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fevereiro 28, 2006
Echo & The Bunnymen no Brasil
Começou a venda de ingressos (de R$ 70 a R$ 160) para o show do Echo & The Bunnymen, no Credicard Hall, no próximo dia 19 de março, às 20h. Um dia antes, o grupo se apresenta em Belo Horizonte (MG), no Chevrolet Hall. No dia 21, a banda toca em Buenos Aires.
A turnê latino-americana promove "Siberia", o primeiro álbum da banda em quatro anos, lançado em setembro do ano passado. O CD chega às lojas brasileiras com distribuição da gravadora Indie Records. A banda completa 26 anos de carreira.
Pela internet, é possível comprar o ingresso pelo site www.ticketmaster.com.br.
A banda Echo & The Bunnymen surgiu em Liverpool em 1978, com um som cheio de influências psicodélicas
Posted by Sandino at 06:18 PM | Comments (1)
Stoned: A História Secreta dos Rolling Stones nos cinemas
O filme deveria se chamar "A História Secreta da Morte de Brian Jones". Dos Stones há muito pouco, apenas aparições com raras falas. A infância e adolescência do guitarrista e fundador da banda é mostrada rapidamente e se centra nas suas crises e extravagâncias até sua morte por afogamento (assassinato?) na piscina de sua casa em 1969. Para um filme sobre o membro fundador de uma das bandas mais famosas do mundo, "Stoned -- A História Secreta dos Rolling Stones" é decepcionante.
O filme descreve a queda de Brian Jones, cuja sede insaciável por hedonismo contribuiu para seu fim tanto profissional quanto pessoal, e termina contando seu afogamento em sua própria piscina aos 27 anos de idade.
Apesar de exibir grandes quantidades de sexo e drogas, o longa economiza no rock 'n' roll. O filme ofereça uma revelação sobre as circunstâncias da morte de Jones, mas o desfecho é monótono em vez de estimulante.
A história, que marca a estréia na direção de Stephen Woolley, um produtor veterano que tem uma longa associação com Neil Jordan, mostra a vida de Jones quando ele ainda não havia chegado ao fundo do poço. Mas era apenas uma questão de tempo antes que Jones, interpretado por Leo Gregory, fosse expulso do grupo ao preferir se refugiar no interior de Sussex em vez de aparecer para os ensaios da banda. Enquanto isso, ele preenche seus dias e noites em um transe provocado pelas drogas, se relacionando com Anita Pallenberg (Monet Mazur) e Anna Wohlin (Tuva Novotny), entre várias outras.
A sensação frequente em "Stoned" é que o diretor, que há mais de uma década queria contar a história de Jones, não está bem certo sobre que história contar. O resultado é que o trabalha vacila, repetindo indiferentemente suas ações.
O esperado "Stoned": passando longe da história
Posted by Sandino at 04:11 PM | Comments (1)
fevereiro 25, 2006
Resenha Literária: "No chat com Anna Karenina"
Mendonça abriu os e-mails de Juliana e descobriu estupefato uma grande história de amor, com direito a longas conversas no Messenger. Lembrou da esposa sempre tão ocupada, fazendo trabalhos da faculdade em horas intermináveis no computador. A semelhança com a célebre personagem de Leon Tolstoi não está apenas no fato de Juliana ser uma esposa e mãe dedicada.
Incompreendida pelo marido, que a fez abdicar-se de uma promissora carreira, Juliana tornou-se uma notívaga viciada em Internet. Enquanto Mendonça se ocupava com pescarias e futebol, sua esposa exilou-se na Rede Mundial de Computadores. Angustiada e deprimida, mergulhou no submundo da Internet.
Em seu primeiro livro, “No chat com Anna Karenina”, o jornalista Marcello Lujan (amigo interpessoal de Sandino desde os tempos da maternidade) coloca fogo numa polêmica: a infidelidade conjugal na era da Internet. Comprovadamente a Internet mostrou-se um meio fácil e relativamente seguro para se trair. As aventuras amorosas fora do casamento são tão antigas como a própria instituição matrimonial, mas a Internet, que oferece possibilidades praticamente infinitas de comunicação proporcionou a "infidelidade cibernética". A Internet começa a ser objeto de livros e dissertações acadêmicas, que apontam que as relações surgidas nos chats (salas de bate-papo), se transformaram em uma das principais causas de rompimento entre os casais estáveis. A “internet-dependência" e a "internet-compulsão" já são consideradas doenças modernas que causam estresse severo e afetam o relacionamento familiar, social e profissional.
De maneira inovadora, o romance “No chat com Anna Karenina” utiliza a linguagem da Internet (com trechos de chats, descrição de profiles do orkut e bate-papos no MSN Messenger) para contar o dia-a-dia de Juliana ao longo de oito meses. De um ingênuo bate-papo a confissões da alma, de um amor visceral à curiosidade sadomasoquista que faz com que Bruna Surfistinha pareça uma ninfeta principiante, o histórico de Juliana na Internet é desvendado passo-a-passo.
Nunca foi tão fácil para mulheres e homens casados buscarem uma aventura. Definitivamente, a infidelidade ganha novos contornos com a Internet. Em apenas dois clicks pode aparecer um Conde Vronsky na Bahia ou em Itapecerica da Serra.
No chat com Anna Karenina
Autor : Marcello Lujan
Projeto Gráfico e capa: Ativa Comunicação e Editoração
(138 páginas)
Autor comenta sobre lançamento de livro que desvenda o adultério na Internet
O jornalista Marcello Lujan, 35, está lançando seu primeiro livro, “No chat com Anna Karenina”. Depois de um trabalho de pesquisa que durou cerca de três anos - período em que se infiltrou “no submundo da Internet”, Lujan traduz um universo que deixará muitos desavisados assustados e outros com a pulga atrás da orelha.
Como surgiu o interesse pela infidelidade na Internet?
Marcello Lujan – A Internet está mudando hábitos, costumes, saúde...O adultério é tão antigo quanto a humanidade e agora ganha novos formatos com o surgimento da Internet.
Quem trai mais na Internet, o homem ou a mulher?
Marcello Lujan - Não dá para precisar e os caminhos são diferentes. A postura é diferente.
Seguem trajetórias distintas?
Marcello Lujan - Os históricos são outros. Os homens mentem menos. O homem que está na Internet à procura de sacanagem não tem tantos obstáculos, tem mais flexibilidade de horário, quer logo abater a caça no ninho, o número do celular, fotos... A mulher opta mais pela clandestinidade, é mais inóspita.
Você participou de chats. Não caiu em nenhuma tentação?
Marcello Lujan - Não, sempre tive em mente que era um trabalho, uma pesquisa. O que separa virtual e real não é apenas um click, é o comprometimento com a proposta. No mais estava tecendo (comunicando) com uma autorização concedida pela minha esposa (rs). Amo minha família, sou plenamente feliz.
Quanto tempo durou a pesquisa?
Marcello Lujan - Cerca de três anos. Posso afirmar que não deixou nenhuma seqüela (rs).
Os personagens estavam todos lá? Qual nick (nome utilizado pelo internauta em salas de bate-papo) você usou?
Marcello Lujan - Usei diversos nicks, masculinos e femininos. Os personagens mantiveram um certo distanciamento das pessoas que conheci. Qualquer semelhança é mera coincidência (rs). Porém como a vida imita a arte, dá para precisar que na Internet tem Lollito, ICQuim, Dr. Feet, Cowboy do Asfalto...
Nunca desconfiaram que estava realizando uma pesquisa?
Marcello Lujan - Sim, fui até taxado de pastor (rs). Por que tantas perguntas? Isso não interessa! Você é detetive? Por que está me sondando? Algumas situações foram bem engraçadas e capciosas.
É fácil arrumar sexo na Internet?
Marcello Lujan - Muito fácil. Se você escrever relativamente bem e dominar a tecnologia, é barbada.
Como assim dominar a tecnologia?
Marcello Lujan - Saber enviar cartões românticos, músicas, usar programas para conversas on-line, webcams, usar o Powerpoint para impressionar...
Na dedicatória você cita uma frase de Cazuza (Obrigado por me dar inspiração para eu ganhar dinheiro). Ela é dirigida a alguém que você conheceu na net?
Marcello Lujan - Não, é uma alusão à própria Internet que me consumiu muito tempo.
O que é o submundo da Internet?
Marcello Lujan - O submundo é onde se hospedam os hackers, pornógrafos, pedófilos, traficantes... Há de tudo um pouco. Mentiras, drogas, sadomasoquismo, bizarrices, michês, prostitutas... Os habitantes do submundo da Internet podem ser identificados pela ausência de vida social, dieta podre, falta de exercícios, hemorróidas (rs)... Enfim, uma qualidade de vida próxima do zero absoluto. A Internet e o seu mundo virtual sem fronteiras se transformou no paraíso perfeito para a criminalidade. Passada a primeira etapa de encantamento e até de um certo romantismo com as facilidades e a democratização da informação, o lado obscuro da web cresce em ritmo alarmante. Uma das áreas que mais prosperam no cyberespaço é o tráfico de drogas. Compra-se de tudo nos shopping centers virtuais do crime instalados na Internet, desde a droga pronta para consumo imediato até fórmulas para a produção a partir de substâncias vendidas livremente em farmácias ou supermercados. Um relatório divulgado recentemente pela Comissão Internacional de Controle de Narcóticos, alerta para o crescimento do número de páginas especializadas na venda de drogas ilícitas em alguns países, mas toleradas em vários outros. Entre os principais centros atacadistas de venda de drogas pela Internet o relatório destaca sites da República Checa, Holanda e Tailândia, com conexões estabelecidas a partir de cybercafés. É preciso agir, com a adoção de normas jurídicas comuns, até mesmo no sentido de unir esforços entre empresas que atuam no campo da Internet e correios.
E a pornografia na Internet?
Marcello Lujan - Também assusta bastante. Os sites geralmente são hospedados em provedores clandestinos, por isso mudam constantemente de endereço. Existe muita pornografia grátis, de livre acesso para crianças e adolescentes.
Você é a favor da censura na Internet?
Marcello Lujan - Não acho que a censura seja um caminho eficaz. É preciso exigir uma solução por parte dos fabricantes de computadores, provedores de Internet... Nos vendem máquinas cada vez mais modernas, mas as ferramentas de segurança são ridículas. Qualquer criança desbloqueia facilmente. Os sites perguntam: você tem 18 anos? Basta dizer que sim. E daí, quem confere o que os nossos filhos estão fazendo na Internet?
Como você lida com seus filhos?
Marcello Lujan - Procuro educá-los para que usem a tecnologia de maneira criativa e produtiva. Não adianta ficar checando os históricos, as ferramentas de bloqueio...Eles também já sacaram que é mais legal fazer um gol no campinho de terra do que no FIFA Soccer. Infelizmente as pessoas estão perdendo o cheiro das coisas.
O que mais lhe preocupa na Internet?
Marcello Lujan - Acho que é o crescimento do racismo. Basta entrar no orkut para ver o crescimento da intolerância racial. Existem milhares de comunidades que pregam o nazismo, fascismo, extermínio... É um tal de “eu odeio isso”, “eu odeio aquilo”. Acho que o orkut ainda será objeto de muito estudo acadêmico. Não vou fazer nenhuma bravata ao orkut, até porque pude rever vários amigos, conhecer pessoas interessadas em cultura, participar de comunidades bacanas... Uma coisa é certa: trata-se um grande Big Brother. Em “1984” de George Orwel, caberia a televisão controlar a vida das pessoas. O orkut nada mais é que um grande reality show. Existe a Internet A.O (Antes do orkut) e D.O (Depois do orkut).
Voltando ao livro, há trechos fortes e picantes. Não teme ser taxado de apelativo?
Marcello Lujan - Não é uma obra pop, é punk de nascença (rs). Certamente alguns leitores podem ficar chocados com um universo que desconhecem. Pode ser indigesto para alguns desavisados. Acho que o debate proposto está intrinsecamente ligado a Internet. As transas de Juliana apenas conduzem para alguns questionamentos.
Juliana acabou transando com algumas pessoas que conheceu na Internet. Já com relação ao sexo virtual, você considera que seja adultério?
Marcello Lujan - Vivemos hoje uma nova modalidade sexual, o sexo virtual. Os desejos e fantasias se expressam de forma explícita e ao mesmo tempo, sigilosa, pelos caminhos da net, desencadeando uma nova e não menos grave moléstia, os viciados pelo sexo virtual. É um novo desvio da sexualidade. Pesquisas revelam que os Estados Unidos são hoje detentores de mais de dois milhões de pessoas viciadas em sexo virtual. Pessoas que chegam a navegar entre 15 a 20 horas por semanas nos sites de sexo. No Brasil não temos dados estatísticos, mas certamente somos também detentores de um número respeitável de brasileiros, viciados em sexo virtual. Os jovens canadenses também passam por um processo de digitalização de suas vidas sexuais. Segundo um estudo divulgado recentemente, o sexo virtual é mais presente na vida de muitos deles do que as relações off-line. Para mim, sexo virtual é o mesmo que masturbação assistida. Se você está numa sala de bate-papo cobiçando, seduzindo... não é adultério? Só porque não houve contato físico? Para mim, isso é ciberchifre! Faço parte do rol dos que acreditam que não importa o compromisso, vale mais o coração e o desejo. Juridicamente, a infidelidade virtual já está dando muito pano para a manga.
Por que a utilização da linguagem da Internet?
Marcello Lujan – Acho que a narrativa ganha bastante. Para acompanhar o desenrolar de um caso na Internet, nada melhor que transcrevê-lo e ilustrá-lo utilizando sua forma original, seu habitat. Oscar Wilde já dizia que não há outro jeito de livrar-se de uma tentação a não ser sucumbindo à ela.
Existe algum conselho para os casais que enfrentam o mesmo problema de Mendonça e Juliana?
Marcello Lujan – Para que um casal não perca a comunhão sexual é preciso praticar o diálogo e saber renunciar. No caso de Juliana houve uma somatória de fatores. A falta de atenção do marido, a má influência de uma amiga que praticava constantemente o adultério, o fato de estar empacada na profissão...Quando Juliana cansou de ler noticias que nem sempre abrem, onde estava Mendonça? Ele estava no bar do Caju ou pescando no Mato Grosso. Ele se tornou um ciberviúvo gradativamente, não foi da noite para o dia. O pior é que quando descobre que há algo de estranho com sua esposa, ele se esquiva do problema para manter o status quo e não atrapalhar sua rotina. O que contribuiu para que Juliana se tornasse uma pessoa leviana, sem auto-estima, inquieta sexualmente, foi à ausência do diálogo. Se alguém desconfia que está sendo traído, só há um caminho para resolver o impasse: conversar abertamente. Essa história de quebrar senhas, patrulhar o histórico do computador... Isso só gera cibermazelas complicadas de serem resolvidas depois.
Você acredita que é possível se encontrar um amor verdadeiro na Internet?
Marcello Lujan – É possível se encontrar um amor verdadeiro em qualquer canto, inclusive na Internet. O problema da Internet é que cada um é o que deseja exibir. Nem sempre é fácil separar o fictício e o real.
Dados sobre o autor
Marcello Lujan – 35 anos
Casado – dois filhos
Endereço: Avenida Virgilio de Oliveira Prado, 371
Jacutinga - MG – CEP 375900-000
Fone (35) 3443-1648
Endereço eletrônico: mlujan@imprensadejacutinga.com
Currículo resumido
Jornalismo: Editor de “Gazeta de Jacutinga” (1997 a 2001) e editor “Imprensa de Jacutinga” (desde 2001).
Comunicação Comunitária: Diretor da Rádio Comunitária Gazeta – Casa da Criança (1997 e 1998).
Comunicação e Cinema: Direção de curtas-metragens – “O Rei & Eu (1995)”, “Na Jaula com os Bandidos da Luz Vermelha (2000)” e “O Bichão de Picolândia” (2005)”. Direção de comerciais para as agências Idéia Três – Ponta Grossa – PR (1991 a 1995) e Spaço Publicidade –Campinas -SP (1996 e 1997). Vídeos Institucionais.
Cultura: Guitarrista e vocalista das bandas “Os Bandidos da Luz Vermelha!” e “Sandino” e atual presidente da Associação Cultural de Jacutinga – responsável por diversos eventos culturais, como “Rock In Lago e “Semana Cultural de Jacutinga (quatro edições)”.
O jornalista Marcello Lujan: estréia em romance que desvenda o submundo na Internet
Posted by Sandino at 06:08 PM | Comments (8)
Superficial como um espinho...
"Será necessária uma combinação entre direita e esquerda para resolver os problemas no Brasil".
Bono Vox - líder da banda U2
Posted by Sandino at 10:29 AM | Comments (0)
fevereiro 17, 2006
Dizem que ela existe pra ajudar...
Um dia após o confronto de traficantes na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, onde seis pessoas morreram, policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) realizaram um churrasco pré-carnavalesco em Grumari, ao qual alguns agentes chamaram de "Core Folia". Moradores ainda acusam policiais militares de darem cobertura aos invasores, membros do Comando Vermelho, mediante o pagamento de dinheiro. Os traficantes, no entanto, acabaram fugindo após o tiroteio.
Segundo moradores da Rocinha, durante o confronto de quarta-feira não havia policiais nos principais acessos à favela, enquanto os traficantes teriam chegado, vestidos de preto e fortemente armados, já no fim da tarde daquele dia. A PM fez o cerco somente quando o tiroteio começou, dizem testemunhas.
Posted by Sandino at 09:22 AM | Comments (1)
fevereiro 15, 2006
O Coronel Carandiru
O Órgão Especial do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) aceitou nesta quarta-feira (15/2), por 20 votos a 2, o recurso que pedia a anulação do julgamento do coronel Ubiratan Guimarães.
Esse resultado não significa que Ubiratan foi absolvido. Ele será julgado novamente, desta vez pelo Tribunal de Justiça, pois seu primeiro julgamento, que o condenou a 632 anos de prisão, foi considerado nulo.
Apenas o relator do processo, desembargador Mohamed Amaro, e o revisor, Vallim Belocchi, aceitaram os argumentos da promotoria.
Todos os demais desembargadores votaram pela anulação do primeiro julgamento, no Tribunal de Júri, acolhendo o pedido de nulidade requerido pela defesa.
Histórico
O massacre do Carandiru ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando a Polícia Militar invadiu o Pavilhão Nove da Casa de Detenção de São Paulo, para tentar conter uma rebelião. A ação terminou com a morte de 111 presos e mais de 120 feridos. O caso ganhou repercussão internacional pela brutalidade de como a polícia conteve os detentos.
Ubiratan, comandante da operação na época, foi condenado por 102 homicídios simples, com a pena de seis anos de prisão para cada crime, e por cinco tentativas de morte simples, cada uma com quarto anos previstos de reclusão.
No início do processo, ele foi acusado como co-autor de todas as mortes ocorridas no massacre. Porém, por falta de provas em nove ocorrências de presos mortos por armas brancas, a promotoria decidiu responsabilizá-lo por 102.
Posted by Sandino at 06:35 PM | Comments (17)
Saiba como financiar o PC popular
Desde que entrou em prática, no final de novembro de 2005, o projeto de inclusão digital do governo federal, Computador para Todos - Projeto Cidadão Conectado, registrou mais de 19 mil máquinas financiadas até meados de janeiro.
Pouco menos de 2% da meta do programa, se levarmos em conta apenas os dados de financiamento, que é vender um milhão de máquinas para consumidores com renda entre três e sete salários mínimos nos próximos 12 meses.
Os dados de financiamento são da Caixa Econômica Federal, que financiou 1.181 equipamentos. O Magazine Luíza, único varejista que obteve uma linha de crédito do BNDES, parcelou 18.186 computadores. O Banco do Brasil não forneceu seus dados.
Identificadas por um selo, que lembra a bandeira nacional, as máquinas que fazem parte do Computador para Todos possuem a seguinte configuração: processador de 1,4 GHz, 128 Megabytes de memória RAM, placa de rede, monitor de 15 polegadas, placa de fax-modem embutida, disco rígido de 40 Gigabytes, caixas de som, teclado, mouse, floppy e unidade de CD com velocidade de leitura de no mínimo 52X ou gravadora de CD.
O PC dispõe do sistema operacional Linux e um conjunto de softwares livres com 26 aplicativos, como editor de texto, aplicações gráficas e antivírus. Além disso, há suporte técnico durante um ano e as atualizações são gratuitas e periódicas.
Contando com um recurso total de 250 milhões de reais, provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o financiamento do Computador para Todos pode ser feito pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, além de redes varejistas, que têm se cadastrado junto a uma linha especial de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Financiamento
O BB e a Caixa financiam um valor máximo de 1.200 reais para a compra do Computador Para Todos. No entanto, a diferença até 1.400 reais pode ser negociada pelo consumidor junto ao varejista.
Em ambos os bancos, os 1.200 reais podem ser divididos em até 24 parcelas com valor mínimo de R$ 63,44 e juros de 2% ao mês
O usuário que quiser financiar menos de 1.200 reais também pode pedir o crédito aos bancos credenciados. A prestação mínima para o financiamento é de 20 reais mensais.
Posted by Sandino at 11:38 AM | Comments (0)
Bizarrices na web e censura disfarçada
A internet segue inspirando canções bizarras como “Vou te excluir do meu Orkut”, do igualmente bizarro cantor "sertanerd" Ewerton Assunção. Haja saco!
Já a banda Capital Inicial foi censurada no último álbum "Aborto Elétrico", dedicado ao repertório da primeira banda de Renato Russo. A canção “Benzina” foi gravada sem a letra por pressão do departamento jurídico da Sony-BMG, que assustou o grupo dizendo que os integrantes podiam ser presos e ter os discos apreendidos. A empresa alegou que a letra faz apologia de drogas: "Não tenho mais dinheiro nem pra terra nem pra quina/ Só tenho 20 mangos/ Vou comprar benzina/ Dentro do cinema eu vou cheirar benzina/ Não quero heroína, cocaína, benzedrina/ Vou cheirar benzina".
Detalhe: esta foi a primeira letra feita por Renato Russo e, por isso, tem importância histórica indiscutível e merecia estar neste tributo definitivo ao compositor.
Não vou ficar aqui dizendo que as bandas deviam ter resistido, não quero fazer bravata. Cada um segura a sua onda. Agora, se a moda pega, daqui a pouco estaremos que nem na América, onde grupos conservadores se impõem e muitos discos saem com letras trocadas ou palavras com "bip" para poderem ser vendidos em cadeias de lojas.
Posted by Sandino at 09:25 AM | Comments (0)
Até tu, Brutus?
“Eu não agüento mais ver coisas na imprensa sobre o U2”
The Edge, U2
Posted by Sandino at 09:17 AM | Comments (3)