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agosto 25, 2009

A cura de Schopenhauer
(Sandino)

Não quero mais saber de Schopenhauer
Os pessimistas são derrotados mesmo antes do prefácio
Não quero saber de coisas tristes
Gente ranzinza de mal com a vida
Me libertei de sua armadilha
Não preciso mais ouvir os seus clichês
E conviver com sua mania
De ficar citando Nietzsche
Mesmo sem saber o porque
Pousando de intelectual
Julgado até desfile de carnaval
Sua falta de humor aniquila
Com qualquer manhã de sol
Abro mão de pensar demais
Tudo sempre difícil
Empaca, azeda...
Guarde suas frases feitas
Verborragia démodé
Vá teclar com os seus pecados
Amolar os desavisados
Sei como é...
Repercute o que ouve
O que não sabe...
Falsa filantropia, engajamento social
Rinite alérgica, menopausa filosófica
Desencana que a vida engana
Logo mais tem o show da rodada
Vou ficar inadimplente
Quero dormir cedo
O Nick Cave da madrugada vai caminhar na praia
Trocar sorrisos com desconhecidos
Dar bom dia por princípio
De uns tempos pra cá, algo mudou
Me sinto mais vivo e adoro o calor
Nem Syd Barrett
Nem um outro alternativo
Experimentalismo bom é aquele que já foi testado
Como era animada a Jovem Guarda
Não estou interessado no cinema dinamarquês
Muito menos na primavera do ditador burguês
Chega desse papo, não quero parecer datado
Se você prefere o caos
Eu escolho outro final
Se o amor é mesmo dor
Cada um carregue seu fardo.

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Posted by Sandino at agosto 25, 2009 02:19 PM

Comments

Olha isso...interessante

Posted by: Samantha Lins at setembro 6, 2009 07:24 PM

Versando bem Sandino

Posted by: Tonya at setembro 17, 2009 10:20 PM

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