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fevereiro 15, 2006

O Coronel Carandiru

O Órgão Especial do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) aceitou nesta quarta-feira (15/2), por 20 votos a 2, o recurso que pedia a anulação do julgamento do coronel Ubiratan Guimarães.
Esse resultado não significa que Ubiratan foi absolvido. Ele será julgado novamente, desta vez pelo Tribunal de Justiça, pois seu primeiro julgamento, que o condenou a 632 anos de prisão, foi considerado nulo.
Apenas o relator do processo, desembargador Mohamed Amaro, e o revisor, Vallim Belocchi, aceitaram os argumentos da promotoria.
Todos os demais desembargadores votaram pela anulação do primeiro julgamento, no Tribunal de Júri, acolhendo o pedido de nulidade requerido pela defesa.
Histórico
O massacre do Carandiru ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando a Polícia Militar invadiu o Pavilhão Nove da Casa de Detenção de São Paulo, para tentar conter uma rebelião. A ação terminou com a morte de 111 presos e mais de 120 feridos. O caso ganhou repercussão internacional pela brutalidade de como a polícia conteve os detentos.
Ubiratan, comandante da operação na época, foi condenado por 102 homicídios simples, com a pena de seis anos de prisão para cada crime, e por cinco tentativas de morte simples, cada uma com quarto anos previstos de reclusão.
No início do processo, ele foi acusado como co-autor de todas as mortes ocorridas no massacre. Porém, por falta de provas em nove ocorrências de presos mortos por armas brancas, a promotoria decidiu responsabilizá-lo por 102.

Posted by Sandino at fevereiro 15, 2006 06:35 PM

Comments

A VERDADE:

Em 02 de outubro de 2005, o episódio que ficou conhecido como “Massacre do Carandiru”, completou 13 anos.

Na realidade não houve massacre algum, o que houve foi uma operação de retomada de um presídio rebelado e em chamas.

Os acontecimentos se deram em 1992, nas vésperas da eleição. Morreram naquele dia 111 presos e o fato teve repercussão internacional. Tudo começou com a briga de dois detentos conhecidos como “Barba” e “Coelho”. Motivo da briga: um varal de roupa. A situação agravou-se com a chegada de 68 detentos que vieram transferidos de outra penitenciária. Três dezenas de carcereiros tentam contornar a briga. Não conseguem. Os presos destroem a carceragem, roubam cadeados e correntes e se trancam no pavilhão. Por volta das 14h os carcereiros são obrigados a se retirar.
O Pavilhão 9 fica sob o total controle dos detentos.

A partir daí começou o caos, os presos atearam fogo nos colchões e fizeram barricadas para impedir a entrada da Polícia Militar. Além disso começaram a executar os companheiros. O chão estava com um palmo de água, os encanamentos foram arrebentados. O prédio estava completamente as escuras. O Coronel Ubiratan chegou ao presídio por volta das 14h conversou com o então diretor, Ismael Pedrosa. Mais tarde, vieram os Juízes, da Corregedoria dos presídios. A polícia esperou, até que chegou o ponto em que, quando foram fazer a negociação, não se conseguiu acordo, em razão da violência dos presos. Às 16h30 o Coronel Ubiratan recebeu ordem para adentrar ao Pavilhão e conter a rebelião, isso mudaria para sempre sua vida. Eram mais de dois mil homens perigosos e armados, que nada tinham a perder, contra pouco mais de 90 policiais. Logo no 1º andar do Pavilhão 9 o Coronel foi ferido, os presos arremessaram um botijão de gás que explodiu ferindo seu rosto, foi levado para o pronto socorro. Quando a PM consegue finalmente entrar no Pavilhão encontra uma emboscada preparada pelos presos: óleo de cozinha e pregos com sangue contaminado espalhados pelas escadarias, tudo isso misturado a fumaça do incêndio e a água dos canos estourados. Era o inferno. Os detentos estavam armados com armas caseiras, revólveres e estiletes sujos de sangue dos presidiários aidéticos. Após uma hora de operação a polícia consegui conter a rebelião, o fogo foi contido e a ordem foi restaurada, a polícia cumpriu sua missão. Vinte e três policiais foram feridos gravemente, alguns com seqüelas até hoje, poderiam ter perdido suas vidas cumprindo seu dever.

Posted by: Christopher Stears at fevereiro 15, 2006 08:13 PM

Grande Christopher Stears, assessor de imprensa dos armados... Faça um texto agora sobre Pinochet...quiçá Papa Doc, Afanásio...Gente que mata gente inocente! Abraços...
Luca Badoer de Minardi

Posted by: Anonymous at fevereiro 15, 2006 09:28 PM

Absurdo...o coronel 111 deve ser punido pois não estava capacitado para exercer a função que lhe foi destinada. Pegou mal internacionalmente para o Brasil, o país da impunidade.

Posted by: Lucas at fevereiro 16, 2006 09:42 AM

Cana pro Meganha!

Posted by: X at fevereiro 16, 2006 08:14 PM

Ao sr. Christopher Stears:
Sangue contaminado? Rídiculo sua visão, preconceituosa ao extremo. Parece coisa da Opus Dei!

Posted by: Anonymous at fevereiro 16, 2006 08:16 PM

Ao sr. Christopher Stears:
Sangue contaminado? Rídiculo sua visão, preconceituosa ao extremo. Parece coisa da Opus Dei!

Posted by: Reinaldo Afonso at fevereiro 16, 2006 08:16 PM

Para Reinaldo; parece não, é!

Posted by: Regis at fevereiro 17, 2006 08:50 AM

Gente inocente?!!!

Está aí o exemplo da absoluta inversão de valores que hoje existe.

Quer dizer, que se eu sou assaltado, agredido fisicamente, ou até mesmo morto, a culpa é minha?!

Ao tomarem posição em relação a algo, ao invés de levarem em conta o que diz a rede Globo, e o padre Julio Lancelotti (...), levem em conta a VERDADE!

Doa a que doer, aquela foi uma ação drástica e necessária, para restaurar a ordem em um presídio (habitado por assaltantes, estupradores, assassinos... enfim, gente da pior espécie) rebelado e em chamas.

O Coronel Ubiratan agiu na legitima defesa da sociedade, em pleno exercício do dever legal.

Conheço pessoalmente Ubiratan Guimarães. Um amor de pessoa.

DIREITOS HUMANOS PARA HUMANOS DIREITOS.

Ps.: Podem dizer o que quiserem: defensor de Pinochet, lobista das armas, psicopata... Já estou acostumado. Esquerdinhas têm mesmo o péssimo, deselegante, e desprezível habito de apelar, estigmatizando pessoas que lhes exercem posição contrária.

Posted by: Christopher Stears at fevereiro 17, 2006 05:22 PM

Esclarecimento:

O texto da primeira mensagem que escrevi, não é de minha autoria.

Ele se encontra disponível no site www.coronelubiratan.com.br

Posted by: Christopher Stears at fevereiro 18, 2006 01:56 PM

Ohhh Cristover Reeves, a citação "ele é um amor de pessoa" é linda! Que coisa bonita...quero saber quem é que vai ajudar as crianças que ficaram sem o pai, mortos pelo seu coronel. Tinha ladrãozinho de toca-fita na chacina.

Posted by: Dulcimar at fevereiro 18, 2006 08:30 PM

Cara Dulcimar,

Ao contrario da senhora, eu priorizo o bem-estar das vitimas, e não dos facínoras.

Eu é que pergunto para a senhora: quem ampara os filhos de um homem, pai de família, ilibado, honesto, incorruptível, que um dia, a caminho do trabalho, tem sua vida, pelo motivo mais fútil, covardemente tirada por um desses morféticos que a senhora insiste em defender?!

De qualquer forma, procure se informar melhor sobre o episodio do Carandiru. Talvez aí a senhora (e muitos outros) perceba como está equivocada.

Repito:
DIREITOS HUMANOS, PARA HUMANOS DIREITOS!

Posted by: Christopher Stears at fevereiro 18, 2006 09:58 PM

Nas madrugadas de 12/13 e 13/14 de maio, não sei se vocês, defensores de bandido ficaram sabendo, mas aqui em São Paulo, morreram 52 pessoas dentre as quais, mais de 30 eram policiais.

É o famigerado PCC: organização criminosa que se esconde atrás de uma justiça deficiente, de um sistema prisional fraco e principalmente, atrás dos “DIREITOS HUMANOS”.

O que vocês “alienígenas vermelhos” não entendem, é que bandido não respeita discurso, bandido não respeita programa. BANDIDO SÓ RESPEITA FORÇA MAIOR DO QUE A DELE!

Minha indignação chegou ao extremo!

E agora, cadê o Padre Julio Lancelotti, Caco Barcelos, Denis Mizne, Luiz Eduardo Greenhalgh, Eduardo Suplicy, etc?!

Ah, tinha me esquecido: esses aí só estão interessados em defender bandidos. O Cel.Ubiratan Guimarães sabe bem como é isso.

Acreditem: vocês todos tem as mãos sujas de sangue.

OS DIREITOS HUMANOS QUE VÃO PARA PUTA QUE O PARIU!!!!!



Posted by: Christopher Stears at maio 14, 2006 09:36 PM

Se estavam presos é porque não eram inocentes, e se fizeram uma rebelião é por que estavam preparados pra morrer, a polícia agiu certo e só agilizou o inevitável.

Além disso a polícia nos fez um favor, menos 111 presos quer dizer menos 140.000 reais gastos por mês com vagabundos, bandidos, estrutpadores, assassinos e etc.

Quero ver se esses que julgam o coronel Ubiratan, aprovam a ação do PCC em São Paulo.

Diretos Humanos para humanos direitos!!!!!!!

Posted by: Anonymous at maio 19, 2006 08:42 AM

Aos indgnados de plantâo, que se preocupam tanto com o bem estar dos "inocentes" mortos do carandiru:
Vocês, defensores dos direitos humanos (dos presos) e críticos fervorosos da Policia , sâo os responsáveis pelo crescimento e pela ousadia deste bando de fascinoras que hoje aterroriza o Estado de Sâo Paulo.Voces "amarram" as mãos da Policia e agora exigem uma "reação mais enérgica do Estado" ? Quero ver quando se tornarem vítimas de suas próprias crias a quem vâo recorrer? Ao Marcola?

Posted by: zé da silva at setembro 12, 2006 02:51 PM

Eu só acho que ninguem tem o direito de tirar vidas de ninguem, o massacre do carandiru provou para o Brasil inteiro que os policiais são bandidos igual a todos os que foram mortos la dentro. Quem prova que dentro do presidio só tinha estrupadores e assasinos? A nossa lei falha? Ninguem pode julgar ninguem, só Deus.

Posted by: Danilo at março 20, 2009 10:45 AM

Achei correto a acção da policia

Posted by: Anonymous at maio 21, 2009 03:16 AM

absurdo!os pms matam 111 carcereiros e o coronel é inocente que isso merçe ser ponido

Posted by: X at maio 21, 2009 04:21 PM

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