em pó será implantada. Carazinho e Santa Rosa são as cidades mais cotadas.

Posted by Sandino at agosto 26, 2005 09:45 PM

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