abril 27, 2012

As Mercenárias

Grupo de rock formado por Rosália Munhoz (voz), Ana Machado (guitarra), Sandra Dee (baixo) e Lou (bateria) na cidade de São Paulo em 1984. Na primeira formação contava com o guitarrista Edgard Scandurra, tocando bateria, que deixou o grupo no ano seguinte para dedicar-se exclusivamente ao IRA!. Sandra Dee também havia participado de outras bandas paulistanas, como o Voluntários da Pátria e o Smack, esta última em companhia de Scandurra. Seguindo a linha que se convencionou chamar de "pós-punk", lançou um único disco pelo selo paulista Baratos Afins.

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Mercenárias on MySpace Music - Free Streaming MP3s

Posted by Sandino at 10:10 PM | Comments (0)

Dica aos navegantes...

Navegando pela net, cheguei ao blog Amor Louco. Que grata surpresa....o blog é repleto de dicas musicais, com destaque para o rock inglês e a música independente feita em nossas bandas. Dá para baixar diversos discos e cd´s... Vale a dica...

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O blog é repleto de links com o melhor da música alternativa

Posted by Sandino at 10:09 PM | Comments (0)

abril 02, 2012

Plebe Rude: uma das maiores banda do rock brasileiro
Por Marcio Amorim

Brasília, a capital federal construída sob um olhar futurista para ser a cidade modelo do pais, havia tornado-se para uma grupo de jovens apenas um lugar tedioso. Ainda bem!!! Pois a partir daí estes jovens impulsionados pelo movimento punk e seu lema “do yourselves” passam a fazer sua própria diversão e dão à cidade o título de principal cidade rockeira do pais. De Brasília saem três das principais bandas do rock brasileiro, Capital Inicial, Legião Urbana e Plebe Rude, com diferentes estilos mas com a mesma ideologia tornam o combalido rock dos anos 80 em algo sério com letras abordando temas como a violência policial (Veraneio Vascaína), a ditadura militar (Proteção) e a corrupção (Que Pais É Esse). Porém, das três bandas foi a Plebe Rude a única a se manter no estilo punk durante seus 20 anos de estrada.
Contemporânea do Aborto Elétrico (banda formada pelos irmãos Fé e Flavio Lemos e por Renato Russo), a Plebe formou -se em 1981 quando André Muller (ex-Metrallhaz) e Philippe Seabra (ex-Caos Construtivos) se conheceram dentro de um ônibus. Chamaram Gutje (ex-Blitx 64), para a bateria e vocal e como trio passaram a ensaiar. Logo nos primeiros ensaios constataram que precisam de um vocalista pois Gutje não tinha fôlego para arrebentar na bateria e ainda cantar. Eis que egressa para o vocal Jander Bilapha que costumava sempre acompanhar os ensaios da Plebe. Por um pequeno período a Plebe Rude chegou a contar com duas garotas nos backings vocals, Marta Detefon e Ana Galbinsk, mas devido o sucesso feito a época pela Blitz (“Você Não Soube Me Amar”), que contava com duas backings vocals e para não ter nenhuma futura comparação com a banda carioca, os plebeus resolveram tirar as garotas da banda.
Com apresentações avassaladoras lembrando em muito a banda punk inglesa The Clash, a Plebe Rude chamava muita atenção por onde passava. Tocaram em todas as danceterias importantes do eixo-Rio São Paulo e ainda no legendário Circo Voador. E numa destas apresentações no Circo Voador conheceram Herbert Viana, que haviam “homenageado” na música “Minha Renda”. No principio, o encontro entre os plebeus e o paralama foi tenso, mas logo Herbert sacou todo o inteligente sarcasmo da Plebe Rude e a partir daquele momento tornou-se um dos que mais ajudaram a Plebe a estourar nacionalmente.
O primeiro disco foi gravado em 1985. “O Concreto Já Rachou” é um mini LP de 7 faixas produzido por Herbert Viana. Este disco tornou-se um dos mais importantes da história do rock nacional, trazendo grandes hits como “Proteção”, “Minha Renda” e o hino “Até Quando Esperar”. Com este álbum a Plebe Rude alcança disco de ouro com mais de 200.000 cópias vendidas.
Em 1987 os plebeus entram em estúdio, novamente produzidos por Herbert Viana, e fazem “Nunca Fomos Tão Brasileiros”. Este álbum traz músicas ainda dos tempos áureos de Brasília, e a belíssima balada “A Ida” é escolhida para ser o carro chefe. Mas foi a censura imposta à música “Censura” o grande fato deste disco. O álbum não alcançou a mesma vendagem do primeiro (foram 90.000 cópias). Mesmo assim a Plebe Rude mostrava todo seu vigor e que definitivamente era uma das grandes bandas do rock nacional.
Só que as coisas tomam outro rumo em 1989 quando do lançamento de “Plebe Rude III”, um disco diferente de tudo o que os plebeus tinham feito. Com fortes influencias regionais este álbum mostra a Plebe querendo indicar novos caminhos para o rock nacional. Mas nem fãs nem críticos entenderam muito bem este conceito. Internamente as coisas também não vão bem, Jander deixa a banda e meses depois é a vez de Gutje pedir as contas.
Phillippe Seabra e André Muller ainda lançam em 1992 o disco “Mais Raiva do que Medo” mas já não existia na sua essência a Plebe Rude. Por mais cruel que soasse, a Plebe havia acabado. Em 1994 Philippe e André fazem o último show da banda.
Por cinco anos a Plebe ficou separada, mas os rumores de que seus integrantes pudessem voltar a ativa eram muitos. Em 1997 a EMI edita uma coletânea intitulada “Portofolio” e a tiragem de 5.000 cópias se esgota rapidamente. O público mostrava que gostaria de ver novamente reunida uma das bandas mais contestadoras do país.
E o momento chegou. Em 1999 a Plebe volta com sua formação original para um show histórico no festival Porão do Rock em Brasília, e a gravação de um disco ao vivo.
Em maio de 2000 foi lançado o primeiro registro ao vivo da Plebe Rude. “Enquanto a Treguá Não Vem” traz o melhor da Plebe em uma performance memorável, com a produção de Herbert Viana..Neste álbum, além dos clássicos, os plebeus prestam duas homenagens, uma à banda brasiliense Escola de Escândalo, regravando a música “Luzes”, e à banda punk paulista Cólera tocando “Medo”.
Em 2001 a Plebe Rude comemorou 20 anos de existência. Viva a plebe!!!! Pois o rei está morto!!!


Plebe Rude - "Bravo Mundo Novo" Musikaos Tv Cultura 2000

Posted by Sandino at 07:59 PM | Comments (0)

Clássico dos londrinos do The Who - um dos mais influentes grupos da história do rock. Formada em 1965, por Roger Daltrey (voz), Pete Townshend (guitarra), John Entwistle (baixo) e Keith Moon (bateria). A banda lançou seu primeiro álbum em 1965.

Posted by Sandino at 07:57 PM | Comments (0)

março 02, 2012

"MINHAS MUSAS DA MÚSICA"

O termo “musa” invadiu os gramados. Está na TV que a gente vê. Elas são lindas e sensuais. Incentivam a molecada e até resgatam torcedores que andavam sumidos. Da primeira-divisão ao campeonato de botão! Agora, todo time tem que ter uma musa. Virou obrigação! Do Tanabi ao Santos!

Vale abrir um parágrafo antes que algum torcedor do tradicional alviverde do centro-oeste paulista se revolte - até porque tenho carinho pelo escrete tanabiense - um rival histórico de minha falecida; porém eternamente querida, única, original e amada AEA (saudades, meu amor!).

Para deleite da galera, diversos concursos são promovidos na televisão, jornais, sites... Tem cada mulherão meu camarada! É só buscar no Google!!!

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Não é só no mundo da bola que elas andam fazendo sucesso. Também tem musas no automobilismo, política, movimentos sociais... A cada minuto surge uma nova candidata. Um vídeo instantâneo com detalhes do cotidiano pode virar uma febre na web e ganhar espaço em outras mídias. Eis uma receita para se fazer uma musa! Está fácil, hoje o conceito é bem amplo. A “apropriação indébita” do termo também vem sendo muito usado para vender uma imagem comum. Quanto pagou a revista para ela posar nua? Ela vai aparecer na nova novela? Em qual emissora mesmo?
O uso da imagem de uma mulher sempre impulsionou vendas. O que seria da publicidade sem um belo rosto feminino, uma boca carnuda sensual, pernas torneadas, seios fartos... Elas provocam, despertando a atenção dos homens - grandes consumidores que seduzidos compram até um terreno na Lua.

Porém, não é tão simples merecer tal homenagem. Como pontapé inicial, vale lembrar que para ser uma legítima musa, a mulher deve estar necessariamente ligada à arte ou ciência. Até os dicionários on line estabelecem essa condição.

Definição de musa
(segundo o Dicionário Online de Português)
musa sf (gr moûsa) Mit Cada uma das nove deusas que presidiam às ciências e às artes. 2 Suposta divindade ou gênio que inspira a poesia. 3 Faculdade de fazer versos; estro. 4 Tudo o que pode inspirar um poeta. 5 Gênio de cada poeta. 6 A literatura poética; a poesia. sf pl Mit Nove deusas, filhas de Zeus e de Mnemósine (a memória), que patrocinam as artes e as ciências: Calíope (poesia épica), Clio (história), Euterpe (música), Melpômene (tragédia), Talia (comédia), Urânia (astronomia), Érato (poesia amorosa), Terpsícore (dança), Polímnia (hinos).Musa2Mu.sa2 sf (de Musa, np) Bot Gênero (Musa) típico da família das Musáceas, que compreende ervas perenes, arborescentes, com enormes folhas embainhadas, cachos de flores subtendidos por brácteas vivamente coloridas e frutos roliços, carnosos. Inclui várias espécies de bananeiras.

Sinônimos de musa
Musa: inspiração e poesia
Classe gramatical de musa: Substantivo feminino
Separação das sílabas de musa: mu-sa
Plural de musa: musas
Na numerologia musa é o número 9

Portanto, para ser uma musa é imprescindível que a mulher possua a capacidade de inspirar a criação artística ou científica. As musas alimentam, provocam, aguçam, conflitam, inovam, sugerem... Em 1899, o poeta e ensaísta Raymond de St. Gilles escreveu uma carta ao marquês Henri de Gremmont. A correspondência mostra com todas as letras a capacidade de inspiração gerada por uma musa - que como tal deve sempre ser reverenciada, tratada com delicadeza, sutileza, ternura, fantasia, tesão...A profusão de imagem é inevitável.

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Não há um padrão de comportamento. São belezas diferentes. Comportada ou rebelde? De conduta exemplar ou marginal? Com vocação para o lar ou para a putaria? No auge ou fim de linha? Equilibrada ou quebrada?

Na sequência, segue minha lista "10 musas da música", com um resumo de suas vidas, obras, vídeos, tem links para download... Não há uma regra, nem ordem de importância. Tem famosas, outras nem tanto. Atuais e as que acabaram de chegar. Populares e underground. Tem capa de revista, mas tem quem busca conceito e vanguarda. Vi de perto algumas, outras partiram antes de eu nascer. Repito: não se trata de um torneio de musas. A beleza está nos olhos de quem vê, já diria Dioniso. Em toda mulher há encanto e magia. A propósito: Qual é sua musa inspiradora?

#01 – DOLORES DURAN
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Nasceu Adiléa da Silva Rocha – eternizada como Dolores Duran. Nsceu no Rio de Janeiro, em 07 de junho de 1930. Uma das maiores representantes do samba-canção brasileiro. Começou a cantar muito cedo - seu primeiro prêmio foi aos seis anos de idade. Aos 15 seu pai morreu - e ainda menina, cantando passou a sustentar sua família.
Autodidata, falava inglês, francês, italiano e espanhol Certa vez, Ella Fitzgerald declarou que a melhor interpretação que havia ouvido para My Funny Valentine - um clássico da música norte-americana, era de Dolores Duran.
Foi casada com Tom Jobim (um estreante!). A união foi desastrosa e rápida.
Além de ser uma intérprete muito requisitada, Dolores se destacou por ser uma compositora. Entre suas composições, destaque para clássicos da MPB, como “Castigo”, “A Noite do Meu Bem”, “Olha o Tempo Passando e Estrada do Sol”, entre outras tantas canções.
Apesar das recomendações médicas sobre suas fragilidades cardíacas, não refreou os excessos. Na manhã de 24 de outubro de 1959, Dolores Duran, aos 29 anos, chegou à sua casa nas primeiras horas do dia, depois da uma apresentação no Little Club e uma esticada na noite. Conversou com a empregada, dizendo: “Não me acorde. Estou muito cansada. Vou dormir até morrer”. À noite foi encontrada morta, vítima de um colapso cardíaco.
LEGADO
Em 1960, Lúcio Alves gravou um LP dedicado às suas obras. Em 1970, o teatrólogo Paulo Pontes escreveu e produziu o show "Brasileiro, Profissão Esperança", com músicas de Dolores Duran, estrelado por Maria Bethânia e Raul Cortez, com direção de Bibi Ferreira. Em 1971, o cantor norte americano Frank Sinatra, gravou a versão de "Por Causa de Você", com o título "Don't Ever Go Away".

DISCOGRAFIA
Dolores Duran Viaja (1955)
Dolores Duran Canta Para Você Dançar (1957)
Dolores Duran Canta Para Você Dançar Nº 2 (1958)
Êsse Norte É Minha Sorte (1959)

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#02 – BJÖRK
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Björk Guðmundsdóttir, nasceu em 21 de novembro de 1965 na cidade de Reykjavik, capital da Islândia. Seus pais a encorajaram a exercitar seus talentos logo cedo. Com apenas cinco anos começou a ter aulas de canto em uma escola de música, na qual também aprende a tocar piano e flauta.
Com um pouquinho mais de experiência e toda a inocência de uma menina de 12 anos, em 1977, Björk cantou em uma rádio, o que lhe deu a oportunidade de gravar o seu primeiro disco com a ajuda do seu padrasto. Este primeiro lançamento, chamado “Björk” antecipa o que virá depois na sua excelente carreira. Ganhou um disco de platina e se tornou conhecida por seu inovador estilo. Depois, gravaou um segundo disco. Anos depois, a “menina” virou punk. Perambulava por Reykjavik com os cabelos vermelhos e sobrancelhas raspadas, com o espírito de Sex Pistols formou uma banda só de garotas (“Spit and Snot”). Depois fez parte das bandas. “Exodus”,.. “JAM 80” e “Cork the bitch´s ass” (algo como “tampe o rabo da vagabunda”) resultando na gravação de dois discos, “Bitid Fast I Vitid”em 1981 e “Miranda” em 1983.
Em 1985 Björk descobre que está grávida e apesar de ser muito jovem e de ter ficado paralisada com a notificação do médico decide se deixar levar por sua intuição feminina e ter seu bebê.
Sugarcubes
A sonoridade agridoce e exótica do Sugarcubes chamou logo a atenção, O primeiro single foi “Birthday” em 1987. Era a primeira pop song islandesa fazia sucesso fora da ilha. O impacto foi fulminante e os Sugarcubes ganharam o mundo, emplacando sucessos como "Deus" e "Cold Sweat"; Já o segundo disco d abanda teve uma recepção abaixo das expectativas geradas por seu antecessor- apontando novos rumos para Björk.
Em 1993, lançou seu primeiro single solo "Human Behaviour". O álbum ganhou disco de ouro nos Estados Unidos e platina no Reino Unido. – comprovando o talento de Björk – que se tornaria uma das mais importantes cantoras do cenário musical. (Fonte::Rock Press)

Download de músicas (as bandas, solo e coletâneas)


#03 – SYLVINHA ARAÚJO
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Sílvia Maria Vieira Peixoto Araújo nasceu em 16 de setembro de 1951, em Mariana, e foi criada em São João Del Rey (ambas em Minas Gerais). Ela tornou-se cantora profissional com apenas 14 anos, quando lançou seu primeiro disco, com as músicas “Vou botar Pra Quebrar” e “Feitiço de Broto”.
Sylvinha ganhou fama na época da jovem guarda – ao lado de ícones como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Sua voz potente emprestou força a canções como “Paraíba” (de Luiz Gonzaga), o que na época rendeu comparações até com a cantora americana Janis Joplin.
Chegou a vender mais de um milhão de discos em sua carreira e gravou inúmeros jingles publicitários. Nos anos 70 afastou-se da música. Voltou a cantar somente no final da década. Entre os anos 70 e 80, foi jurada de programas de calouros apresentados por Silvio Santos.
Rainha da publicidade
Durante mais de 20 anos foi uma das vozes mais ouvidas no Brasil em campanhas para Mc Donald’s, Coca-Cola, Unibanco, Varig, entre outras. Depois de eternizar diversos jingles, se afastou da publicidade e junto com o marido Eduardo Araújo, passou a dedicar-se a gravadora do casal, a “Number One”. Pelo selo, lançou em 2001 o CD “Suave é a Noite”. Na seqüência, fez vários shows comemorativos pelos 40 anos de Jovem Guarda. Sylvinha faleceu em 25 de junho de 2008, aos 56 anos, em decorrência de um câncer de mama, doença que conviveu por 12 anos.

Veja o "Tributo Sylvinha Araújo" no Myspace

#04 – NICO
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Christa Päffgen nasceu a 16 de Outubro de 1938 em Köln, na Alemanha. Algumas fontes afirmam que ela teria nascido a 15 de Março de 1943, em Budapeste, capital da Hungria. O pseudonimo "Nico" foi dado por Andy Warhol e é um anagrama da palavra ICON (ícone).
Nico encontrou fama como modelo. Após abandonar a escola aos 13 anos de idade, ela começou a vender lingerie. Um ano mais tarde, sua mãe encontrou seu trabalho como modelo em Berlim.
Enquanto trabalhava como modelo, ela conheceu o fotógrafo Herbert Tobias, que deu a ele o nome "Nico". Mais tarde, ela se mudou para Paris e trabalhou para a revista Vogue, Tempo, Vie Nuove, Mascotte Spettacolo, Camera, Elle, e outras revistas fashion no começo dos anos 1950.
Após aparecer em vários comerciais de televisão, Nico conseguiu um papel pequeno no filme "La Tempesta" (1958), do diretor Alberto Lattuada. Mais tarde, porém naquele mesmo ano, apareceu no filme "For the First Time", do diretor Rudolph Maté, ao lado de conhecidos atores como Mario Lanza.
Em 1959, ela foi convidada para ir ao set de "La dolce vita", do diretor Federico Fellini, atraindo a atenção de tal diretor, fazendo com que ele desse a Nico um pequeno papel no filme. Naquela época, ela tinha se mudado para Nova York para ter aulas de teatro com Lee Strasberg.
Após dividir o seu tempo entre Nova York e Paris, ela conseguiu o papel principal no filme "Strip-Tease" (1963), do diretor Jacques Poitrenaud. Ela gravou também o title track para o filme, que foi produzido por Serge Gainsbourg, mas que não fora lançado até 2001, quando a música foi incluida no CD como parte da coletânea francesa "Le Cinéma de Serge Gainsbourg".
Durante esse período, ela deu à luz ao seu filho, Ari (nascido em 1962), que teve como pai o ator francês Alain Delon. Entretanto, a criança foi criada a maior parte do tempo pelos pais de Delon, que sempre insistiu em negar sua paternidade.
O começo da carreira musical
Em 1965, Nico conheceu o guitarrista do Rolling Stones, o famoso Brian Jones, e gravou com ele o seu primeiro single, "I'm Not Sayin'". O ator Ben Carruthers apresentou ela a Bob Dylan em Paris naquele verão. Dizem que Dylan, mais tarde, escreveu a música "I'll Keep It With Mine" para Nico.
Após ser apresentada à Bob Dylan, ela começou a trabalhar com Andy Warhol e Paul Morrissey em seus filmes experimentais, incluindo "Chelsea Girls", "The Closet", "Sunset" e "Imitation of Christ".
O Velvet Underground & Nico
Após Andy Warhol se tornar o empresário do Velvet Underground, ele propôs que o grupo teria Nico como vocalista. O grupo concordou, apesar de uma considerável relutância, devido a razões pessoais e musicais — John Cale, do grupo, descreveu Nico como "tone deaf", algo como: "quem não tem ouvido". Apesar disso, ele iria ter papel fundamental na carreira solo de Nico. O grupo, incluindo Nico, tornaram-se os acompanhadores pessoais para a "Exploding Plastic Inevitable", um show experimental e alternativo de Andy Warhol, que misturava música, filme, dança e pop art.
Nico fez o vocal principal em três músicas ("Femme Fatale", "All Tomorrow's Parties" e "I'll Be Your Mirror") e providenciou o backing vocal em ("Sunday Morning") no álbum de estréia da banda: The Velvet Underground and Nico. Lançado no ano de 1967, o álbum foi fundamental para o aparecimentos de muitos gêneros musicais, incluindo o punk rock e New Wave.
Nico teve uma breve relação romântica com o vocalista e compositor, Lou Reed. Nesse mesmo período, ela esteve envolvido em relações amorosas com outros músicos, incluindo Cale, Jim Morrison do grupo The Doors, Jackson Browne, Brian Jones, Tim Buckley, Bob Dylan e também com Iggy Pop.
Pouco tempo após a turnê que se seguiu, a Exploding Plastic Inevitable, saiu de cena no começo de 1967, Nico e o Velvet Underground foram para caminhos diferentes. Tanto Lou Reed como John Cale tocaram em partes significantes do projeto solo de Nico. Nos próximos 20 anos que seguiram-se, ela gravou uma série de álbuns bem aclamados pela crítica, trabalhando em coisas parecidas com Brian Eno e Phil Manzanera. John Cale esteve particularmente envolvido nas músicas de Nico, produzindo quatro de seus álbuns, como também fazendo arranjos e tocando diversos instrumentos nas gravações.
Carreira solo
Para o seu álbum de estréia, o Chelsea Girl, lançado em 1967, Nico gravou músicas de diversos artistas como Bob Dylan, Tim Hardin, Jackson Browne e também de Lou Reed e John Cale, dois dos membros do Velvet Underground. Ela gravou também uma música que Lou Reed e John Cale co-escreveram com Sterling Morrison, chamada "It Was a Pleasure Then", uma música de oito minutos com solos de guitarra e de violino.
Chelsea Girl é um álbum tradicional de folk que influenciou artistas do estilo como Leonard Cohen, com arranjos de instrumentos de corda e flautas sobrepostos por seu produtor. Nico, no entanto, não ficou satisfeita com o resultado do álbum finalizado.
Para o seu outro LP, o The Marble Index, lançado em 1969, Nico escreveu todas as músicas do álbum e fez as estruturas de todas as músicas, que consistem principalmente em um balanço de harmônio nos acordes. Os arranjos foram escritos por John Cale, que deu às músicas de Nico um estilo de folk e instrumentos clássicos. Frazier Mohawk produziu o álbum. A harmonia de Nico tornou sua assinatura para o resto de sua carreira. O álbum combina elemtnos clássicos com o som de folk europeu.
Nico lançou mais dois álbuns solos nos anos 1970: o clássico Desertshore (1970), também produzido por John Cale. Já o The End (1974), co-produzido por Cale e Joe Boyd. Cale tocou a maior parte dos instrumentos nesses dois álbuns. Nico escreveu as músicas, cantou, e tocou harmônio. The End, traz o músico Brian Eno tocando sintetizador.
No dia 13 de dezembro de 1974, Nico foi o suporte para o infame show da Tangerine Dream na Reims Cathedral em Reims, na França. O promotor tinha vendido mais ingressos que o permitido, deixando o local inapropriado para aquele gigantesco número de pessoas, que, pela falta de espaço, mal conseguiam andar ou se mover. Isso resultou em pessoas urinando dentro do hall da catedral. A igreja católica denunciou essas ações e, no fim de tudo, acabou por banir futuras apresentações nas propriedades da igreja.
Nico voltou para Nova York no fim de 1979, onde o seu show de volta no CBGB no começo do ano de 1980, foi bem comentado no New York Times. Ela começou a tocar regularmente no Mudd Club e em outros locais.
Nico gravou seu próximo álbum de estúdio, o Drama of Exile, em 1981. O álbum a separou de John Cale (que vinha acompanhado-a desde o começo), e trouxe uma mistura de rock e arranjos do oriente médio. Ela gravou seu último álbum solo, Camera Obscura, no ano de 1985, novamente com John Cale, desta vez, como produtor, e com o The Faction (James Young e Graham Dids).
Filmes
Entre 1970 e 1979, Nico fez sete filmes com o diretor francês Philippe Garrel. Ela conheceu Garrel em 1969 e contribui com a música "The Falconer" para seu filme, "Le Lit de la Vierge". Mais tarde, ela estava vivendo com Garrel e tornou-se uma figura central em seu círculo pessoal e cinematográfico. A primeira aparição de Nico em um filme de Garrel aconteceu em, La Cicatrice Intérieure, de 1972. Nico contribui também com uma música para o filme. Ela apareceu em outros filmes de Garrel como Anathor (de 1972); o filme biográfico de Jean Seberg, Les Hautes Solitudes, lançado em 1974; Un ange passe (de 1975); Le Berceau de cristal (de 1976), estrelando Pierre Clementi, Nico e Anita Pallenberg; e também Voyage au jardin des morts (de 1978). Seu filme de 1991, J'entends Plus la Guitare, é dedicado à Nico.
Morte
Nico foi uma viciada em heroína por mais de quinze anos. O biógrafo Richard Witts especulou que o vício de Nico se deu por suas experiências traumáticas de guerra, ainda durante sua infância, e também por ser uma criança ilegítima.
No dia 18 de julho de 1988, enquanto estava em férias com o seu filho em Ibiza, na Espanha, Nico teve um ataque cardíaco enquanto andava de bicicleta e, na queda, bateu a cabeça. O motorista de um táxi que passava a encontrou inconsciente e encontrou dificuldade para conseguir encontrar um hospital que a atendesse em Ibiza, pois Nico não tinha plano de saúde. Incorretamente, ela foi diagnosticada por ter sofrido insolação, e morreu no dia seguinte. O exame de raio-X, mais tarde, acabou revelando uma severa hemorragia cerebral, que foi o que lhe causou a morte. Nico foi enterrada no "Grunewald Forest Cemetery" em Berlin.

DISCOGRAFIA
Álbuns de estúdio
1967 - The Velvet Underground and Nico
1967 - Chelsea Girl
1969 - The Marble Index
1970 - Desertshore
1973 - The End
1981 - Drama of Exile
1985 - Camera Obscura
Álbuns ao vivo
1974 - June 1, 1974
1982 - Do or Die: Nico in Europe
1985 - Nico Live in Pécs
1986 - Live Heroes
1986 - Behind the Iron Curtain
1987 - Nico in Tokyo
1988 - Fata Morgana (Nico's Last Concert)
1989 - Hanging Gardens
1994 - Heroine
2003 - Femme Fatale: The Aura Anthology
2007 - All Tomorrow's Parties (álbum duplo)

#05 – EDITH PIAF
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Edith Piaf (Edith Giovanna Gassion) nasceu em Paris, França no dia 19 de dezembro de 1915 e faleceu em Grasse, França no dia 10 de outubro de 1963. Foi uma cantora francesa de música de salão e variedades, mas foi reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson. Seu canto expressava claramente sua trágica história de vida. Entre seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960). Participou de peças teatrais e filmes. Em junho de 2007 foi lançado um filme biográfico sobre ela, chegando ao cinemas brasileiros em agosto do mesmo ano com o título "Piaf - Um Hino Ao Amor" (originalmente "La Môme", em inglês "La Vie En Rose"), direção de Olivier Dahan.
Cantora e compositora imortal, suas letras retrataram, em tom de drama ou de alegre sátira, boa parte da história social e amorosa dos parisienses do século XX, levando sua voz peculiar, inconfundível, tornada universal, para todas as partes do mundo, como símbolo do renascimento francês depois da desastrosa experiência da IIª Guerra Mundial.
Mulher livre, sem marido fixo, sem família ou filhos, colecionado amantes (em geral jovens bonitões como Ives Montand ou George Moustaki), entregou-se para sempre à música. Tornou-se a grã-sacerdotisa da canção popular francesa do após-guerra, com direito à corte permanente e tudo o mais. Uma das suas mais exemplares e comoventes interpretações foi o L´Hymne à l ´amour, Hino ao Amor, no qual ela expressou a perda irreparável do seu amado Marcel Cerdan, um campeão de boxe franco-argelino que morrera num desastre aéreo em 1949.
Rosto redondo, expressivo mas sem beleza, cabelos em desalinho, vestido longo escuro, pequerrucha, sob a luz do palco ela era indomável, irresistível, arrebatadora. Flutuava ao microfone, como um beija-flor frente a uma rosa.
Boêmia, privações na infância, o vício da morfina e o hábito do álcool, formaram uma combinação perigosa que pôs um fim precoce à vida da cantora Edith Piaf, falecida aos 47 anos de idade. Adoecida, retirara-se de Paris, de um apartamento que ocupava há muitos anos, para ir morrer perto de Grasse, no dia 10 de outubro de 1963. Hoje, seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro.

DISCOGRAFIA (Brasileira)
La Vie En Rose
The Very Best Of Edith Piaf (1990)
Édith Piaf: 30 Anniversaire (2000)
Saprrow Of Paris (2002)
Tu Es Partout (2002)
Hymme À L'Amour (2007)
Platinum Collection - Digipack Edith Piaf
La Historia: Box Édith Piaf (2008)
Coleção Forever: Édith Piaf (2008)

FILMES
La garçonne (1936) Jean de Limur
Montmartre-sur-Seine (1941) Georges Lacombe
Etoile sans lumière (1946) Marcel Blistène
Al diavolo la celebrità (1949) Mario Monicelli Steno
Paris chante toujours (1951) Pierre Montazel
Boum sur Paris (1953) Maurice de Canonge
Si Versailles m'était conté (1954) Sacha Guitry
French cancan (1954) Jean Renoir
Édith et Marcel (1983) Claude Lelouch
La Môme (2007) Olivier Dahan

#06 – PITTY
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Pitty, nome artístico de Priscilla Novais Leone, (Salvador, 7 de outubro de 1977). Pitty passou a infância em Porto Seguro, no mesmo estado. Seu pai, músico e dono de bar, tocava bastante as canções do conterrâneo Raul Seixas, e ainda de outros tantos rockeiros dos anos 1960 e 1970, como Beatles, Elvis Presley e Lou Reed. Posteriormente, bandas como AC/DC, Nirvana, Pantera, Alice in Chains, Metallica, Faith No More, Mars Volta, Queens of the Stone Age e Muse fizeram parte de suas principais influências.
Cresceu em meio ao cenário de bandas baianas independentes, com as quais participou de rodas de shows em um bar de Salvador. Um dia, entrou na roda cantando "Smells Like Teen Spirit" da banda Nirvana e desde então decidiu investir na área musical, com o apoio do grande nome do cenário underground Rogério Big Brother (dono do selo bigbross records).
Também participou da banda Shes (1997–1999) como baterista. A banda era também formada por Carol Ribeiro (guitarra), Liz Bee (guitarra e vocal) e Lulu (baixo). Pitty participou também da banda Inkoma (1995–2001), iniciando sua carreira como vocalista. Foi aluna da Faculdade de Música da Universidade Federal da Bahia.
Em 2003, lança seu primeiro álbum, Admirável Chip Novo, onde ela conquistou sua fama e vendeu mais de 100 mil cópias. Em 2005 ela lançou o CD Anacrônico e mostrou que veio para ficar, sempre emplacando vários sucessos.
Em 2007, após a turnê do Anacrônico, ela lançou seu primeiro DVD ao vivo, o {Des}Concerto ao Vivo. Além de ser lançado nos formatos CD, DVD e DualDisc, o registro de show da banda foi também lançado em um modelo de aparelho celular, resultado de uma parceria com a Nokia. Com isso, Pitty recebeu o prêmio "Celular de Platina" pela vendagem de 200 mil aparelhos contendo seu álbum. Em 2009, lançou seu mais atual álbum chamado Chiaroscuro. O primeiro single do álbum, Me Adora, logo atingiu os primeiros lugares nas principais rádios brasileiras. Chiaroscuro ganhou um jogo de celular que é baseado em suas músicas, algo inédito no país, chamado Chiaroscuro: O Jogo.
Devido ao voto popular, Pitty levou vários prêmios no MTV Video Music Brasil, da MTV Brasil, entre eles já foi duas vezes artista do ano, ganhou o prêmio de clipe do ano, show do ano, três vezes seguidas como vocalista da banda dos sonhos e muitos outros. Pitty ganhou aproximadamente 43 prêmios ao longo dos seus seis anos de carreira.

CURIOSIDADES
- Pitty ganhou esse apelido por causa da altura. Ela também tinha outro apelido: Pitica.
- Pitty não gosta do carnaval. "Eu não me identifico, não consigo entender aquela coisa feliz".
- Para compor as letras do primeiro CD, Pitty se inspirou nos diários que mantinha desde a infância.
- Pitty teve participação especial no mangá da Luluzinha Teens e sua turma.
- Pitty é a primeira artista brasileira a ter um game de celular baseado em um de seus discos, chamado Chiaroscuro: O Jogo.

ÁLBUNS (Estúdio)
2OO3: Admirável Chip Novo
2OO5: Anacrônico
2OO9: Chiaroscuro

CDS & DVDS
Admirável Vídeo Novo (2004)
Anacrônico (2005)
Concerto ao Vivo (2007)
Chiaroscuro (2009)


#07 – SERENA RYDER
serena_ryder.jpg

Nascida em Toronto em 08/12//1983, a cantora canadense ainda é pouco conhecida no Brasil. Sua música flerta com o folk (há muito de Neil Young) e pitadas de indie rock. Linda e antenada com as novas tecnologias, Serena é dona de uma voz que “acalma a alma”. A guria também é engajada nas questões ambientais e recentemente participou da campanha “ Tck Tck Tck: Time for Climate Justice” liderada por Kofi Annan. Neste projeto, Serena participou da regravação de “Beds are Burning” da banda Midnight Oil. A versão para o “hino” também contou com a colaboração de outros artistas e personalidades, como Mark Ronson, Jamie Cullum, Mélanie Laurent, Marion Cotillard, Manu Katché, Youssou N’Dour, Yannick Noah, Duran Duran, Scorpions, Desmond Tutu, Amadou et Meriam e naturalmente, Midnight Oil.
O álbum "If Your Memory Serves You Well" agradou a crítica, chamando atenção para a “delicadeza” dos vocais de Serena. Ouça e apaixone-se! Que voz perfeita tem essa menina!

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DISCOGRAFIA
Falling Out (1999)
Unlikely Emergency (2005)
If Your Memory Serves You Well (2006)
Is it o.k (2008)


#08 – PAULA TOLLER
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Paula Toller Amora nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 23 de agosto de 1962. No tempo de infância e adolescência, as músicas de Bach, Mozart, Beethoven, Chopin entre outros clássicos, predominavam em sua casa. Havia também discos de música espanhola e algumas óperas. De popular, Carmem Miranda, Elis Regina e Beatles (único rock aceito por seu avô). Paula completava os estudos com aulas de balé e inglês e tinha intenção de tornar-se professora desse idioma.
Aos dezessete, entrou para os cursos de Desenho Industrial e Comunicação Visual da PUC do Rio de Janeiro e também iniciou estudos de francês. Fez estágio num escritório de programação visual e arranjava "bicos" para complementar sua pequena mesada. Traduzia livros e teses para o pessoal da faculdade, ficava na secretaria de sua academia de dança durante as férias e revisava os livros do avô. No quarto de seu irmão, ouviu pela primeira vez James Brown e Tim Maia.
Sua carreira musical começou com o projeto Chrisma, ao lado de Leoni e Beni Borja, e profissionalmente como vocalista do Kid Abelha, banda na qual está até hoje, apesar da carreira solo. O primeiro compacto da banda, “Pintura íntima”, foi lançado em 1982, o que gerou o abandono da universidade em 1984, às vésperas de se formar.
Já seu primeiro trabalho solo, o CD “Paula Toller”, produzido por Gut Graça Mello, traz regravações de clássicos da música brasileira e duas inéditas, “Derretendo satélites” e “Oito anos”, e ainda duas músicas que fizeram parte de trilhas sonoras de novelas, sendo elas "1800 colinas" (Louca Paixão - Record) e "Quem toma conta de mim" (O cravo e a rosa e Duas caras - Globo). O disco foi um trabalho paralelo ao Kid Abelha, sem shows e pouca divulgação.
Com o recesso do Kid Abelha, do ano de 2007, Paula Toller lança seu segundo disco da carreira solo, Sónós. Dessa vez, Paula traz 14 músicas inéditas, sendo 2 dessas, versões em português de músicas internacionais. O disco começa com a composição que Erasmo Carlos fez para a cantora, “? (o que é que eu sou?)”. Seguindo, encontramos a parceria com Donavon Frankenreiter, “All over”. “À noite sonhei contigo” é uma versão do sucesso “Anoche soñé contigo”, do argentino Kevin Johansen, sendo o segundo single do trabalho. Johansen faz parte também na autoria e voz da última canção do disco, “Glass”. O primeiro single foi “Meu amor se mudou pra lua”, do gaúcho Nenung. A música chegou ao 7º lugar das paradas das mais tocadas no país e nos primeiros em diversas rádios nacionais. Além do Brasil, o disco foi lançado em Portugal, Inglaterra, País de Gales, Canadá, Irlanda do Norte, Escócia, Suíça, Estados Unidos e diversos outros.
CURIOSIDADES
No dia-a-dia, para manter a forma física e mental, Paula faz ginástica, psicanálise e joga tênis. Trata preventivamente da saúde com medicina ortomolecular e terapias orientais (shiatsu/acupuntura). Procura manter uma alimentação saudável sem recorrer a dietas. Não toma refrigerante há mais de dez anos, não usa açúcar no dia a dia e evita enlatados.

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DISCOGRAFIA (solo)
PAULA TOLLER - 1998
SÓ NÓS - 2007
NOSSO - 2008

DISCOGRAFIA (com o Kid Abelha)
PEGA VIDA - Universal Music - 2005
ACÚSTICO MTV - Universal Music - 2002
SURF - Universal Music - 2001
COLEÇÃO -Warner Music - 2000
AUTOLOVE - Warner Music - 1998
MEU MUNDO GIRA EM TORNO DE VOCÊ -WEA Music - 1996
MEIO DESLIGADO -Warner Music - 1994
IÊ IÊ IÊ -Warner Music - 1993
TUDO É PERMITIDO -WEA - 1991
KID -WEA - 1989
TOMATE -WEA - 1987
KID ABELHA AO VIVO -Elektra/WEA - 1986
EDUCAÇÃO SENTIMENTAL - Elektra/WEA - 1985
SEU ESPIÃO -Elektra/WEA - 1984

LIVRO
KID ABELHA: ROCK BOOK 4


#09 – NARA LEÃO
NaraLeaoNaraLeao1968image015.jpg

A capixaba Nara Lofego Leão nasceu em Vitória em 19 de janeiro de 1942. Filha caçula do casal capixaba Jairo e Altina Leão, mudou-se para o Rio de Janeiro quando tinha apenas um ano de idade, com os pais e a irmã, a jornalista Danuza Leão. Durante a infância, Nara teve aulas de violão com Solon Ayala e Patrício Teixeira, que integrou ao grupo "Batutas de Pixinguinha". Aos 14 anos, em 1956, resolveu estudar violão na academia de Carlos Lyra e Roberto Menescal, que funcionava em um quarto-e-sala na rua Sá Ferreira, sempre em Copacabana. Mais tarde, Nara tornou-se professora da academia.
Nara foi repórter do jornal "Última Hora", onde Bôscoli também trabalhava, e que pertencia a Samuel Wainer, casado com a irmã de Nara, Danuza Leão. O namoro com Bôscoli terminou quando este iniciou um caso com a cantora Maysa, durante uma turnê em Buenos Aires, em 1961. Daí em diante, Nara se aproxima de Carlos Lyra e de idéias mais à esquerda. Inicia o namoro com o cineasta Ruy Guerra e passa a se interessar pela música produzida nos morros cariocas.
A estréia profissional se deu quando da participação, ao lado de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, na comédia “Pobre Menina Rica (1963)”. O título de musa da Bossa Nova foi a ela creditado pelo cronista Sérgio Porto. Mas a consagração efetiva ocorre após o movimento militar de 1964, com a apresentação do espetáculo Opinião, ao lado de João do Vale e Zé Keti, um espetáculo de crítica social à dura repressão imposta pelo regime militar. Maria Bethânia, por sua vez, a substituiria no ano seguinte, interpretando “Carcará,” pois Nara precisara se afastar por problemas de saúde. Dentre as suas interpretações mais conhecidas, destacam-se “O barquinho”, “A Banda” e “Com Açúcar e com Afeto” - feita a seu pedido, por Chico Buarque, cantor e compositor a quem homenagearia nesse disco homônimo, lançado em 1980. Nota-se que Nara Leão vai mudando suas preferências musicais ao longo dos anos 1960. De musa da Bossa Nova, passa a ser cantora de protesto, simpatizante das atividades dos Centros Populares de Cultura da UNE. Embora os CPC's já tivessem sido extintos pela ditadura, em 1964, o espetáculo “Opinião” tem forte influência do espírito cepecista.
Nara também aderiu ao movimento tropicalista, tendo participado do disco-manifesto do movimento – “Tropicália ou Panis et Circensis” lançado pela Philips em 1968 e disponível hoje em CD. Casou com o cineasta Cacá Diegues, com quem teve dois filhos - Isabel e Francisco e, no fim dos anos 1960, transfere-se para a Europa, permanecendo por três anos, entre a França, onde nasceu a filha Isabel, e a Itália. No começo dos anos 1970, estudou psicologia na PUC-RJ. De fato, Nara planejou abandonar a música, mas não chegou a deixar a profissão de cantora, apenas diminuindo o ritmo de trabalho e modificando o estilo dos espetáculos.
Quando morreu, na manhã de 7 de junho de 1989, deixou pronto um disco de versões dos clássicos americanos que embalaram sua adolescência nos musicais exibidos pelo Cinema Metro Copacabana.
Recentemente, a vocalista do Pato Fu, Fernanda Takai revisitou o repertório de Nara Leão em seu primeiro disco solo.
Entre as canções gravadas por Fernanda em "Onde Brilhem os Olhos Meus" estão "Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos" (Roberto e Erasmo Carlos), "Diz que Fui por Aí" (Zé Keti/Hortênsio Rocha) e "Lindonéia" (Caetano Veloso/Gilberto Gil).

DISCOGRAFIA
1964 - Nara
1964 - Opinião de Nara
1965 - O Canto Livre de Nara
1965 - Cinco na Bossa
1965 - Show Opinião
1966 - Nara Pede Passagem
1966 - Manhã de Liberdade
1966 - Liberdade, Liberdade
1967 - Nara
1967 - Vento de Maio
1968 - Nara Leão
1969 - Coisas do Mundo
1971 - Dez Anos Depois
1974 - Meu Primeiro Amor
1977 - Meus Amigos São Um Barato
1978 - Debaixo Dos Caracóis Dos Seus Cabelos
1979 - Nara Canta en Castellano
1980 - Com Açúcar, Com Afeto
1981 - Romance Popular
1982 - Nasci Para Bailar
1983 - Meu Samba Encabulado
1984 - Abraços E Beijinhos e Carinhos Sem Ter Fim… Nara
1985 - Nara e Menescal - Um Cantinho, Um Violão
1986 - Garota de Ipanema
1987 - Meus Sonhos Dourados
1989 - My Foolish Heart

#10 – CHRISSIE HYNDE
chrissie_hynde.revista.jpg

A americana Chrissie Hynde nasceu em Akron, em 7 de setembro de 1951. Hynde ganhou o mundo como líder da banda The Pretenders. Cantora, compositora e guitarrista, também atua na defesa dos direitos dos animais.
Em 1973 mudou-se para a cidade de Londres, onde trabalhou como repórter da revista NME (New Musical Express), especializada em bandas de rock. Ela se inseriu em vários projetos roqueiros, chegando a praticar com Mick Jones antes de formar o grupo The Clash, tendo participado em “Masters of the Backside” de Malcolm McLaren.
Hynde formou The Pretenders em 1978 juntamente com os músicos ingleses James Honeyman-Scott, Pete Farndon e Martin Chambers. Entre muitas desavenças, desencontros, mortes e tal, a cantora manteve a linha e liderança do grupo.
Hynde permanece uma raridade como mulher líder de um grupo com origem nos primórdios da história do movimento punk rock e new wave. Sempre assertiva ela acabou obtendo o respeito vultos da música e mesmo de críticos.
Em 2004, Hynde mudou-se para a cidade de São Paulo para poder tocar por algum tempo com Moreno Veloso em um tour informal pelo país. Em São Paulo, ela fixou residência em um apartamento no edifício da Copan. Também participou, como vocalista, em 2004, do club hit internacional Straight Ahead.

Isto é Chrissie Hynde!
‘‘A indústria de música dá muito dinheiro a artistas estúpidos. Estou muito satisfeita por ter me mudado para uma gravadora independente. Tem algumas conseqüências, claro. Não dirijo Mercedes Benz nem posso comprar carro esportivo de presente para o meu namorado. E, claro, agora vocês vão ficar muito tristes por mim’’.

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Click para baixar músicas do The Pretenders (MP3grátis)
Click para baixar The Pretenders (no musikaki - grátis)
Click para baixar (buscamp - grátis)

DISCOGRAFIA
1980 – Pretenders
1981 – Pretenders II
1984 – Learning to Crawl
1986 – Get Close
1990 – Packed!
1994 – Last of the Independents
1999 – Viva el Amor
2002 – Loose Screw
2008 – Break Up the Concrete

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Karina Buhr - Visão Geral
Por Maria Luterbach

A cantora pernambucana Karina Buhr, iniciou sua carreira musical em 1994 e tem reconhecimento de público e crítica pelo trabalho à frente da banda Comadre Fulozinha, desde 1997, com disco recém lançado em 2009. Toda bagagem musical adquirida em muitos anos, convivendo com os mais variados tipos de música e expressões artísticas, transparece agora em carreira solo com shows que impressionam pela sonoridade experimental e vigorosa, letras com formato muito particular e poesia marcante.
Entre os grupos que integrou estão os maracatus Piaba de Ouro e Estrela Brilhante, as bandas Eddie, Bonsucesso Samba Clube, DJ Dolores, além de participações em CDs da Mundo Livre s/a,Cidadão Instigado, Erasto Vasconcelos, Antônio Nóbrega, nas coletâneas Reiginaldo Rossi, Baião de Viramundo, Music from Pernambuco, Revista Bexiga Oficina do Samba, na coletânea infantil Brincadeiras, entre outros.
Com o CD de estréia a ser lançado em janeiro de 2010, esse novo trabalho já foi reconhecido e recomendado pela mídia especializada como as revistas Rolling Stone, Isto É, TPM, Brasileiros, Caros Amigos, os jornais Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, entre outros.
A cantora recentemente estreou seu blog no portal MTV onde conta um pouco de sua história, fala da gravação do seu disco, expõe alguns de seus desenhos e escreve textos cada vez mais elogiados pelo público. www.mtv.com.br/karinabuhr
Tem participação em CDs da Mundo Livre s/a, Eddie, Cidadão Instigado, Erasto Vasconcelos, Antônio Nóbrega, Dj Dolores, nas coletâneas Reiginaldo Rossi, Baião de Viramundo, Music from Pernambuco, Revista Bexiga Oficina do Samba, na coletânea infantil Brincadeiras, entre outros.
São de Karina as ilustrações das capas e encartes dos 3 CDs da banda Comadre Fulozinha. Mas so seu trabalho como ilustradora pode ser visto no www.flickr.com/karinabuhr
Karina Buhr é daquelas artistas completas. Ela canta, compõe, atua e faz tudo o que mais couber para que a música tome conta da plateia. Ex-integrante de bandas como Eddie e parte do grupo Comadre Fulozinha, ela agora sobe ao palco sozinha, mas anda cada vez melhor acompanhada por um público que cresce de show em show.”

Pense numa beleza de moça. Agora pense numa voz de belo acento, manha e safadeza no ponto. Com vocês, Karina Buhr, cantora e compositora da ponte Recife-Olinda-São Paulo. Está com um CD-demo na área e fez um dos melhores shows do Carnaval pernambucano, em uma festa cheia de vozes femininas ditas consagradas. Para ouvi-la na rede, de grátis, é só cutucar neste endereço: myspace.com/karinabuhr. Como diziam aqueles reclames de hotéis das antigas, é luxo, conforto e requinte em ambiente cinco estrelas”, Xico Sá.

Posted by Sandino at 06:55 PM | Comments (0)

fevereiro 16, 2012

Sandino (voz e violão) numa homenagem ao "De Falla"

It's Fuckin' Borin' To Death
(De Falla)

This is the same old story about the same old song
And it could be here, oh yeah
Do you know what happens when i get bored?
Do you wanna kiss devil's ass?
Do you wanna kiss the floor?
Do you know what happens qhen i get bored?
Do you wanna join the dead?
Dou you really wanna get some more?
Know what happens when i get bored?
Do you know what happens when i get bored?

B-b-because i cut off his arms
I cut off his legs
I cut oof his hed n' i gotta do the same for you
I cut oof his steak
I cut off his bones
Chopped off his mind n' i gotta do the same for you
Know what happens when i get bored?
Do you know, know, know what happens when i get bored?

It's my life, it's my gun
This for fightin this for fun
It's my life, it's my gun
This for fightin this for fun

What happens when i get bored?
Oh, don't you know what happens when i get bored?
It's fuckin' borin' to death
Fuckin', borin', it's fuckin' borin' to death


Sandino (voz e violão) Gravado sem pretensão alguma, no velho PC de guerra, numa modesta (e sincera) homenagem a banda De Falla - uma das bandas mais legais do rock brasileiro. Ouçam De Falla!

Posted by Sandino at 07:11 PM | Comments (0)

Rock Brasil: Plebe Rude

Plebe Rude: uma das maiores banda do rock brasileiro
Por Marcio Amorim

Brasília, a capital federal construída sob um olhar futurista para ser a cidade modelo do pais, havia tornado-se para uma grupo de jovens apenas um lugar tedioso. Ainda bem!!! Pois a partir daí estes jovens impulsionados pelo movimento punk e seu lema “do yourselves” passam a fazer sua própria diversão e dão à cidade o título de principal cidade rockeira do pais. De Brasília saem três das principais bandas do rock brasileiro, Capital Inicial, Legião Urbana e Plebe Rude, com diferentes estilos mas com a mesma ideologia tornam o combalido rock dos anos 80 em algo sério com letras abordando temas como a violência policial (Veraneio Vascaína), a ditadura militar (Proteção) e a corrupção (Que Pais É Esse). Porém, das três bandas foi a Plebe Rude a única a se manter no estilo punk durante seus 20 anos de estrada.
Contemporânea do Aborto Elétrico (banda formada pelos irmãos Fé e Flavio Lemos e por Renato Russo), a Plebe formou -se em 1981 quando André Muller (ex-Metrallhaz) e Philippe Seabra (ex-Caos Construtivos) se conheceram dentro de um ônibus. Chamaram Gutje (ex-Blitx 64), para a bateria e vocal e como trio passaram a ensaiar. Logo nos primeiros ensaios constataram que precisam de um vocalista pois Gutje não tinha fôlego para arrebentar na bateria e ainda cantar. Eis que egressa para o vocal Jander Bilapha que costumava sempre acompanhar os ensaios da Plebe. Por um pequeno período a Plebe Rude chegou a contar com duas garotas nos backings vocals, Marta Detefon e Ana Galbinsk, mas devido o sucesso feito a época pela Blitz (“Você Não Soube Me Amar”), que contava com duas backings vocals e para não ter nenhuma futura comparação com a banda carioca, os plebeus resolveram tirar as garotas da banda.
Com apresentações avassaladoras lembrando em muito a banda punk inglesa The Clash, a Plebe Rude chamava muita atenção por onde passava. Tocaram em todas as danceterias importantes do eixo-Rio São Paulo e ainda no legendário Circo Voador. E numa destas apresentações no Circo Voador conheceram Herbert Viana, que haviam “homenageado” na música “Minha Renda”. No principio, o encontro entre os plebeus e o paralama foi tenso, mas logo Herbert sacou todo o inteligente sarcasmo da Plebe Rude e a partir daquele momento tornou-se um dos que mais ajudaram a Plebe a estourar nacionalmente.
O primeiro disco foi gravado em 1985. “O Concreto Já Rachou” é um mini LP de 7 faixas produzido por Herbert Viana. Este disco tornou-se um dos mais importantes da história do rock nacional, trazendo grandes hits como “Proteção”, “Minha Renda” e o hino “Até Quando Esperar”. Com este álbum a Plebe Rude alcança disco de ouro com mais de 200.000 cópias vendidas.
Em 1987 os plebeus entram em estúdio, novamente produzidos por Herbert Viana, e fazem “Nunca Fomos Tão Brasileiros”. Este álbum traz músicas ainda dos tempos áureos de Brasília, e a belíssima balada “A Ida” é escolhida para ser o carro chefe. Mas foi a censura imposta à música “Censura” o grande fato deste disco. O álbum não alcançou a mesma vendagem do primeiro (foram 90.000 cópias). Mesmo assim a Plebe Rude mostrava todo seu vigor e que definitivamente era uma das grandes bandas do rock nacional.
Só que as coisas tomam outro rumo em 1989 quando do lançamento de “Plebe Rude III”, um disco diferente de tudo o que os plebeus tinham feito. Com fortes influencias regionais este álbum mostra a Plebe querendo indicar novos caminhos para o rock nacional. Mas nem fãs nem críticos entenderam muito bem este conceito. Internamente as coisas também não vão bem, Jander deixa a banda e meses depois é a vez de Gutje pedir as contas.
Phillippe Seabra e André Muller ainda lançam em 1992 o disco “Mais Raiva do que Medo” mas já não existia na sua essência a Plebe Rude. Por mais cruel que soasse, a Plebe havia acabado. Em 1994 Philippe e André fazem o último show da banda.
Por cinco anos a Plebe ficou separada, mas os rumores de que seus integrantes pudessem voltar a ativa eram muitos. Em 1997 a EMI edita uma coletânea intitulada “Portofolio” e a tiragem de 5.000 cópias se esgota rapidamente. O público mostrava que gostaria de ver novamente reunida uma das bandas mais contestadoras do país.
E o momento chegou. Em 1999 a Plebe volta com sua formação original para um show histórico no festival Porão do Rock em Brasília, e a gravação de um disco ao vivo.
Em maio de 2000 foi lançado o primeiro registro ao vivo da Plebe Rude. “Enquanto a Treguá Não Vem” traz o melhor da Plebe em uma performance memorável, com a produção de Herbert Viana..Neste álbum, além dos clássicos, os plebeus prestam duas homenagens, uma à banda brasiliense Escola de Escândalo, regravando a música “Luzes”, e à banda punk paulista Cólera tocando “Medo”.
Em 2001 a Plebe Rude comemorou 20 anos de existência. Viva a plebe!!!! Pois o rei está morto!!!


Plebe Rude - "Bravo Mundo Novo" Musikaos Tv Cultura 2000

Posted by Sandino at 07:09 PM | Comments (0)

janeiro 03, 2012

#10 – CHRISSIE HYNDE
chrissie_hynde.revista.jpg

A americana Chrissie Hynde nasceu em Akron, em 7 de setembro de 1951. Hynde ganhou o mundo como líder da banda The Pretenders. Cantora, compositora e guitarrista, também atua na defesa dos direitos dos animais.
Em 1973 mudou-se para a cidade de Londres, onde trabalhou como repórter da revista NME (New Musical Express), especializada em bandas de rock. Ela se inseriu em vários projetos roqueiros, chegando a praticar com Mick Jones antes de formar o grupo The Clash, tendo participado em “Masters of the Backside” de Malcolm McLaren.
Hynde formou The Pretenders em 1978 juntamente com os músicos ingleses James Honeyman-Scott, Pete Farndon e Martin Chambers. Entre muitas desavenças, desencontros, mortes e tal, a cantora manteve a linha e liderança do grupo.
Hynde permanece uma raridade como mulher líder de um grupo com origem nos primórdios da história do movimento punk rock e new wave. Sempre assertiva ela acabou obtendo o respeito vultos da música e mesmo de críticos.
Em 2004, Hynde mudou-se para a cidade de São Paulo para poder tocar por algum tempo com Moreno Veloso em um tour informal pelo país. Em São Paulo, ela fixou residência em um apartamento no edifício da Copan. Também participou, como vocalista, em 2004, do club hit internacional Straight Ahead.

Isto é Chrissie Hynde!
‘‘A indústria de música dá muito dinheiro a artistas estúpidos. Estou muito satisfeita por ter me mudado para uma gravadora independente. Tem algumas conseqüências, claro. Não dirijo Mercedes Benz nem posso comprar carro esportivo de presente para o meu namorado. E, claro, agora vocês vão ficar muito tristes por mim’’.

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Click para baixar músicas do The Pretenders (MP3grátis)
Click para baixar The Pretenders (no musikaki - grátis)
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DISCOGRAFIA
1980 – Pretenders
1981 – Pretenders II
1984 – Learning to Crawl
1986 – Get Close
1990 – Packed!
1994 – Last of the Independents
1999 – Viva el Amor
2002 – Loose Screw
2008 – Break Up the Concrete

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dezembro 10, 2011

Sandino (voz e violão) numa homenagem ao "De Falla"

It's Fuckin' Borin' To Death
(De Falla)

This is the same old story about the same old song
And it could be here, oh yeah
Do you know what happens when i get bored?
Do you wanna kiss devil's ass?
Do you wanna kiss the floor?
Do you know what happens qhen i get bored?
Do you wanna join the dead?
Dou you really wanna get some more?
Know what happens when i get bored?
Do you know what happens when i get bored?

B-b-because i cut off his arms
I cut off his legs
I cut oof his hed n' i gotta do the same for you
I cut oof his steak
I cut off his bones
Chopped off his mind n' i gotta do the same for you
Know what happens when i get bored?
Do you know, know, know what happens when i get bored?

It's my life, it's my gun
This for fightin this for fun
It's my life, it's my gun
This for fightin this for fun

What happens when i get bored?
Oh, don't you know what happens when i get bored?
It's fuckin' borin' to death
Fuckin', borin', it's fuckin' borin' to death


Sandino (voz e violão) Gravado sem pretensão alguma, no velho PC de guerra, numa modesta (e sincera) homenagem a banda De Falla - uma das bandas mais legais do rock brasileiro. Ouçam De Falla!

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outubro 22, 2011

20 anos de Nevermind

Nevermind foi o segundo álbum em estúdio do Nirvana (lançado logo depois de “Bleach”) e teve uma enorme repercussão, com aclamação da crítica e sucesso de público, acabando por tornar-se responsável pela alteração dos rumos da história de Kurt Cobain, Krist Novoselic, David Grohl, além de diversas bandas de Seattle
Smells Like Teen Spirit
Kurt Cobain, assumiu em entrevista que essa música fora inspirada nos Pixies. “Quando ouvi Pixies pela primeira vez, fiquei de tal maneira ligado àquela banda que devia ter pertencido a ela – ou ao menos uma banda cover. Nós usamos o sentido de dinâmica deles, sendo leve e calmo e depois alto e pesado.”(Kurt Cobain, Rolling Stones 1994)
Quando Kurt apresentou a primeira versão para a banda ninguém se empolgou muito e durante o ensaio do refrão Krist chegou com uma sugestão primordial: “E se nós diminuíssemos o ritmo um pouco neste trecho?”. Dave (Grohl) introduziu uma batida diferente”. Como resultado, “Smells Like Teen Spirit” virou a única música do álbum “Nevermind” criada no estúdio, com autoria dividida entre todos os três integrantes do Nirvana.
Endless, Nameless
É a faixa escondida de Nevermind, que se inicia mais ou menos dez minutos após o final de “Something in the Way”. Por um erro industrial, a primeira prensagem do álbum não continha a faixa – um emaranhado de riffs desconexos, microfonia e urros de Cobain, registradas na base do improviso durante as sessões de gravação de “Lithium”. Infelizmente a versão brasileira do CD de Nevermind não traz vestígios de “Endless, Nameless”.
30 milhões de cópias
O álbum do Nirvana abriu as portas da indústria para a cena indie, graças ao disco, as grandes gravadoras trouxeram para tona uma série de bandas que estavam condenadas ao circuito alternativo, como Flaming Lips, Smashing Pumpkins, Radiohead e Pearl Jam.
Festa de Lançamento
Para a festa de lançamento de “Nevermind”, escolheram uma famosa casa de show em Seatle, a Re-Bar. A Festa aconteceu numa sexta feira 13, 11 dias antes do lançamento oficial do álbum que derrubaria as barreiras do Alternativo e do Comercial. Dizem que Kurt Cobain nessa festa, comentou que com o Nevermind ele seria mais famoso que o Axl Rose (que era “o cara” na época) e muita gente achou graça. Nessa mesma festa houve uma guerra de comida de proporções caóticas e a farra terminou quando um segurança tirou o Nirvana de lá, sem saber que o Nirvana era o Nirvana.
E para finalizar, uma versão de “Smells Like Teen Spirit” (claro!) tocada pela Ukulele Orchestra. Um Brinde aos 20 anos de Nevermind!

Fontes: Wikipedia, PopLoad, G1, Veja, Pipoca Moderna,Rolling Stone e Território da Música.

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outubro 01, 2011

Karina Buhr: puro luxo

Karina Buhr - Visão Geral
Por Maria Luterbach

A cantora pernambucana Karina Buhr, iniciou sua carreira musical em 1994 e tem reconhecimento de público e crítica pelo trabalho à frente da banda Comadre Fulozinha, desde 1997, com disco recém lançado em 2009. Toda bagagem musical adquirida em muitos anos, convivendo com os mais variados tipos de música e expressões artísticas, transparece agora em carreira solo com shows que impressionam pela sonoridade experimental e vigorosa, letras com formato muito particular e poesia marcante.
Entre os grupos que integrou estão os maracatus Piaba de Ouro e Estrela Brilhante, as bandas Eddie, Bonsucesso Samba Clube, DJ Dolores, além de participações em CDs da Mundo Livre s/a,Cidadão Instigado, Erasto Vasconcelos, Antônio Nóbrega, nas coletâneas Reiginaldo Rossi, Baião de Viramundo, Music from Pernambuco, Revista Bexiga Oficina do Samba, na coletânea infantil Brincadeiras, entre outros.
Com o CD de estréia a ser lançado em janeiro de 2010, esse novo trabalho já foi reconhecido e recomendado pela mídia especializada como as revistas Rolling Stone, Isto É, TPM, Brasileiros, Caros Amigos, os jornais Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, entre outros.
A cantora recentemente estreou seu blog no portal MTV onde conta um pouco de sua história, fala da gravação do seu disco, expõe alguns de seus desenhos e escreve textos cada vez mais elogiados pelo público. www.mtv.com.br/karinabuhr
Tem participação em CDs da Mundo Livre s/a, Eddie, Cidadão Instigado, Erasto Vasconcelos, Antônio Nóbrega, Dj Dolores, nas coletâneas Reiginaldo Rossi, Baião de Viramundo, Music from Pernambuco, Revista Bexiga Oficina do Samba, na coletânea infantil Brincadeiras, entre outros.
São de Karina as ilustrações das capas e encartes dos 3 CDs da banda Comadre Fulozinha. Mas so seu trabalho como ilustradora pode ser visto no www.flickr.com/karinabuhr
Karina Buhr é daquelas artistas completas. Ela canta, compõe, atua e faz tudo o que mais couber para que a música tome conta da plateia. Ex-integrante de bandas como Eddie e parte do grupo Comadre Fulozinha, ela agora sobe ao palco sozinha, mas anda cada vez melhor acompanhada por um público que cresce de show em show.”

Pense numa beleza de moça. Agora pense numa voz de belo acento, manha e safadeza no ponto. Com vocês, Karina Buhr, cantora e compositora da ponte Recife-Olinda-São Paulo. Está com um CD-demo na área e fez um dos melhores shows do Carnaval pernambucano, em uma festa cheia de vozes femininas ditas consagradas. Para ouvi-la na rede, de grátis, é só cutucar neste endereço: myspace.com/karinabuhr. Como diziam aqueles reclames de hotéis das antigas, é luxo, conforto e requinte em ambiente cinco estrelas”, Xico Sá.

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setembro 09, 2011

New Wave Brasileira: Lucy and The Popsonics

Energia nuclear, amores grudentos, a moda do brit-pop, corações desiludidos e até uma música em francês. Os brasilienses do Lucy and the Popsonics conseguiram dar identidade ao primeiro trabalho, se estabelecendo como uma das boas promessas do eletro/rock brasileiro. E o segundo cd já está a caminho, com uma ousada versão de “Refused/Resist”, clássico do Sepultura.

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agosto 20, 2011

Sandino (voz e violão) numa homenagem ao "De Falla"

It's Fuckin' Borin' To Death
(De Falla)

This is the same old story about the same old song
And it could be here, oh yeah
Do you know what happens when i get bored?
Do you wanna kiss devil's ass?
Do you wanna kiss the floor?
Do you know what happens qhen i get bored?
Do you wanna join the dead?
Dou you really wanna get some more?
Know what happens when i get bored?
Do you know what happens when i get bored?

B-b-because i cut off his arms
I cut off his legs
I cut oof his hed n' i gotta do the same for you
I cut oof his steak
I cut off his bones
Chopped off his mind n' i gotta do the same for you
Know what happens when i get bored?
Do you know, know, know what happens when i get bored?

It's my life, it's my gun
This for fightin this for fun
It's my life, it's my gun
This for fightin this for fun

What happens when i get bored?
Oh, don't you know what happens when i get bored?
It's fuckin' borin' to death
Fuckin', borin', it's fuckin' borin' to death


Sandino (voz e violão) Gravado sem pretensão alguma, no velho PC de guerra, numa modesta (e sincera) homenagem a banda De Falla - uma das bandas mais legais do rock brasileiro. Ouçam De Falla!

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julho 21, 2011

Sandino (voz e violão) - "Vida de Operário"

Sandino (voz e violão/incidentais da net). Gravação caseira, no microfone do velho PC - como exercício.
Música da banda punk "Excomungados".

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junho 24, 2011

Rock Brasil: Plebe Rude

Plebe Rude: uma das maiores banda do rock brasileiro
Por Marcio Amorim

Brasília, a capital federal construída sob um olhar futurista para ser a cidade modelo do pais, havia tornado-se para uma grupo de jovens apenas um lugar tedioso. Ainda bem!!! Pois a partir daí estes jovens impulsionados pelo movimento punk e seu lema “do yourselves” passam a fazer sua própria diversão e dão à cidade o título de principal cidade rockeira do pais. De Brasília saem três das principais bandas do rock brasileiro, Capital Inicial, Legião Urbana e Plebe Rude, com diferentes estilos mas com a mesma ideologia tornam o combalido rock dos anos 80 em algo sério com letras abordando temas como a violência policial (Veraneio Vascaína), a ditadura militar (Proteção) e a corrupção (Que Pais É Esse). Porém, das três bandas foi a Plebe Rude a única a se manter no estilo punk durante seus 20 anos de estrada.
Contemporânea do Aborto Elétrico (banda formada pelos irmãos Fé e Flavio Lemos e por Renato Russo), a Plebe formou -se em 1981 quando André Muller (ex-Metrallhaz) e Philippe Seabra (ex-Caos Construtivos) se conheceram dentro de um ônibus. Chamaram Gutje (ex-Blitx 64), para a bateria e vocal e como trio passaram a ensaiar. Logo nos primeiros ensaios constataram que precisam de um vocalista pois Gutje não tinha fôlego para arrebentar na bateria e ainda cantar. Eis que egressa para o vocal Jander Bilapha que costumava sempre acompanhar os ensaios da Plebe. Por um pequeno período a Plebe Rude chegou a contar com duas garotas nos backings vocals, Marta Detefon e Ana Galbinsk, mas devido o sucesso feito a época pela Blitz (“Você Não Soube Me Amar”), que contava com duas backings vocals e para não ter nenhuma futura comparação com a banda carioca, os plebeus resolveram tirar as garotas da banda.
Com apresentações avassaladoras lembrando em muito a banda punk inglesa The Clash, a Plebe Rude chamava muita atenção por onde passava. Tocaram em todas as danceterias importantes do eixo-Rio São Paulo e ainda no legendário Circo Voador. E numa destas apresentações no Circo Voador conheceram Herbert Viana, que haviam “homenageado” na música “Minha Renda”. No principio, o encontro entre os plebeus e o paralama foi tenso, mas logo Herbert sacou todo o inteligente sarcasmo da Plebe Rude e a partir daquele momento tornou-se um dos que mais ajudaram a Plebe a estourar nacionalmente.
O primeiro disco foi gravado em 1985. “O Concreto Já Rachou” é um mini LP de 7 faixas produzido por Herbert Viana. Este disco tornou-se um dos mais importantes da história do rock nacional, trazendo grandes hits como “Proteção”, “Minha Renda” e o hino “Até Quando Esperar”. Com este álbum a Plebe Rude alcança disco de ouro com mais de 200.000 cópias vendidas.
Em 1987 os plebeus entram em estúdio, novamente produzidos por Herbert Viana, e fazem “Nunca Fomos Tão Brasileiros”. Este álbum traz músicas ainda dos tempos áureos de Brasília, e a belíssima balada “A Ida” é escolhida para ser o carro chefe. Mas foi a censura imposta à música “Censura” o grande fato deste disco. O álbum não alcançou a mesma vendagem do primeiro (foram 90.000 cópias). Mesmo assim a Plebe Rude mostrava todo seu vigor e que definitivamente era uma das grandes bandas do rock nacional.
Só que as coisas tomam outro rumo em 1989 quando do lançamento de “Plebe Rude III”, um disco diferente de tudo o que os plebeus tinham feito. Com fortes influencias regionais este álbum mostra a Plebe querendo indicar novos caminhos para o rock nacional. Mas nem fãs nem críticos entenderam muito bem este conceito. Internamente as coisas também não vão bem, Jander deixa a banda e meses depois é a vez de Gutje pedir as contas.
Phillippe Seabra e André Muller ainda lançam em 1992 o disco “Mais Raiva do que Medo” mas já não existia na sua essência a Plebe Rude. Por mais cruel que soasse, a Plebe havia acabado. Em 1994 Philippe e André fazem o último show da banda.
Por cinco anos a Plebe ficou separada, mas os rumores de que seus integrantes pudessem voltar a ativa eram muitos. Em 1997 a EMI edita uma coletânea intitulada “Portofolio” e a tiragem de 5.000 cópias se esgota rapidamente. O público mostrava que gostaria de ver novamente reunida uma das bandas mais contestadoras do país.
E o momento chegou. Em 1999 a Plebe volta com sua formação original para um show histórico no festival Porão do Rock em Brasília, e a gravação de um disco ao vivo.
Em maio de 2000 foi lançado o primeiro registro ao vivo da Plebe Rude. “Enquanto a Treguá Não Vem” traz o melhor da Plebe em uma performance memorável, com a produção de Herbert Viana..Neste álbum, além dos clássicos, os plebeus prestam duas homenagens, uma à banda brasiliense Escola de Escândalo, regravando a música “Luzes”, e à banda punk paulista Cólera tocando “Medo”.
Em 2001 a Plebe Rude comemorou 20 anos de existência. Viva a plebe!!!! Pois o rei está morto!!!


Plebe Rude - "Bravo Mundo Novo" Musikaos Tv Cultura 2000

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junho 16, 2011

Ali Baba e os 40 ladrões
(Sandino)

Nas Arábias, num tempo não tão distante
Foi lá que tudo aconteceu...
Existia um comerciante muito rico
Que fez fortuna como
Atravessador de camelos e óleo diesel
Mil e uma noites durou seu apogeu...

Já não contente com todo seu dinheiro
Quis satisfazer seu ego fariseu
Comprando tudo e todos ao seu redor
Churrasco de gato para alienar
Cerveja barata para embriagar
Um tirano comum, reinado ateu
Cheio de promessas vagas
Falava um monte de absurdos
Prometeu levar água ao deserto
Muitos turistas na pirâmide de Quéops!

Dizia ter a solução...
Mas era Ali Baba e os quarenta ladrões

Velhaco, posava de democrático
Mas no fundo era igual ao Kadafi
Perseguia e prejudicava seus adversários
Pagava propina, fraudava licitação
Só tinha ódio cego no coração
Homem de pouca fé achava-se inabalável
Mas não contava com um antigo provérbio árabe
Que lembra que não há crime perfeito
Nem mal que dure para sempre
Um dia o povo começou a enxergar
Todo abuso, toda farsa, tanta maldade...
E um grito de liberdade se espalhou pela cidade
Foi ai então que ele entrou para a estória...

...Como Ali Baba e os quarenta ladrões
Ali Baba e os quarenta ladrões...


Click
(de boa) e baixe essa música

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março 13, 2011

Parapapapapapá...
(Sandino)

Sigmund Freud
Carl Gustav Jung
O Ego e o Id temperamental

Inconsciente coletivo
Terapia integrativa
Amir Klin motivacional

Transtorno Bipolar
Lacan, Aroldo Rodrigues
Sedativo laboratorial

Divã curioso
Sacana Borderline
Tratamento pra compulsão sexual!!!

Parapapapapapá...

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Sandino Acústico (ao vivo) - "Edmundo não joga mais aqui!"


Sandino (voz e violão) numa composição própria.
Participação: Nikão (contrabaixo) e Marcelezza (Bateria)

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fevereiro 09, 2011

Rock´n Roll com poesia...

Sangue Novo - Los Porongas
(Diogo Soares/João Eduardo/Márcio Magrão/Jorge Anzol)

É do concreto e não do além
O desconserto, o tempo só
Nem todo trato me convém
Ando calado e com vontade de querer
Parar tudo ao meu redor

O tanto certo é quanto tem
Se for discreto é bem melhor
Pior e muito é ficar sem
Contrariado na vontade de querer
Usar tudo ao meu redor

Não percebe o mal
Que a dormência atrai
E a ausência traz
Desconforto igual
Vai comprar o céu
Sem saber voar

Nem se importa mais
Haja tanto faz
Contra o que não tem
Grita por ninguém
Dorme além do bem
Ganha e fica sem
Não se satisfaz
Nem descansa em paz
Quem sabe um sangue novo hoje escorra por aqui…

Morto ele talvez repare
No porão de si e acabe
Desenhando algumas penas
Arcos, ares, outras cenas
Plano aberto prá voar
Nem se importa mais…
Talvez amanhã eu não esteja mais aqui
Amanhã talvez eu não esteja mais aqui

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janeiro 31, 2011

Sobrevivente punk... Joãozinho, mesmo podre chega aos 55 anos

John Lydon completa 55 anos
Original Vírgula
Em 1976, ele se autoproclamava o "anticristo". Hoje, ele é avô, completando nesta segunda (31) 55 anos. Mas quem disse que John Lydon (ex-Johnny Rotten) sossegou o facho? O ícone punk e eterno provocador do rock continua se recusando a suavizar tanto opinião como sarcasmo.
Veja essa entrevista do ano passado para a revista americana Newsweek. Respondendo sobre tudo um pouco, ele mostra mais uma vez que não é de medir palavras: Lady Gaga ("Gosto dela, 'Paparazzi' é uma grande música, tem humor e humanidade"), rap ("começam a ganhar dinheiro e viram produção de Las Vegas"), o movimento conservador americano Tea Party ("deveria se chamar o Tea Party do Chimpanzé") e o musical do Green Day ("quando soube, caí da cadeira de tando dar risada").
Seu nome estará inscrito para sempre na história da música pop: este foi o homem que acendeu o pavio da revolução punk inglesa de 1977. O som cru de sua banda, os Sex Pistols, recolocou o rock no caminho da simplicidade e da subversão. Os ideais punk de deboche e questionamento da ordem vigente, além da noção democrática de que qualquer um pode fazer música (ou um fanzine ou montar um selo etc), marcaram gerações.
Depois dos Sex Pistols, Lydon fundou o PIL (Public Image Limited) e continuou inovando musicalmente. O grupo, que tocou no Brasil em 87 (e depois em 92), foi influência decisiva no rock dos anos 80. O PIL durou de 1978 até 1993. Em 2009, Lydon reiniciou o PIL e desde então excursionou pelos EUA e Europa. Desde o fim dos anos 90, ele também tem realizado apresentações esporádicas dos Sex Pistols.
Parte bufão, parte lenda, Lydon pode (para alguns) ter manchado sua biografia nos últimos anos participando de reality shows, fazendo turnês mercenárias e dando seus chiliques aqui e ali.
Mas seu legado é tão valioso (e seu veneno ainda tão necessário) que ele merece todo nosso respeito e homenagens.

Levar Sid Vicious para os Pistols foi um erro, diz John Lydon
John Lydon afirmou ter se arrependido de ter levado Sid Vicious ao Sex Pistols. Para o vocalista, Vicious mudou sua personalidade depois que entrou para a banda.
"Me desculpe, Deus, pelo dia que trouxe Sid para a banda", comentou Lydon ao jornal The Independent. "O melhor de sua essoa era seu humor, que foi perdido no dia que ele entrou para os Pistols".
O vocalista também afirmou ficar irritado quando vê bandas iniciantes copiando seu estilo. "Fico um pouco irritado porque nunca fiz nada na minha vida que fosse copia de alguém".


Nos vocais do Sex Pistols - Anarchy in the UK Studio Version

Nos vocais do Public Image Ltd.: Careering

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dezembro 17, 2010

+ Noel 100 anos

Noel Rosa: O feitiço que não acabou
Por Maria Clara Lucchetti Bingemer*

Cem anos de Noel, certamente um dos maiores, talvez o maior compositor popular brasileiro. E não saio de meu espanto com duas coisas: a primeira é como uma pessoa que morreu tão jovem - aos 26 anos - conseguiu criar tanta música bonita, até hoje encantando e enfeitiçando ouvidos e corações. A outra é a pouca importância que a mídia dá ou parece dar a esse acontecimento.
Qualquer espirro de um jogador de futebol, de um roqueiro, merece mais espaço que o centenário do genial compositor com pouco queixo, saúde frágil, vida breve, mas muitíssimo e transcendente talento. Autor de peças imortais como: Fita amarela, Feitiço da Vila, Três apitos, O orvalho vem caindo e por aí vai, Noel perenizou Vila Isabel e o Rio de Janeiro em suas canções.
O bairro de Noel, Vila Isabel, tornou-se mitológico e imortalizado devido à lira do compositor. Com sua verve de poeta, Noel disse que ali na Vila, quem era bacharel não tinha medo de bamba. E proclamou que se São Paulo dava café e Minas, leite, o que a Vila tinha de melhor para dar era samba. E como dava!
Tanto samba e de tanto poder sedutor fez o jovem Noel, de família de classe média, estudante do tradicional Colégio São Bento e da Faculdade Nacional de Medicina largar tudo e optar irremissível e apaixonadamente pela boemia. Fumando, bebendo, se apaixonando, namorando mulheres permitidas ou proibidas, Noel varava as noites enchendo de beleza o cancioneiro carioca e brasileiro para todo o sempre.
Noel, na verdade, é cronista de uma época. Época de ouro, de encanto e beleza, durante a qual o Rio de Janeiro era sinônimo de vida agradável, musical, boemia. A capital do amor, certamente. Tanto assim que a discografia de Noel é amor do princípio ao fim.
Amor e boemia. Amor naquela época combinava com luar, samba, violão, noites em claro. Música para celebrar os amores vividos e bebida e mais música para esquecer os amores impossíveis. Evidentemente que em um universo assim não havia lugar para especulações sobre dinheiro. O boêmio é sempre duro e tem que pedir ao garçom, em uma conversa de botequim, para pendurar a conta da média não requentada e do pão bem quente com manteiga à beça que acabou de comer.
Noel dá testemunho dessa época durante a qual o amor era obsessão e enchia a vida inteira, desde a alvorada até o anoitecer, emendando dia com noite e fazendo o amante não ter outro assunto a não ser a amada. A canção Três apitos marca o ritmo do dia da amada que se dirige ao trabalho na fábrica de tecidos. Naquele momento, soa o primeiro apito. No segundo, o poeta pensa na mulher que ama fazendo pano e faz versos para ela junto ao piano. No último, o apito se confunde com a buzina do carro que tenta chamar a atenção daquela que só obedece ao apito de uma chaminé de barro e às ordens do gerente impertinente.
Noel Rosa também é um dos principais compositores brasileiros com verdadeira devoção pela mulher, pelas mulheres em geral, e, sobretudo, por aquelas que lhe convocavam o afeto e o coração. Apesar de casado com Lindaura, são conhecidos os relacionamentos do compositor com outras mulheres, presentes em seus versos e sua vida. A admiração de Noel pela mulher como obra-prima da criação assume proporções enormes, a ponto de fazer pensar analogicamente no discurso dos escritos de cavalaria, quando os guerreiros lutavam por Deus, pelo Rei e pela amada de seus pensamentos.
Talvez a maior comprovação dessa fervente admiração de Noel pelas mulheres esteja em um de seus principais sambas, o belíssimo Fita Amarela, onde o poeta deseja que em seu enterro, "a mulata sapateie sobre o seu caixão ". Prefere isso a choros e velas de gente hipócrita que o fez sofrer em vida e agora finge que lamenta compungida sua perda.
Não tinha muitas ilusões sobre a condição humana, o sensível Noel, de quem a tuberculose nos privou aos 26 anos, após ter composto mais de 300 canções que até hoje nos enfeitiçam e deslumbram com sua beleza. Certamente daria um sorriso de canto de boca ao constatar que se não fosse o empenho de Martinho da Vila, seu centenário passaria em branco até para a escola de samba do bairro que ele imortalizou.

Graças a Deus a autoridade de Martinho da Vila se impôs e o GRES Unidos de Vila Isabel adotou como enredo a vida de Noel Rosa, com o samba intitulado Noel: A Presença do "Poeta da Vila", de autoria do próprio Martinho. O desfile da Unidos de Vila Isabel se deu na segunda-feira de carnaval, no dia 15 de fevereiro deste ano. Quinta a desfilar, recebeu a quarta colocação.
Muito pouco para Noel. Mas para nós, que amamos a música, a beleza e o Rio de Janeiro, fica seu legado inesquecível. O feitiço de seu talento que não morreu. Diante de sua partida, só nos resta cantar, saudosos, com Silvio Caldas e Sebastião Fonseca, a canção-elegia.
VIOLÕES EM FUNERAL
VILA ISABEL VESTE LUTO,
PELAS ESQUINAS ESCUTO,
VIOLÕES EM FUNERAL.
CHORAM BORDÕES, CHORAM PRIMAS,
SOLUÇAM TODAS AS RIMAS,
NUMA SAUDADE IMORTAL.
ENTRE AS NUVENS ESCONDIDA,
COMO DE CREPE VESTIDA,
A LUA FICA A CHORAR.
E O PRANTO QUE A LUA CHORA,
GOTEJA, GOTEJA AGORA,
NOS OITIS DO BOULEVARD.
ADEUS CIGARRA VADIA,
QUE MESMO EM TUA AGONIA,
CANTAVAS PARA MORRER.
TU VIVERÁS NA SAUDADE,
DA TUA GRANDE CIDADE,
QUE NÃO TE HÁ DE ESQUECER.
ADEUS POETA DO POVO,
QUE RESSUSCITAS DE NOVO,
QUANDO NA MORTE DESCAMBAS.
SINHÔ, DE PELE MAIS CLARA,
NO QUAL O SENHOR ENCARNARA,
A ALMA SONORA DOS SAMBAS.
MEU VIOLÃO CHORA TANTO
SOLUÇOS E MUITO PRANTO
SOBRE O CAIXÃO DE NOEL
ESTÁCIO, MATRIZ E SALGUEIRO]
TODO O RIO DE JANEIRO CONSOLA VILA ISABEL.
[Autora de "A Argila e o espírito - ensaios sobre ética, mística e poética" (Ed. Garamond), entre outros livros. (wwwusers.rdc.puc-rio.br/agape)
Copyright 2010 - MARIA CLARA LUCCHETTI BINGEMER - Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização. Contato - MHPAL - Agência Literária (mhpal@terra.com.br)].

* Teóloga, professora e decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio

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outubro 05, 2010

Sandino - "Vida de Operário"

Sandino (voz e violão/incidentais da net). Gravação caseira, no microfone do velho PC - como exercício.
Música da banda punk "Excomungados".

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agosto 17, 2010

Track´s caseiros...

Sandino (voz e violão/incidentais da net). Gravação caseira, no microfone do velho PC - numa pequena/singela homenagem aos Mutantes! Composição: - Jorge Ben Jor

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julho 30, 2010

New Wave Brasileira: Lucy and The Popsonics

Energia nuclear, amores grudentos, a moda do brit-pop, corações desiludidos e até uma música em francês. Os brasilienses do Lucy and the Popsonics conseguiram dar identidade ao primeiro trabalho, se estabelecendo como uma das boas promessas do eletro/rock brasileiro. E o segundo cd já está a caminho, com uma ousada versão de “Refused/Resist”, clássico do Sepultura.

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junho 12, 2010

Pausa no futebol para uma versãozinha...

Pálidos Olhos Azuis (Pale Blue Eyes)
(Lou Reed - Versão Sandino)

Às vezes me sinto tão leve
Às vezes me sinto tão down
Às vezes me sinto tão leve
Mas quase sempre você me deixa mal
É você quem me deixa mal

Eu insisto, em seus pálidos olhos azuis
Eu persisto, em seus pálidos olhos azuis

Vamos fugir para o alto da montanha
Podemos morar numa cabana
Penso em você em quase tudo
Você já foi minha, mas não está aqui
Foi minha, mas não está mais aqui

Eu insisto, em seus pálidos olhos azuis
Eu persisto, em seus pálidos olhos azuis

Se pudesse respirar um ar mais puro
Às vezes vejo coisas estranhas
Eu vejo você no meu espelho
Aqui na frente, brilhando...
Dançando na frente do espelho

Eu insisto, em seus pálidos olhos azuis
Eu persisto, em seus pálidos olhos azuis

É legal você não ligar pra dinheiro
Só que também não sabe o que quer
Gosta de contrariar e estriguinar
Se está calor você sente frio
Se é pra descer, você quer voar

Eu insisto, em seus pálidos olhos azuis
Eu persisto, em seus pálidos olhos azuis

Foi muito bom o que rolou ontem à tarde
E eu faria tudo de novo
O fato de ser casada
Não impede você de ser amada
Baby...estamos presos num delicioso pecado

Toca o barco, pálidos olhos azuis
Enfeitiçado nos seus lindos olhos azuis

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maio 26, 2010

Nasi - Rockixe (DVD Oficial "Vivo na Cena")

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maio 25, 2010

AO VIVO: Programa "A Canção no Tempo"

Na quinta passada, estive participando do programa “A Canção no Tempo” - que vai ar todas as quintas-feiras pela Rádio Estância. O programa é comandado pelo músico e camarada Rovilson “Nikão” Junior e destaca todos os gêneros musicais. Da moda de viola ao punk, o programa promove uma vasta e grata salada musical sob o olhar atento do apresentador. Na oportunidade, pude mostrar músicas dos quatro álbuns e também atendendo a pedidos fiz algumas releituras ao vivo (Lou Reed, Ira!, Replicantes...). Curti bastante, em especial pela qualidade das perguntas e interação dos ouvintes (pediram até musicas do Rei). Obrigado Nikão pela oportunidade e estamos ai mandando brasa, quer queiram, quer tentem censurar (rs) !!!!

S5032786.jpg
Programa "A Canção no Tempo": comandado pelo músico Nikão

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maio 07, 2010

Noel Rosa: 100 anos

Morto pela tuberculose aos 26 anos, Noel Rosa passou rápido pela vida, mas deixou uma extensa obra que redefiniu os rumos do samba no Rio de Janeiro e, por que não dizer, da música popular brasileira. Primeiro compositor branco de classe média a fazer parcerias com compositores negros que viviam nos morros ou bairros mais pobres da cidade, Noel foi pioneiro ao realizar a agora tão em voga “conexão entre o morro e o asfalto”.
O músico nascido em 1910 no bairro de Vila Isabel contribuiu, na riqueza de seu repertório e na irreverência de sua poesia, para criar a imagem de uma certa malandragem carioca ainda hoje cultivada em muitos bares e esquinas da cidade.
Mesmo não sendo lembrado à altura de sua obra, Noel Rosa não se enquadra no time dos sambistas esquecidos pelo povo. Em comemoração ao seu centenário de nascimento, Noel foi enredo da Unidos de Vila Isabel no Carnaval deste ano. A escola do bairro do poeta chegou em quarto lugar, mas levantou a avenida com um samba composto por outro mestre, Martinho da Vila, que também teve a ideia do enredo: “Foi muito bom ver como a comunidade se identifica com a figura do Noel. Foi o desfile mais importante da minha vida”, disse Martinho.
Biógrafo de Noel Rosa e morador de Vila Isabel, o jornalista João Máximo lembra que houve uma época em que Noel andou esquecido: “Quando cheguei à Vila Isabel, em 1942, falava-se muito em Noel Rosa. Mas não se conhecia muito a obra dele, era apenas um nome ao qual o bairro estava definitivamente ligado. Contavam-se muitas histórias, algumas forjadas apenas na imaginação do povo. Existia mais o mito do que o compositor, que a gente praticamente não conhecia”.
A redescoberta da obra de Noel Rosa aconteceu anos depois de sua morte, conta Máximo: “Em dezembro de 1950 foi lançado pela Aracy de Almeida um álbum com três discos só com músicas do Noel que foi altamente revelador para toda uma geração, não apenas da Vila Isabel, mas de todo o Rio de Janeiro. A partir daí, ele foi sendo permanentemente descoberto ou redescoberto”, diz.
Na análise de Ricardo Cravo Albin, autor do Dicionário da Música Popular Brasileira, Noel era e continua sendo moderno: “O Noel Rosa foi, entre outras coisas, um pioneiro na articulação poética de sua obra literária a favor e dentro do samba. Antes do Noel, a poesia era bastante empolada, com versos dodecassilábicos. Ele, acho que até intuitivamente, absorveu a Semana de Arte Moderna em sua obra fazendo uma música mais despojada, fazendo versos simplificados e comentando o cotidiano, o que eram cânones da Semana de Arte Moderna. Isso permitiu uma obra revolucionária em termos de imagens poéticas”.
Segundo Máximo, o fato de Noel Rosa ter surgido na década de 1930, auge da era de ouro do rádio, reforçou o potencial transformador de sua música: “Noel promoveu uma inovação ou renovação da lírica da música popular, principalmente em relação à canção romântica. Antes de Noel, a canção de amor no Brasil era muito rebuscada. Tentava ser sofisticada, mas era uma letra parnasiana e cheia de metáforas e simbologias”.
Máximo explica como se deu o divisor de águas: “Havia um outro tipo de letra em música popular, seu compositor mais expressivo era Sinhô, mas elas eram muito mais carnavalescas, anedóticas, críticas, engraçadas, tratando a mulher sem aquele endeusamento das velhas modinhas. Mas isso acontecia quase exclusivamente no Carnaval. O Noel chega com uma poética completamente diferente, mostrando que durante todo o ano era possível fazer música romântica, para mulher, com esse sentido mais malandro, mais moleque e engraçado. Tudo isso está na música que ele fazia sempre, e não apenas no Carnaval. Além disso, ele era um versejador muito feliz, com ideias geniais”.

Morro e asfalto
Outro aspecto revolucionário da trajetória artística de Noel foi a aproximação entre o morro e o asfalto. Mesmo reconhecendo o pioneirismo de Francisco Alves, cantor de grande sucesso que foi o primeiro a gravar os sambistas negros, Máximo ressalta que Noel foi o primeiro a realmente compor canções em parceria com sambistas do morro. “Noel é o primeiro compositor branco, de classe média e com passagem pela faculdade, ainda que rápida (cursou seis meses de Medicina), que se tornou parceiro de mais de dez desses compositores. Não existia esse intercâmbio social e racial. Ele foi parceiro de Cartola, Ismael Silva, Bide, Marçal, Heitor dos Prazeres, grandes compositores que viviam isolados em seus nichos.”
O jornalista observa que Noel foi uma alternativa estética ao samba do Estácio, mais marcado, feito para os desfiles desde que a polícia começou a tolerar os blocos carnavalescos na década de 20. “Também com esses contatos, ele muda completamente e rompe com aquela tradição meio nordestina, caipira, do Bando dos Tangarás, onde começou”.
Mesmo nutrindo indisfarçável complexo devido a um defeito facial provocado pelo fórceps no seu nascimento, Noel Rosa teve algumas namoradas, a maioria colegas de copo e de samba nos bares de Vila Isabel. Seu gosto pela vida boêmia e pelo cigarro, aliado a uma saúde frágil e a um corpo franzino, favoreceu o desenvolvimento da tuberculose que o matou. “O Noel era um malandro de classe média intelectualizado. Ele abandonou a Medicina para se dedicar à música e à boemia e, digamos, à dissipação que o fez falecer antes dos 27 anos. Esse foi um preço muito alto pago por ele. Mas, de qualquer maneira, por conta dessa vida boêmia ele construiu todo um processo de inspiração que ficou imortal”, avalia Ricardo Cravo Albin.
João Máximo também cita o apreço de Noel por uma parte do submundo carioca da época: “Tem um samba chamado Mulato Bamba, em que ele trata o malandro com muita simpatia. A polícia da época era intolerante com os homens e mulheres da madrugada que andavam pela Lapa, e o Noel Rosa, ao contrário, via nessa turma pequenos heróis do cotidiano carioca”.
O biógrafo ressalta, no entanto, a famosa implicância com o malandro “do mal”, os bandidos da época: “O malandro, na época do Noel, era um personagem muito curioso. Ele vivia de ‘expedientes’, como se dizia naquela época, que eram geralmente o jogo, a mulher que ele explorava. Os mais celerados, digamos assim, vendiam segurança para os moradores dos bairros. Não tinham nada a ver com os bandidos cariocas da época – Miguelzinho, Camisa Preta, Joãozinho, Edgar –, que eram famosos no Rio de Janeiro e tiveram problemas sérios com a polícia. Não eram esses que fascinavam o Noel. Quem o fascinava era o cara sagaz, que sabia contornar situações difíceis. Ele dizia em um de seus sambas que ‘quem faz acordo não tem inimigo’”.
Essa “briga de malandros” esteve na origem da famosa polêmica com o compositor Wilson Batista, que rendeu sambas lindos de ambas as partes, como lembra Cravo Albin, citando alguns dos muitos versos antológicos do poeta da Vila: “Deixa de arrastar o tamanco/pois tamanco nunca foi sandália/tira do pescoço o lenço branco/e joga fora essa navalha que só te atrapalha”. Esse era Noel. (Fonte: Rede Brasil Atual)

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Noel revolucionário: aproximação entre o morro e o asfalto

Posted by Sandino at 01:09 PM | Comments (0)

abril 03, 2010

Sandino (voz e violão) numa homenagem a banda "Tianastácia"

O Vazio Cego Do Medo Da Luz Do Lado Escuro
(Maurinho Nastácia)

Deitado num quarto escuro
Uma vela me é tudo
Uma luz ilumina meu rosto
Deitado num quarto escuro

As cinzas do meu vício voam
Ele se queima numa poça d'água
No meio de uma chuva ácida,
As cinzas do meu vício voam

Bem vindo à sua casa
Não me lembro da última vez
Você nunca mais voltou aqui
Bem vindo à sua casa
Vem vindo à sua casa
Outra vez


Sandino (voz e violão) Gravado sem pretensão alguma, no velho PC de guerra, numa modesta (e sincera) homenagem a banda Tianastácia - uma das bandas mais legais do rock brasileiro. Ouçam Tianastácia!

Posted by Sandino at 04:02 PM | Comments (0)

abril 02, 2010

Sandino (voz e violão) numa homenagem ao "De Falla"

It's Fuckin' Borin' To Death
(De Falla)

This is the same old story about the same old song
And it could be here, oh yeah
Do you know what happens when i get bored?
Do you wanna kiss devil's ass?
Do you wanna kiss the floor?
Do you know what happens qhen i get bored?
Do you wanna join the dead?
Dou you really wanna get some more?
Know what happens when i get bored?
Do you know what happens when i get bored?

B-b-because i cut off his arms
I cut off his legs
I cut oof his hed n' i gotta do the same for you
I cut oof his steak
I cut off his bones
Chopped off his mind n' i gotta do the same for you
Know what happens when i get bored?
Do you know, know, know what happens when i get bored?

It's my life, it's my gun
This for fightin this for fun
It's my life, it's my gun
This for fightin this for fun

What happens when i get bored?
Oh, don't you know what happens when i get bored?
It's fuckin' borin' to death
Fuckin', borin', it's fuckin' borin' to death


Sandino (voz e violão) Gravado sem pretensão alguma, no velho PC de guerra, numa modesta (e sincera) homenagem a banda De Falla - uma das bandas mais legais do rock brasileiro. Ouçam De Falla!

Posted by Sandino at 09:02 PM | Comments (2)

março 17, 2010

Punk e new wave com banquinho e violão

A banda Nouvelle Vague fará três apresentações no Brasil, sendo duas no final de abril e uma começo de maio. O projeto criado em 2003 pelos músicos Marc Collin e Olivier Libaux aproxima o som energético e agressivo do punk e new wave da suavidade da bossa nova e do jazz, e cria híbridos que à primeira audição desconcertam por sua estranha beleza.
Logo na estréia, a banda apostou em formações de sucesso dos anos 70 e 80 e ingeriu influências da bossa nova. Essa premissa deu origem à releitura de músicas que muitos conhecem - como as de Dead Kennedys, Depeche Mode, The Cure, Joy Division e The Clash - só que com outra sonoridade, muito mais suave e boa o suficiente para prender os ouvintes ao fone.
Não é por acaso que a banda tomou seu nome do movimento de cinema francês Nouvelle Vague, dos anos 60. Contemporâneo da bossa nova, diversos cineastas desse grupo utilizaram a música brasileira como trilha de seus filmes. Além disso, o nome do movimento, que ao pé da letra quer dizer "nova onda", além de ser tradução literal de "new wave" virou também sinônimo de bossa nova na França.
O grupo Nouvelle Vague certamente é um dos mais criativos que surgiram nos últimos tempos. Vale a dica!

Posted by Sandino at 12:55 PM | Comments (1)

março 12, 2010

GANHADORES DA "PROMOÇÃO"

Um salve a todos que participaram da promoçãozinha! (parece que o pessoal curte mesmo uma promoção/liquidação) No total foram 28 e-mails recebidos. A regra era bem clara (mais clara que campeonato por pontos corridos). Não tem chuncho nem treta, os cinco primeiros e-mails levam o souvenir sandinista. Eis os ganhadores 1- Lúcia (Itapira/SP), 2- Renato (Jacutinga/MG), 3- Carolina (Poços de Caldas/MG), 4- Renan (Ouro Fino/MG) e 5- Serena (Baltimore/EUA).
Fiquei muito feliz em registrar algumas participações, em especial de Mônica Stateri de Aparecida do Taboado/ MS (uma grande amiga de adolescência!) e também do músico e amigo, Lourenço Netto (ouçam o trabalho dele no Youtube! O cara manda bem demais, não por acaso fiz uma homenagem a ele e sua trupe com a modesta regravação de Zé Luiz/Humano Invisível). Aos dois, prometo que quando sobrar um tempo (ando corrido demais!) vou fazer uma caixa especial! Hasta!

Posted by Sandino at 12:51 PM | Comments (0)

março 10, 2010

PROMOÇÃO!!! Caixa de CDs do Sandino

Olá amigos... Em 2010, a meta é concretizar o projeto de um DVD - com boa produção, edição e participações especiais. Falta captar mais recursos, finalizar arranjos... A gravação está programada para maio e o lançamento para agosto/setembro!
Para encerrar o “ciclo caseiro de gravações no home studio sandinista”, produzi uma caixa de CDs. A caixa não está à venda e o objetivo é presentear os amigos e visitantes do blog. No total foram feitas cinco caixas (graças à nova impressora que ganhei foi fiz até “capinha e selo”. Viva a tecnologia!. Disco era voador e CD´s é pirata!). Cada caixa contém seis CDs totalizando 89 faixas que foram acumuladas nos últimos quatro anos. Os CDs foram intitulados como: AS MÚSICAS QUE FIZ (só músicas autorais, com três inéditas “O encontro secreto de Sandino e Somoza em Wall Street”, “Pra não dizer que não encenei Shakespeare” e “Es(trume)” um samba-esquema-noise instrumental. AOS VIVOS (gravações de shows e participações em festivais). ALTERNATIVO BRASIL (releituras e homenagens à diversas bandas, entre elas Sexo Explícito, Gueto, Fellini, Finis Africae, De Falla, Picassos Falsos... além da gravação de “Humano Invisível” do amigo Lourenço Neto e sua trupe do Mundo Extra-físico. INTERNACIONAL (tem músicas dos ótimos argentinos do El Mato A Un Policia Motorizado, The Stone Roses, The Stooges, The Clash, The Jesus and Mary Chain, Sonic Youth… OS SANDINISTAS TAMBÉM AMAM MEU AMOR (canções pra namorar, sorrir e sofrer...rs... canções e baladas de Cazuza, Gang 90, Wander Wildner, Noel Rosa... POPULAR (sucessos que ficam impregnados no nosso subconsciente, entre eles clássicos do Nenhum de Nós, Kiko Zambianchi, Ângelo Máximo, Odair José, Silvio Brito, Suzanne Vega...) Abaixo, tem alguns links para os vídeos no Youtube - é só clicar.
Para celebrar o “lançamento” vou destinar cinco caixas para aos visitantes. A regra é simples: os cinco primeiros e-mails (contendo endereço para o envio) ganham à caixa de CDs (frete grátis!). Se você se interessou, mande um e-mail para sandinorubro@hotmail.com Detalhe: deu muito trampo fazer a caixa...não tem chororó, nem tão pouco “quando vi já era”...são cinco mesmo!!! Hasta!

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AS MÚSICAS QUE FIZ
1-Edmundo não joga mais aqui! (Sandino) 2-Ditadores, Putas e Doutores (Sandino)3-Duas Américas (Sandino e Rodrigo Alves) 4-Sujeito Homem (Sandino) 5-Pandemia (Sandino) 6-O Adventista (Camisa de Vênus - “versão update” Sandino) 7-Pra não dizer que não encenei Shakespeare (Sandino) 8-A cura de Schopenhauer (Sandino) 9-O encontro secreto de Sandino e Somoza em Wall Street (Sandino) 10-Balada de Sucesso (Sandino) 11-Es(trume) (Sandino) 12-Bye Bye Bush (Sandino) 13-Na merda somos iguais (Sandino) 14-Cadê Minha Mente? (The Pixies - versão Sandino)

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AOS VIVOS
1-O Concreto já Rachou (Plebe Rude) 2-Me Perco nesse Tempo (As Mercenárias) 3-Ditadores, Putas e Doutores (Sandino) 4-Edmundo Não Joga Mais Aqui!(Sandino) 5-Duas Américas (Sandino e Rodrigo Alves) 6-O Adventista (Camisa de Vênus /“versão update” Sandino) 7- Pandemia (Sandino) 8-Sandina (Os Replicantes) 9- No Fun (The Stooges) 10-Police in My Back (The Clash) 11-Terapêutica do Grito (Tim Maia) 12-Ponta de Lança Africano-Umbabarauma (Jorge Ben) 13-Cadê Minha Mente? (The Pixies-versão Sandino)14-Outono (Violeta de Outono)

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ALTERNATIVO BRASIL
1-A Obra (Sexo Explícito) 2-Uma Estória (Gueto) 3-História do Fogo (Fellini) 4-Círculos (Finis Africae) 5-Nada (Fellini) 6-Pai (Fellini) 7-Zé Luiz/Humano Invisível (Lourenço Netto e o Mundo Extra-físico) 8-A Face de Deus (Inocentes) 9-São Paulo (365) 10-Aqui e Agora (Violeta de Outono) 11-Dia 36 (Os Mutantes) 12-Bolero (Picassos Falsos) 13-It's Fuckin' Borin' To Death (De Falla) 14-Rio de Janeiro (Picassos Falsos) 15- O homem que não vendeu sua alma (Picassos Falsos)16-Receitas para se fazer um herói (Ira!) 17-Inocente Flor (Hojerizah) 18-O Eleito (Lobão) 19-O Vazio Cego Do Medo Da Luz Do Lado Escuro (Tianastácia)

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INTERNACIONAL
1-Grândola Vila Morena (Zeca Afonso) 2-Guitarra Comunista (El Mato A Un Policia Motorizado) 3-El día del huracán (El Mato A Un Policia Motorizado) 4-24 Hours (Joy Division) 5- I Am The Resurrection (The Stone Roses) 6-1969 (The Stooges) 7-Mustapha Dance (The Clash) 8-Cecilia Ann (The Pixies) 9-The Killing Moon (Echo & The Bunnymen)10-Pop Song 89 (REM) 11-Darklands (The Jesus and Mary Chain) 12-Schizophrenia (Sonic Youth) 13-Tomorrow Never Knows (The Beatles)14-Walk On The Wild Side(Lou Reed)

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OS SANDINISTAS TAMBÉM AMAM MEU AMOR
1-Argentina travessa com Chile (Sandino) 2-Eu E Minha Ex (Júpiter Maçã) 3-Lágrimas Imóveis (Metrô) 4-Armadilha (Finis Africae) 5-O nosso amor a gente inventa (Cazuza) 6-Conto de Fraldas (Tom Zé) 7-Amor de Muito (Chico Science & Nação Zumbi) 8-Novo Mundo (Picassos Falsos) 9-Telefone (Gang 90) 10-A Orelha de Eurídice (Cazuza) 11-Eu Tenho Uma Camiseta Escrita Eu Te Amo (Wander Wildner)12-Por Amor (Zé Rodrix) 13-Acredito no Amor (Nasi)14-Último Desejo (Noel Rosa)

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POPULAR
1-Múmias (Biquini Cavadão) 2-Sobre o Tempo (Nenhum de Nós) 3-Quadro Vivo (Kiko Zambianchi) 4-Domingo Feliz (Ângelo Máximo) 5-A Noite Mais Linda do Mundo (Odair José)6-Dá o Seu Coração (Naim) 7-Tá Todo Mundo Louco (Silvio Brito) 8-A Carta (Erasmo Carlos) 9-Todos estão surdos (Roberto Carlos) 10-Meu Mundo e Nada Mais (Guilherme Arantes) 11-Admirável Gado Novo (Zé Ramalho)12-Don't You Forget About Me (Simple Minds) 13-Ordinary World (Duran Duran)14-Luka (Suzanne Vega)

Posted by Sandino at 02:54 PM | Comments (7)

março 06, 2010

Rock Argentino: El mató a un policía motorizado

Formada em Mar del Plata, a banda “El mató a un policía motorizado” já acumula 3 discos e está começando a ganhar projeção além das fronteiras da Argentina. Seu terceiro disco, “Dia de los muertos”, é muito bom, do início ao fim.
A banda canta a vida, dos amigos, das viagens, dos sonhos efemeros de riquezas infinitas, do punk espacial, de meninas que gostam de “viajar”, das imagens de um mundo melhor. Estilo indie rock que incomoda, é elegante e repleto de estradas metálicas da mente humana. Entre as influências da banda estão os Ramones, Velvet Underground, Pixies, Jesus and Mary Chain, Sonic Youth, AC-DC, Embajada Boliviana, 2 Minutos, Dean Martin, Yo La Tengo, Weezer, Stone Roses, Metallica, Stereolab, Grupo Mazinger e The Beach Boys. Se liga nesse som!

Posted by Sandino at 02:10 PM | Comments (0)

fevereiro 28, 2010

MC5: aumenta que isso aí é mais do Rock and Roll

Formada em 1964 na cidade de Detroit por Wayne Kramer (guitarra), Pat Burrows (baixo), Rob Tyner (vocais), Bob Gaspar (bateria) e Fred "Sonic" Smith (guitarra), a banda MC5, foi precursora do garage rock e uma das primeiras a fundir a agressividade musical com idéias políticas.
O grupo iniciou suas atividades em 1964, tocando na escola e em festas, com o nome Motor City Five. O primeiro álbum do MC5, o clássico Kick Out the Jams, foi gravado ao vivo no Grande Ballroon, em Detroit, nos dias 30 e 31 de outubro de 1968. A banda celebrava a trindade sexo, drogas e rock and roll e seus shows eram totalmente incendiários, oferecendo uma resposta ao paz e amor dos hippies. No começo dos anos 2000 os remanescentes do grupo voltaram a se apresentar sob o nome de MC5 em São Paulo. Os MC5 ficam na história como um das bandas que mais influenciou a música punk,grunge, hard rock e o power pop. Obrigatório!

Posted by Sandino at 12:54 PM | Comments (0)

fevereiro 26, 2010

Sandino Acústico (ao vivo) - "Ditadores, Putas e Doutores"

Sandino (voz e violão) numa composição própria.
Ao vivo na "Festa Rock - Jacutinga-MG 20/12/09.
Participação: Nikão (contrabaixo) e Marcelezza (Bateria)

Ditadores, putas e doutores

(Sandino)

Eu
não teria dito tudo que disse
se soubesse quem ditaria as regras
seriam os extraditados
ditas como os extraditadores!

Eu
não teria pichado aquele muro
se soubesse que meus versos
acabariam o inverso do que foi
dito pro povo!

Eu
jamais teria comido ela de novo
se soubesse que tomada
nunca foi e será
focinho de porco!

Posted by Sandino at 06:04 PM | Comments (2)

Sandino Acústico (ao vivo) - "Edmundo não joga mais aqui"


Sandino (voz e violão) numa composição própria.
Ao vivo na "Festa Rock - Jacutinga-MG 20/12/09.
Participação: Nikão (contrabaixo) e Marcelezza (Bateria)

Edmundo não joga mais aqui
(Sandino)

Eu preciso de um bom procurador
Pra vender o meu passe para o exterior
Vou jogar na Liga dos Campeões
Vender cerveja amarga e televisor

Eu preciso de um assessor de imprensa
Pra saber o que falar na hora da encrenca
Domingo eu vou na mesa redonda
Agradecer o professor e expor meu patrocinador

Edmundo... não joga mais aqui!
Edmundo... não joga mais aqui!

Vou fazer pré-temporada no Japão
Vai ter bola com a minha cara no Paquistão
Eu vou rachar o carro da Toyota
Rende mais a imagem de patriota

Posted by Sandino at 05:30 PM | Comments (1)

fevereiro 13, 2010

A 1ª de 100

Logo mais a noite, a Gaviões da Fiel fará a primeira grande homenagem ao centenário do Corinthians. Penso que não é preciso fazer parte de uma facção de torcida para ser um torcedor, porém sempre fui adepto a proposta de “organização” e “grupo” (quem agrega fortalece!). Mas essa é uma outra discussão...
Guardada a sete chaves, a homenagem deve ir além da paixão do torcedor, com atenção a arte e técnica. “Além de contar a história do Corinthians, vamos falar da ligação do time com a torcida, para que todos os torcedores se vejam na avenida”, explica Igor Carneiro, diretor de carnaval da escola.
Segundo o diretor, a escola, que deve levar ao Anhembi de 3,8 mil a 4 mil integrantes, teve de ser mais rigorosa nas participações. "Como é um ano especial, dava para ter mais de 10 mil pessoas desfilando. Mas daí não íamos conseguir apresentar um desfile dentro do tempo", afirma.
Carneiro explica também que o desfile irá abordar a história do Corinthians e citar eventos marcantes extra-campo, como a Semana de Arte Moderna de 1922 (ano em que o Corinthians conquistou o Campeonato Paulista que ficou conhecido por ser o do centenário da Independência do Brasil), a ligação do clube com a fé e com a democracia (representado pelo movimento da Democracia Corintiana de 1982 e 1983, quando o vitorioso time liderado por atletas como Sócrates, Wladimir e Casagrande se destacou também por defender a volta das eleições diretas e da democracia no País nos derradeiros anos de Regime Militar).
Também serão lembrados no desfile grandes conquistas da história do clube, como a Invasão do Maracanã (1976, o maior movimento de torcedores de um clube a outra cidade para acompanhar uma partida), a conquista do Campeonato Paulista de 1977 (que encerrou um jejum de 23 anos sem títulos) e o retorno à elite do futebol brasileiro, em 2008.
Para conquistar o quinto título do carnaval paulista (a escola ganhou em 1995, 1999, 2002 e 2003), a Gaviões investiu em torno de R$ 2,5 milhões no desfile. O Corinthians ajudou a escola ao destinar para o desfile parte da renda da partida contra o Flamengo, na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado.
Destaques
Entre os destaques do desfile da Gaviões estão ex-jogadores que marcaram época na história do clube, como Sócrates, Wladimir, Neto e o ex-goleiro Ronaldo. Do atual time, garantiram presença 11 jogadores, mas até agora não há nenhuma confirmação sobre a presença do atacante Ronaldo. Escolhido como "senhor centenário" pelo Corinthians, o ex-jogador do clube Marcelinho Carioca foi convidado, mas não deve participar do desfile.
Fundada em 1975, a Gaviões começou a desfilar como bloco. A escola tem 4 títulos no grupo especial.

"Corinthians... Minha Vida, Minha História, Meu Amor"
(Luciano Costa, Araken Quedas, Flávio Rocha, Gustavo Henrique e Junior Fionda)

Corinthians é o meu amor
Seu manto é raça e tradição
Eu bato no peito e digo pro mundo
O meu orgulho de ser Gavião

É mais que um caso de amor
Na alegria ou na dor, religião
Um sentimento que invade
A alma e não tem explicação
Nasceu da humildade, a união
De um "Bom Retiro", a inspiração
Do povo a fé para lutar
Hei de cantar
Daria a vida a você timão
Manter acesa a luz do lampião
Pra te eternizar

A bandeira a tremular
Na loucura da arquibancada
Eu sou Gavião, sou superação
Corrente forte que jamais será quebrada

Derrubou barreiras, questionou
E quem diria?
Surgiu no futebol um ideal, democracia
Explode num grito de gol
Não posso conter a emoção
Cem anos dentro do meu coração
Eu sou a garra de uma nação
Trago o sonho de ser campeão
De Jorge a força que vem lá do céu
A ti serei Fiel

Samba-enredo: Corinthians... Minha Vida, Minha História, Meu Amor
Intérprete: Ernesto Teixeira
Presidente da escola: Eduardo Fontes
Carnavalesco: Zilkson Reis
Mestre-sala e porta-bandeira: Bozó e Gi
Rainha de Bateria: Tati Minerato
Alas: 26
Componentes: 3500
Carros Alegóricos: 5

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Já incluso na história do Corinthians, Ronaldo esteve prestigiando os ensaios e será um dos destaques do desfile

Posted by Sandino at 05:12 PM | Comments (0)

dezembro 30, 2009

Sandino Acústico (ao vivo) na "Festa Rock"

Ditadores, Putas e Doutores (Sandino)
Sandino: (voz e violão)
Nikão (baixo)
Marcelo (bateria)

Edmundo não joga mais aqui! (Sandino)
Sandino: (voz e violão)
Nikão (baixo)
Marcelo (bateria)

Terapêutica do Grito (Tim Maia - versão Sandino)
Sandino: (voz e violão)
Nikão (baixo)
Marcelo (bateria)

Posted by Sandino at 09:53 PM | Comments (2)

dezembro 29, 2009

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No dia 20 de dezembro de 2009, a sede do jornal Imprensa de Jacutinga foi palco da “Festa Rock” - evento que reuniu bandas da cidade Jacutinga (MG), Ouro Fino (MG), Serra Negra (SP) e convidados. No total, oito grupos dos mais diversos estilos participaram da festa: Black Flame, Hora da Siesta, Star Rats, Síndrome, Sandino, Flor de Lotus, Acoustic and Beer e Jaquetas Vermelhas. O evento idealizado pelo músico Rovílson (Nikão) Batista contou com a presença de aproximadamente 250 pessoas, reunindo diversas gerações e arrecadando alimentos para a Casa da Criança. Um painel foi criado especialmente para a festa pelo artista plástico Natal Amaral - onde homenageia o Rock'n Roll. No final da maratona musical, o sentimento era unânime: o rock segue vivo e outros encontros certamente irão pintar em 2010. Veja a seguir diversas fotos.

NOTA DO SANDINO – Uma pá de gente mandou fotos, inclusive um salve especial a fotógrafa profissional Nivea Dias, de boa ela fez diversas fotos. Não foi possível legendar todas as fotos porque não conheço todo mundo (nem mesmo eu sei quem sou). Quem souber os nomes deixe um post. Tipo: foto tal é fulano, cicrano, beltrano... Hasta 2010!

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Posted by Sandino at 09:03 PM | Comments (3)

dezembro 21, 2009

Parapapapapapá...
(Sandino)

Sigmund Freud
Carl Gustav Jung
O Ego e o Id temperamental

Inconsciente coletivo
Terapia integrativa
Amir Klin motivacional

Transtorno Bipolar
Lacan, Aroldo Rodrigues
Sedativo laboratorial

Divã curioso
Sacana Borderline
Tratamento pra compulsão sexual

Eu vou chamar o psiquiatra...
Tim Maia!!!
Parapapapapapá...

Posted by Sandino at 09:28 PM | Comments (0)

dezembro 12, 2009

Pra fechar o ano...

Para fechar o ano, nada melhor do que um festival (idealizado pelo Nikão - tem mais gente colaborando também...) repleto de bandas de vários estilos e influências. Além da diversão garantida, o evento tem o objetivo de arrecadar alimentos para entidades. Nada mau... rock e ação social! Em clima de Natal, ações de bom velhinho (aquele velho batuta mesmo...). Voltarei a postar sobre a festa.

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Posted by Sandino at 04:57 PM | Comments (0)

dezembro 10, 2009

SP : tem dias que é preciso dizer não!

Terça-feira, dia 10 de dezembro. Parado na Marginal Tietê por 7 horas, sobra tempo pra pesquisar na memória as referências que tenho da cidade de São Paulo. Modernistas, bandas punks, Timão, Pacaembu, 25 de Março, Luz, sanduíche de mortadela, Consolação, bares, cinemas, garoa, as malocas, noise... De volta pra casa nas montanhas, gravei mais um daqueles videozinhos sandinistas que jogo no Youtube sem pretensão alguma. O caos que presenciei me fez lembrar a música “São Paulo” da banda 365. De fato há dias que é preciso dizer “não” para São Paulo.

São Paulo
(Finho/Ari Baltazar)

Tem dias que eu digo não
Inverno no meu coração
Meu mundo está em tua mão
Frio e garôa na escuridão...

Sem São Paulo
O meu dono é a solidão
Diga sim
Que eu digo não...

Quem é seu dono?
Ninguém, São Paulo
Desperta São Paulo!

Posted by Sandino at 01:55 PM | Comments (2)

dezembro 07, 2009

Um rock verdadeiro dos Picassos Falsos...

O Homem Que Não Vendeu Sua Alma
(Luís Henrique/Abílio/Humberto Effe/Luis Gustavo)

Sobre meus sonhos algo pra se ver
Sobre o oceano algumas palavras
Talvez você possa compreender
Embaixo do meu rosto nunca existir máscara

Enquanto isso você não diz nada
Enquanto isso bebo mais um copo

Doces beijos poucas palavras
Quando as lembranças dizem quase nada
Nunca bebi do mesmo copo que você
Sobre meus passos ninguém pode se guiar

Se adormeço e o sono não chega
Se acordado é bem mais fácil te matar

Posted by Sandino at 08:56 PM | Comments (0)

novembro 12, 2009

Rio de Janeiro

É pra lá que eu vou.

Sandino (voz e violão). Música "Rio de Janeiro" dos Picassos Falsos, gravado sem pretensão alguma, no velho PC de combate.

Posted by Sandino at 11:48 PM | Comments (2)

novembro 08, 2009

" MUSAS DA MÚSICA" (ESPECIAL/ 5 ANOS)

O termo “musa” invadiu os gramados. Está na TV que a gente vê. Elas são lindas e sensuais. Incentivam a molecada e até resgatam torcedores que andavam sumidos. Da primeira-divisão ao campeonato de botão! Agora, todo time tem que ter uma musa. Virou obrigação! Do Tanabi ao Santos!

Vale abrir um parágrafo antes que algum torcedor do tradicional alviverde do centro-oeste paulista se revolte - até porque tenho carinho pelo escrete tanabiense - um rival histórico de minha falecida; porém eternamente querida, única, original e amada AEA (saudades, meu amor!).

Para deleite da galera, diversos concursos são promovidos na televisão, jornais, sites... Tem cada mulherão meu camarada! É só buscar no Google!!!

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Não é só no mundo da bola que elas andam fazendo sucesso. Também tem musas no automobilismo, política, movimentos sociais... A cada minuto surge uma nova candidata. Um vídeo instantâneo com detalhes do cotidiano pode virar uma febre na web e ganhar espaço em outras mídias. Eis uma receita para se fazer uma musa! Está fácil, hoje o conceito é bem amplo. A “apropriação indébita” do termo também vem sendo muito usado para vender uma imagem comum. Quanto pagou a revista para ela posar nua? Ela vai aparecer na nova novela? Em qual emissora mesmo?
O uso da imagem de uma mulher sempre impulsionou vendas. O que seria da publicidade sem um belo rosto feminino, uma boca carnuda sensual, pernas torneadas, seios fartos... Elas provocam, despertando a atenção dos homens - grandes consumidores que seduzidos compram até um terreno na Lua.

Porém, não é tão simples merecer tal homenagem. Como pontapé inicial, vale lembrar que para ser uma legítima musa, a mulher deve estar necessariamente ligada à arte ou ciência. Até os dicionários on line estabelecem essa condição.

Definição de musa
(segundo o Dicionário Online de Português)
musa sf (gr moûsa) Mit Cada uma das nove deusas que presidiam às ciências e às artes. 2 Suposta divindade ou gênio que inspira a poesia. 3 Faculdade de fazer versos; estro. 4 Tudo o que pode inspirar um poeta. 5 Gênio de cada poeta. 6 A literatura poética; a poesia. sf pl Mit Nove deusas, filhas de Zeus e de Mnemósine (a memória), que patrocinam as artes e as ciências: Calíope (poesia épica), Clio (história), Euterpe (música), Melpômene (tragédia), Talia (comédia), Urânia (astronomia), Érato (poesia amorosa), Terpsícore (dança), Polímnia (hinos).Musa2Mu.sa2 sf (de Musa, np) Bot Gênero (Musa) típico da família das Musáceas, que compreende ervas perenes, arborescentes, com enormes folhas embainhadas, cachos de flores subtendidos por brácteas vivamente coloridas e frutos roliços, carnosos. Inclui várias espécies de bananeiras.

Sinônimos de musa
Musa: inspiração e poesia
Classe gramatical de musa: Substantivo feminino
Separação das sílabas de musa: mu-sa
Plural de musa: musas
Na numerologia musa é o número 9

Portanto, para ser uma musa é imprescindível que a mulher possua a capacidade de inspirar a criação artística ou científica. As musas alimentam, provocam, aguçam, conflitam, inovam, sugerem... Em 1899, o poeta e ensaísta Raymond de St. Gilles escreveu uma carta ao marquês Henri de Gremmont. A correspondência mostra com todas as letras a capacidade de inspiração gerada por uma musa - que como tal deve sempre ser reverenciada, tratada com delicadeza, sutileza, ternura, fantasia, tesão...A profusão de imagem é inevitável.

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Não há um padrão de comportamento. São belezas diferentes. Comportada ou rebelde? De conduta exemplar ou marginal? Com vocação para o lar ou para a putaria? No auge ou fim de linha? Equilibrada ou quebrada?

Iniciando a "comemoração" do aniversário de cinco anos do blog, vou listar 10 mulheres que admiro na música (popular paga pau!)através de um resumo de suas vidas, obras, vídeos, tem links para download... Não há uma regra, nem ordem de importância. Tem famosas, outras nem tanto. Atuais e as que acabaram de chegar. Populares e underground. Tem capa de revista, mas tem quem busca conceito e vanguarda. Vi de perto algumas, outras partiram antes de eu nascer. Repito: não se trata de um torneio de musas. A beleza está nos olhos de quem vê, já diria Dioniso. Em toda mulher há encanto e magia. A propósito: Qual é sua musa inspiradora?

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#01 – DOLORES DURAN (Especial - Musas da Música)

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Nasceu Adiléa da Silva Rocha – eternizada como Dolores Duran. Nsceu no Rio de Janeiro, em 07 de junho de 1930. Uma das maiores representantes do samba-canção brasileiro. Começou a cantar muito cedo - seu primeiro prêmio foi aos seis anos de idade. Aos 15 seu pai morreu - e ainda menina, cantando passou a sustentar sua família.
Autodidata, falava inglês, francês, italiano e espanhol Certa vez, Ella Fitzgerald declarou que a melhor interpretação que havia ouvido para My Funny Valentine - um clássico da música norte-americana, era de Dolores Duran.
Foi casada com Tom Jobim (um estreante!). A união foi desastrosa e rápida.
Além de ser uma intérprete muito requisitada, Dolores se destacou por ser uma compositora. Entre suas composições, destaque para clássicos da MPB, como “Castigo”, “A Noite do Meu Bem”, “Olha o Tempo Passando e Estrada do Sol”, entre outras tantas canções.
Apesar das recomendações médicas sobre suas fragilidades cardíacas, não refreou os excessos. Na manhã de 24 de outubro de 1959, Dolores Duran, aos 29 anos, chegou à sua casa nas primeiras horas do dia, depois da uma apresentação no Little Club e uma esticada na noite. Conversou com a empregada, dizendo: “Não me acorde. Estou muito cansada. Vou dormir até morrer”. À noite foi encontrada morta, vítima de um colapso cardíaco.
LEGADO
Em 1960, Lúcio Alves gravou um LP dedicado às suas obras. Em 1970, o teatrólogo Paulo Pontes escreveu e produziu o show "Brasileiro, Profissão Esperança", com músicas de Dolores Duran, estrelado por Maria Bethânia e Raul Cortez, com direção de Bibi Ferreira. Em 1971, o cantor norte americano Frank Sinatra, gravou a versão de "Por Causa de Você", com o título "Don't Ever Go Away".

DISCOGRAFIA
Dolores Duran Viaja (1955)
Dolores Duran Canta Para Você Dançar (1957)
Dolores Duran Canta Para Você Dançar Nº 2 (1958)
Êsse Norte É Minha Sorte (1959)

Click e baixe músicas no Torrent (formato MP3)
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#02 – BJÖRK (Especial - Musas da Música)

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Björk Guðmundsdóttir, nasceu em 21 de novembro de 1965 na cidade de Reykjavik, capital da Islândia. Seus pais a encorajaram a exercitar seus talentos logo cedo. Com apenas cinco anos começou a ter aulas de canto em uma escola de música, na qual também aprende a tocar piano e flauta.
Com um pouquinho mais de experiência e toda a inocência de uma menina de 12 anos, em 1977, Björk cantou em uma rádio, o que lhe deu a oportunidade de gravar o seu primeiro disco com a ajuda do seu padrasto. Este primeiro lançamento, chamado “Björk” antecipa o que virá depois na sua excelente carreira. Ganhou um disco de platina e se tornou conhecida por seu inovador estilo. Depois, gravaou um segundo disco. Anos depois, a “menina” virou punk. Perambulava por Reykjavik com os cabelos vermelhos e sobrancelhas raspadas, com o espírito de Sex Pistols formou uma banda só de garotas (“Spit and Snot”). Depois fez parte das bandas. “Exodus”,.. “JAM 80” e “Cork the bitch´s ass” (algo como “tampe o rabo da vagabunda”) resultando na gravação de dois discos, “Bitid Fast I Vitid”em 1981 e “Miranda” em 1983.
Em 1985 Björk descobre que está grávida e apesar de ser muito jovem e de ter ficado paralisada com a notificação do médico decide se deixar levar por sua intuição feminina e ter seu bebê.
Sugarcubes
A sonoridade agridoce e exótica do Sugarcubes chamou logo a atenção, O primeiro single foi “Birthday” em 1987. Era a primeira pop song islandesa fazia sucesso fora da ilha. O impacto foi fulminante e os Sugarcubes ganharam o mundo, emplacando sucessos como "Deus" e "Cold Sweat"; Já o segundo disco d abanda teve uma recepção abaixo das expectativas geradas por seu antecessor- apontando novos rumos para Björk.
Em 1993, lançou seu primeiro single solo "Human Behaviour". O álbum ganhou disco de ouro nos Estados Unidos e platina no Reino Unido. – comprovando o talento de Björk – que se tornaria uma das mais importantes cantoras do cenário musical. (Fonte::Rock Press)

Download de músicas (as bandas, solo e coletâneas)

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#03 – SYLVINHA ARAÚJO (Especial - Musas da Música)

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Sílvia Maria Vieira Peixoto Araújo nasceu em 16 de setembro de 1951, em Mariana, e foi criada em São João Del Rey (ambas em Minas Gerais). Ela tornou-se cantora profissional com apenas 14 anos, quando lançou seu primeiro disco, com as músicas “Vou botar Pra Quebrar” e “Feitiço de Broto”.
Sylvinha ganhou fama na época da jovem guarda – ao lado de ícones como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Sua voz potente emprestou força a canções como “Paraíba” (de Luiz Gonzaga), o que na época rendeu comparações até com a cantora americana Janis Joplin.
Chegou a vender mais de um milhão de discos em sua carreira e gravou inúmeros jingles publicitários. Nos anos 70 afastou-se da música. Voltou a cantar somente no final da década. Entre os anos 70 e 80, foi jurada de programas de calouros apresentados por Silvio Santos.
Rainha da publicidade
Durante mais de 20 anos foi uma das vozes mais ouvidas no Brasil em campanhas para Mc Donald’s, Coca-Cola, Unibanco, Varig, entre outras. Depois de eternizar diversos jingles, se afastou da publicidade e junto com o marido Eduardo Araújo, passou a dedicar-se a gravadora do casal, a “Number One”. Pelo selo, lançou em 2001 o CD “Suave é a Noite”. Na seqüência, fez vários shows comemorativos pelos 40 anos de Jovem Guarda. Sylvinha faleceu em 25 de junho de 2008, aos 56 anos, em decorrência de um câncer de mama, doença que conviveu por 12 anos.

Veja o "Tributo Sylvinha Araújo" no Myspace

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#04 – NICO (Especial - Musas da Música)

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Christa Päffgen nasceu a 16 de Outubro de 1938 em Köln, na Alemanha. Algumas fontes afirmam que ela teria nascido a 15 de Março de 1943, em Budapeste, capital da Hungria. O pseudonimo "Nico" foi dado por Andy Warhol e é um anagrama da palavra ICON (ícone).
Nico encontrou fama como modelo. Após abandonar a escola aos 13 anos de idade, ela começou a vender lingerie. Um ano mais tarde, sua mãe encontrou seu trabalho como modelo em Berlim.
Enquanto trabalhava como modelo, ela conheceu o fotógrafo Herbert Tobias, que deu a ele o nome "Nico". Mais tarde, ela se mudou para Paris e trabalhou para a revista Vogue, Tempo, Vie Nuove, Mascotte Spettacolo, Camera, Elle, e outras revistas fashion no começo dos anos 1950.
Após aparecer em vários comerciais de televisão, Nico conseguiu um papel pequeno no filme "La Tempesta" (1958), do diretor Alberto Lattuada. Mais tarde, porém naquele mesmo ano, apareceu no filme "For the First Time", do diretor Rudolph Maté, ao lado de conhecidos atores como Mario Lanza.
Em 1959, ela foi convidada para ir ao set de "La dolce vita", do diretor Federico Fellini, atraindo a atenção de tal diretor, fazendo com que ele desse a Nico um pequeno papel no filme. Naquela época, ela tinha se mudado para Nova York para ter aulas de teatro com Lee Strasberg.
Após dividir o seu tempo entre Nova York e Paris, ela conseguiu o papel principal no filme "Strip-Tease" (1963), do diretor Jacques Poitrenaud. Ela gravou também o title track para o filme, que foi produzido por Serge Gainsbourg, mas que não fora lançado até 2001, quando a música foi incluida no CD como parte da coletânea francesa "Le Cinéma de Serge Gainsbourg".
Durante esse período, ela deu à luz ao seu filho, Ari (nascido em 1962), que teve como pai o ator francês Alain Delon. Entretanto, a criança foi criada a maior parte do tempo pelos pais de Delon, que sempre insistiu em negar sua paternidade.
O começo da carreira musical
Em 1965, Nico conheceu o guitarrista do Rolling Stones, o famoso Brian Jones, e gravou com ele o seu primeiro single, "I'm Not Sayin'". O ator Ben Carruthers apresentou ela a Bob Dylan em Paris naquele verão. Dizem que Dylan, mais tarde, escreveu a música "I'll Keep It With Mine" para Nico.
Após ser apresentada à Bob Dylan, ela começou a trabalhar com Andy Warhol e Paul Morrissey em seus filmes experimentais, incluindo "Chelsea Girls", "The Closet", "Sunset" e "Imitation of Christ".
O Velvet Underground & Nico
Após Andy Warhol se tornar o empresário do Velvet Underground, ele propôs que o grupo teria Nico como vocalista. O grupo concordou, apesar de uma considerável relutância, devido a razões pessoais e musicais — John Cale, do grupo, descreveu Nico como "tone deaf", algo como: "quem não tem ouvido". Apesar disso, ele iria ter papel fundamental na carreira solo de Nico. O grupo, incluindo Nico, tornaram-se os acompanhadores pessoais para a "Exploding Plastic Inevitable", um show experimental e alternativo de Andy Warhol, que misturava música, filme, dança e pop art.
Nico fez o vocal principal em três músicas ("Femme Fatale", "All Tomorrow's Parties" e "I'll Be Your Mirror") e providenciou o backing vocal em ("Sunday Morning") no álbum de estréia da banda: The Velvet Underground and Nico. Lançado no ano de 1967, o álbum foi fundamental para o aparecimentos de muitos gêneros musicais, incluindo o punk rock e New Wave.
Nico teve uma breve relação romântica com o vocalista e compositor, Lou Reed. Nesse mesmo período, ela esteve envolvido em relações amorosas com outros músicos, incluindo Cale, Jim Morrison do grupo The Doors, Jackson Browne, Brian Jones, Tim Buckley, Bob Dylan e também com Iggy Pop.
Pouco tempo após a turnê que se seguiu, a Exploding Plastic Inevitable, saiu de cena no começo de 1967, Nico e o Velvet Underground foram para caminhos diferentes. Tanto Lou Reed como John Cale tocaram em partes significantes do projeto solo de Nico. Nos próximos 20 anos que seguiram-se, ela gravou uma série de álbuns bem aclamados pela crítica, trabalhando em coisas parecidas com Brian Eno e Phil Manzanera. John Cale esteve particularmente envolvido nas músicas de Nico, produzindo quatro de seus álbuns, como também fazendo arranjos e tocando diversos instrumentos nas gravações.
Carreira solo
Para o seu álbum de estréia, o Chelsea Girl, lançado em 1967, Nico gravou músicas de diversos artistas como Bob Dylan, Tim Hardin, Jackson Browne e também de Lou Reed e John Cale, dois dos membros do Velvet Underground. Ela gravou também uma música que Lou Reed e John Cale co-escreveram com Sterling Morrison, chamada "It Was a Pleasure Then", uma música de oito minutos com solos de guitarra e de violino.
Chelsea Girl é um álbum tradicional de folk que influenciou artistas do estilo como Leonard Cohen, com arranjos de instrumentos de corda e flautas sobrepostos por seu produtor. Nico, no entanto, não ficou satisfeita com o resultado do álbum finalizado.
Para o seu outro LP, o The Marble Index, lançado em 1969, Nico escreveu todas as músicas do álbum e fez as estruturas de todas as músicas, que consistem principalmente em um balanço de harmônio nos acordes. Os arranjos foram escritos por John Cale, que deu às músicas de Nico um estilo de folk e instrumentos clássicos. Frazier Mohawk produziu o álbum. A harmonia de Nico tornou sua assinatura para o resto de sua carreira. O álbum combina elemtnos clássicos com o som de folk europeu.
Nico lançou mais dois álbuns solos nos anos 1970: o clássico Desertshore (1970), também produzido por John Cale. Já o The End (1974), co-produzido por Cale e Joe Boyd. Cale tocou a maior parte dos instrumentos nesses dois álbuns. Nico escreveu as músicas, cantou, e tocou harmônio. The End, traz o músico Brian Eno tocando sintetizador.
No dia 13 de dezembro de 1974, Nico foi o suporte para o infame show da Tangerine Dream na Reims Cathedral em Reims, na França. O promotor tinha vendido mais ingressos que o permitido, deixando o local inapropriado para aquele gigantesco número de pessoas, que, pela falta de espaço, mal conseguiam andar ou se mover. Isso resultou em pessoas urinando dentro do hall da catedral. A igreja católica denunciou essas ações e, no fim de tudo, acabou por banir futuras apresentações nas propriedades da igreja.
Nico voltou para Nova York no fim de 1979, onde o seu show de volta no CBGB no começo do ano de 1980, foi bem comentado no New York Times. Ela começou a tocar regularmente no Mudd Club e em outros locais.
Nico gravou seu próximo álbum de estúdio, o Drama of Exile, em 1981. O álbum a separou de John Cale (que vinha acompanhado-a desde o começo), e trouxe uma mistura de rock e arranjos do oriente médio. Ela gravou seu último álbum solo, Camera Obscura, no ano de 1985, novamente com John Cale, desta vez, como produtor, e com o The Faction (James Young e Graham Dids).
Filmes
Entre 1970 e 1979, Nico fez sete filmes com o diretor francês Philippe Garrel. Ela conheceu Garrel em 1969 e contribui com a música "The Falconer" para seu filme, "Le Lit de la Vierge". Mais tarde, ela estava vivendo com Garrel e tornou-se uma figura central em seu círculo pessoal e cinematográfico. A primeira aparição de Nico em um filme de Garrel aconteceu em, La Cicatrice Intérieure, de 1972. Nico contribui também com uma música para o filme. Ela apareceu em outros filmes de Garrel como Anathor (de 1972); o filme biográfico de Jean Seberg, Les Hautes Solitudes, lançado em 1974; Un ange passe (de 1975); Le Berceau de cristal (de 1976), estrelando Pierre Clementi, Nico e Anita Pallenberg; e também Voyage au jardin des morts (de 1978). Seu filme de 1991, J'entends Plus la Guitare, é dedicado à Nico.
Morte
Nico foi uma viciada em heroína por mais de quinze anos. O biógrafo Richard Witts especulou que o vício de Nico se deu por suas experiências traumáticas de guerra, ainda durante sua infância, e também por ser uma criança ilegítima.
No dia 18 de julho de 1988, enquanto estava em férias com o seu filho em Ibiza, na Espanha, Nico teve um ataque cardíaco enquanto andava de bicicleta e, na queda, bateu a cabeça. O motorista de um táxi que passava a encontrou inconsciente e encontrou dificuldade para conseguir encontrar um hospital que a atendesse em Ibiza, pois Nico não tinha plano de saúde. Incorretamente, ela foi diagnosticada por ter sofrido insolação, e morreu no dia seguinte. O exame de raio-X, mais tarde, acabou revelando uma severa hemorragia cerebral, que foi o que lhe causou a morte. Nico foi enterrada no "Grunewald Forest Cemetery" em Berlin.

DISCOGRAFIA
Álbuns de estúdio
1967 - The Velvet Underground and Nico
1967 - Chelsea Girl
1969 - The Marble Index
1970 - Desertshore
1973 - The End
1981 - Drama of Exile
1985 - Camera Obscura
Álbuns ao vivo
1974 - June 1, 1974
1982 - Do or Die: Nico in Europe
1985 - Nico Live in Pécs
1986 - Live Heroes
1986 - Behind the Iron Curtain
1987 - Nico in Tokyo
1988 - Fata Morgana (Nico's Last Concert)
1989 - Hanging Gardens
1994 - Heroine
2003 - Femme Fatale: The Aura Anthology
2007 - All Tomorrow's Parties (álbum duplo)

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#05 – EDITH PIAF (Especial - Musas da Música)

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Edith Piaf (Edith Giovanna Gassion) nasceu em Paris, França no dia 19 de dezembro de 1915 e faleceu em Grasse, França no dia 10 de outubro de 1963. Foi uma cantora francesa de música de salão e variedades, mas foi reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson. Seu canto expressava claramente sua trágica história de vida. Entre seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960). Participou de peças teatrais e filmes. Em junho de 2007 foi lançado um filme biográfico sobre ela, chegando ao cinemas brasileiros em agosto do mesmo ano com o título "Piaf - Um Hino Ao Amor" (originalmente "La Môme", em inglês "La Vie En Rose"), direção de Olivier Dahan.
Cantora e compositora imortal, suas letras retrataram, em tom de drama ou de alegre sátira, boa parte da história social e amorosa dos parisienses do século XX, levando sua voz peculiar, inconfundível, tornada universal, para todas as partes do mundo, como símbolo do renascimento francês depois da desastrosa experiência da IIª Guerra Mundial.
Mulher livre, sem marido fixo, sem família ou filhos, colecionado amantes (em geral jovens bonitões como Ives Montand ou George Moustaki), entregou-se para sempre à música. Tornou-se a grã-sacerdotisa da canção popular francesa do após-guerra, com direito à corte permanente e tudo o mais. Uma das suas mais exemplares e comoventes interpretações foi o L´Hymne à l ´amour, Hino ao Amor, no qual ela expressou a perda irreparável do seu amado Marcel Cerdan, um campeão de boxe franco-argelino que morrera num desastre aéreo em 1949.
Rosto redondo, expressivo mas sem beleza, cabelos em desalinho, vestido longo escuro, pequerrucha, sob a luz do palco ela era indomável, irresistível, arrebatadora. Flutuava ao microfone, como um beija-flor frente a uma rosa.
Boêmia, privações na infância, o vício da morfina e o hábito do álcool, formaram uma combinação perigosa que pôs um fim precoce à vida da cantora Edith Piaf, falecida aos 47 anos de idade. Adoecida, retirara-se de Paris, de um apartamento que ocupava há muitos anos, para ir morrer perto de Grasse, no dia 10 de outubro de 1963. Hoje, seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro.

DISCOGRAFIA (Brasileira)
La Vie En Rose
The Very Best Of Edith Piaf (1990)
Édith Piaf: 30 Anniversaire (2000)
Saprrow Of Paris (2002)
Tu Es Partout (2002)
Hymme À L'Amour (2007)
Platinum Collection - Digipack Edith Piaf
La Historia: Box Édith Piaf (2008)
Coleção Forever: Édith Piaf (2008)

FILMES
La garçonne (1936) Jean de Limur
Montmartre-sur-Seine (1941) Georges Lacombe
Etoile sans lumière (1946) Marcel Blistène
Al diavolo la celebrità (1949) Mario Monicelli Steno
Paris chante toujours (1951) Pierre Montazel
Boum sur Paris (1953) Maurice de Canonge
Si Versailles m'était conté (1954) Sacha Guitry
French cancan (1954) Jean Renoir
Édith et Marcel (1983) Claude Lelouch
La Môme (2007) Olivier Dahan

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#06 – PITTY (Especial - Musas da Música)

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Pitty, nome artístico de Priscilla Novais Leone, (Salvador, 7 de outubro de 1977). Pitty passou a infância em Porto Seguro, no mesmo estado. Seu pai, músico e dono de bar, tocava bastante as canções do conterrâneo Raul Seixas, e ainda de outros tantos rockeiros dos anos 1960 e 1970, como Beatles, Elvis Presley e Lou Reed. Posteriormente, bandas como AC/DC, Nirvana, Pantera, Alice in Chains, Metallica, Faith No More, Mars Volta, Queens of the Stone Age e Muse fizeram parte de suas principais influências.
Cresceu em meio ao cenário de bandas baianas independentes, com as quais participou de rodas de shows em um bar de Salvador. Um dia, entrou na roda cantando "Smells Like Teen Spirit" da banda Nirvana e desde então decidiu investir na área musical, com o apoio do grande nome do cenário underground Rogério Big Brother (dono do selo bigbross records).
Também participou da banda Shes (1997–1999) como baterista. A banda era também formada por Carol Ribeiro (guitarra), Liz Bee (guitarra e vocal) e Lulu (baixo). Pitty participou também da banda Inkoma (1995–2001), iniciando sua carreira como vocalista. Foi aluna da Faculdade de Música da Universidade Federal da Bahia.
Em 2003, lança seu primeiro álbum, Admirável Chip Novo, onde ela conquistou sua fama e vendeu mais de 100 mil cópias. Em 2005 ela lançou o CD Anacrônico e mostrou que veio para ficar, sempre emplacando vários sucessos.
Em 2007, após a turnê do Anacrônico, ela lançou seu primeiro DVD ao vivo, o {Des}Concerto ao Vivo. Além de ser lançado nos formatos CD, DVD e DualDisc, o registro de show da banda foi também lançado em um modelo de aparelho celular, resultado de uma parceria com a Nokia. Com isso, Pitty recebeu o prêmio "Celular de Platina" pela vendagem de 200 mil aparelhos contendo seu álbum. Em 2009, lançou seu mais atual álbum chamado Chiaroscuro. O primeiro single do álbum, Me Adora, logo atingiu os primeiros lugares nas principais rádios brasileiras. Chiaroscuro ganhou um jogo de celular que é baseado em suas músicas, algo inédito no país, chamado Chiaroscuro: O Jogo.
Devido ao voto popular, Pitty levou vários prêmios no MTV Video Music Brasil, da MTV Brasil, entre eles já foi duas vezes artista do ano, ganhou o prêmio de clipe do ano, show do ano, três vezes seguidas como vocalista da banda dos sonhos e muitos outros. Pitty ganhou aproximadamente 43 prêmios ao longo dos seus seis anos de carreira.

CURIOSIDADES
- Pitty ganhou esse apelido por causa da altura. Ela também tinha outro apelido: Pitica.
- Pitty não gosta do carnaval. "Eu não me identifico, não consigo entender aquela coisa feliz".
- Para compor as letras do primeiro CD, Pitty se inspirou nos diários que mantinha desde a infância.
- Pitty teve participação especial no mangá da Luluzinha Teens e sua turma.
- Pitty é a primeira artista brasileira a ter um game de celular baseado em um de seus discos, chamado Chiaroscuro: O Jogo.

ÁLBUNS (Estúdio)
2OO3: Admirável Chip Novo
2OO5: Anacrônico
2OO9: Chiaroscuro

CDS & DVDS
Admirável Vídeo Novo (2004)
Anacrônico (2005)
Concerto ao Vivo (2007)
Chiaroscuro (2009)

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#07 – SERENA RYDER (Especial - Musas da Música)

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Nascida em Toronto em 08/12//1983, a cantora canadense ainda é pouco conhecida no Brasil. Sua música flerta com o folk (há muito de Neil Young) e pitadas de indie rock. Linda e antenada com as novas tecnologias, Serena é dona de uma voz que “acalma a alma”. A guria também é engajada nas questões ambientais e recentemente participou da campanha “ Tck Tck Tck: Time for Climate Justice” liderada por Kofi Annan. Neste projeto, Serena participou da regravação de “Beds are Burning” da banda Midnight Oil. A versão para o “hino” também contou com a colaboração de outros artistas e personalidades, como Mark Ronson, Jamie Cullum, Mélanie Laurent, Marion Cotillard, Manu Katché, Youssou N’Dour, Yannick Noah, Duran Duran, Scorpions, Desmond Tutu, Amadou et Meriam e naturalmente, Midnight Oil.
O álbum "If Your Memory Serves You Well" agradou a crítica, chamando atenção para a “delicadeza” dos vocais de Serena. Ouça e apaixone-se! Que voz perfeita tem essa menina!

Saiba mais no MySpace

DISCOGRAFIA
Falling Out (1999)
Unlikely Emergency (2005)
If Your Memory Serves You Well (2006)
Is it o.k (2008)

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#08 – PAULA TOLLER (Especial - Musas da Música)

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Paula Toller Amora nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 23 de agosto de 1962. No tempo de infância e adolescência, as músicas de Bach, Mozart, Beethoven, Chopin entre outros clássicos, predominavam em sua casa. Havia também discos de música espanhola e algumas óperas. De popular, Carmem Miranda, Elis Regina e Beatles (único rock aceito por seu avô). Paula completava os estudos com aulas de balé e inglês e tinha intenção de tornar-se professora desse idioma.
Aos dezessete, entrou para os cursos de Desenho Industrial e Comunicação Visual da PUC do Rio de Janeiro e também iniciou estudos de francês. Fez estágio num escritório de programação visual e arranjava "bicos" para complementar sua pequena mesada. Traduzia livros e teses para o pessoal da faculdade, ficava na secretaria de sua academia de dança durante as férias e revisava os livros do avô. No quarto de seu irmão, ouviu pela primeira vez James Brown e Tim Maia.
Sua carreira musical começou com o projeto Chrisma, ao lado de Leoni e Beni Borja, e profissionalmente como vocalista do Kid Abelha, banda na qual está até hoje, apesar da carreira solo. O primeiro compacto da banda, “Pintura íntima”, foi lançado em 1982, o que gerou o abandono da universidade em 1984, às vésperas de se formar.
Já seu primeiro trabalho solo, o CD “Paula Toller”, produzido por Gut Graça Mello, traz regravações de clássicos da música brasileira e duas inéditas, “Derretendo satélites” e “Oito anos”, e ainda duas músicas que fizeram parte de trilhas sonoras de novelas, sendo elas "1800 colinas" (Louca Paixão - Record) e "Quem toma conta de mim" (O cravo e a rosa e Duas caras - Globo). O disco foi um trabalho paralelo ao Kid Abelha, sem shows e pouca divulgação.
Com o recesso do Kid Abelha, do ano de 2007, Paula Toller lança seu segundo disco da carreira solo, Sónós. Dessa vez, Paula traz 14 músicas inéditas, sendo 2 dessas, versões em português de músicas internacionais. O disco começa com a composição que Erasmo Carlos fez para a cantora, “? (o que é que eu sou?)”. Seguindo, encontramos a parceria com Donavon Frankenreiter, “All over”. “À noite sonhei contigo” é uma versão do sucesso “Anoche soñé contigo”, do argentino Kevin Johansen, sendo o segundo single do trabalho. Johansen faz parte também na autoria e voz da última canção do disco, “Glass”. O primeiro single foi “Meu amor se mudou pra lua”, do gaúcho Nenung. A música chegou ao 7º lugar das paradas das mais tocadas no país e nos primeiros em diversas rádios nacionais. Além do Brasil, o disco foi lançado em Portugal, Inglaterra, País de Gales, Canadá, Irlanda do Norte, Escócia, Suíça, Estados Unidos e diversos outros.
CURIOSIDADES
No dia-a-dia, para manter a forma física e mental, Paula faz ginástica, psicanálise e joga tênis. Trata preventivamente da saúde com medicina ortomolecular e terapias orientais (shiatsu/acupuntura). Procura manter uma alimentação saudável sem recorrer a dietas. Não toma refrigerante há mais de dez anos, não usa açúcar no dia a dia e evita enlatados.

Saiba mais no MySpace

DISCOGRAFIA (solo)
PAULA TOLLER - 1998
SÓ NÓS - 2007
NOSSO - 2008

DISCOGRAFIA (com o Kid Abelha)
PEGA VIDA - Universal Music - 2005
ACÚSTICO MTV - Universal Music - 2002
SURF - Universal Music - 2001
COLEÇÃO -Warner Music - 2000
AUTOLOVE - Warner Music - 1998
MEU MUNDO GIRA EM TORNO DE VOCÊ -WEA Music - 1996
MEIO DESLIGADO -Warner Music - 1994
IÊ IÊ IÊ -Warner Music - 1993
TUDO É PERMITIDO -WEA - 1991
KID -WEA - 1989
TOMATE -WEA - 1987
KID ABELHA AO VIVO -Elektra/WEA - 1986
EDUCAÇÃO SENTIMENTAL - Elektra/WEA - 1985
SEU ESPIÃO -Elektra/WEA - 1984

LIVRO
KID ABELHA: ROCK BOOK 4

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#09 – NARA LEÃO (Especial - Musas da Música)

NaraLeaoNaraLeao1968image015.jpg

A capixaba Nara Lofego Leão nasceu em Vitória em 19 de janeiro de 1942. Filha caçula do casal capixaba Jairo e Altina Leão, mudou-se para o Rio de Janeiro quando tinha apenas um ano de idade, com os pais e a irmã, a jornalista Danuza Leão. Durante a infância, Nara teve aulas de violão com Solon Ayala e Patrício Teixeira, que integrou ao grupo "Batutas de Pixinguinha". Aos 14 anos, em 1956, resolveu estudar violão na academia de Carlos Lyra e Roberto Menescal, que funcionava em um quarto-e-sala na rua Sá Ferreira, sempre em Copacabana. Mais tarde, Nara tornou-se professora da academia.
Nara foi repórter do jornal "Última Hora", onde Bôscoli também trabalhava, e que pertencia a Samuel Wainer, casado com a irmã de Nara, Danuza Leão. O namoro com Bôscoli terminou quando este iniciou um caso com a cantora Maysa, durante uma turnê em Buenos Aires, em 1961. Daí em diante, Nara se aproxima de Carlos Lyra e de idéias mais à esquerda. Inicia o namoro com o cineasta Ruy Guerra e passa a se interessar pela música produzida nos morros cariocas.
A estréia profissional se deu quando da participação, ao lado de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, na comédia “Pobre Menina Rica (1963)”. O título de musa da Bossa Nova foi a ela creditado pelo cronista Sérgio Porto. Mas a consagração efetiva ocorre após o movimento militar de 1964, com a apresentação do espetáculo Opinião, ao lado de João do Vale e Zé Keti, um espetáculo de crítica social à dura repressão imposta pelo regime militar. Maria Bethânia, por sua vez, a substituiria no ano seguinte, interpretando “Carcará,” pois Nara precisara se afastar por problemas de saúde. Dentre as suas interpretações mais conhecidas, destacam-se “O barquinho”, “A Banda” e “Com Açúcar e com Afeto” - feita a seu pedido, por Chico Buarque, cantor e compositor a quem homenagearia nesse disco homônimo, lançado em 1980. Nota-se que Nara Leão vai mudando suas preferências musicais ao longo dos anos 1960. De musa da Bossa Nova, passa a ser cantora de protesto, simpatizante das atividades dos Centros Populares de Cultura da UNE. Embora os CPC's já tivessem sido extintos pela ditadura, em 1964, o espetáculo “Opinião” tem forte influência do espírito cepecista.
Nara também aderiu ao movimento tropicalista, tendo participado do disco-manifesto do movimento – “Tropicália ou Panis et Circensis” lançado pela Philips em 1968 e disponível hoje em CD. Casou com o cineasta Cacá Diegues, com quem teve dois filhos - Isabel e Francisco e, no fim dos anos 1960, transfere-se para a Europa, permanecendo por três anos, entre a França, onde nasceu a filha Isabel, e a Itália. No começo dos anos 1970, estudou psicologia na PUC-RJ. De fato, Nara planejou abandonar a música, mas não chegou a deixar a profissão de cantora, apenas diminuindo o ritmo de trabalho e modificando o estilo dos espetáculos.
Quando morreu, na manhã de 7 de junho de 1989, deixou pronto um disco de versões dos clássicos americanos que embalaram sua adolescência nos musicais exibidos pelo Cinema Metro Copacabana.
Recentemente, a vocalista do Pato Fu, Fernanda Takai revisitou o repertório de Nara Leão em seu primeiro disco solo.
Entre as canções gravadas por Fernanda em "Onde Brilhem os Olhos Meus" estão "Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos" (Roberto e Erasmo Carlos), "Diz que Fui por Aí" (Zé Keti/Hortênsio Rocha) e "Lindonéia" (Caetano Veloso/Gilberto Gil).

DISCOGRAFIA
1964 - Nara
1964 - Opinião de Nara
1965 - O Canto Livre de Nara
1965 - Cinco na Bossa
1965 - Show Opinião
1966 - Nara Pede Passagem
1966 - Manhã de Liberdade
1966 - Liberdade, Liberdade
1967 - Nara
1967 - Vento de Maio
1968 - Nara Leão
1969 - Coisas do Mundo
1971 - Dez Anos Depois
1974 - Meu Primeiro Amor
1977 - Meus Amigos São Um Barato
1978 - Debaixo Dos Caracóis Dos Seus Cabelos
1979 - Nara Canta en Castellano
1980 - Com Açúcar, Com Afeto
1981 - Romance Popular
1982 - Nasci Para Bailar
1983 - Meu Samba Encabulado
1984 - Abraços E Beijinhos e Carinhos Sem Ter Fim… Nara
1985 - Nara e Menescal - Um Cantinho, Um Violão
1986 - Garota de Ipanema
1987 - Meus Sonhos Dourados
1989 - My Foolish Heart

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novembro 01, 2009

The Who - I Can't Explain

Clássico dos londrinos do The Who - um dos mais influentes grupos da história do rock. Formada em 1965, por Roger Daltrey (voz), Pete Townshend (guitarra), John Entwistle (baixo) e Keith Moon (bateria). A banda lançou seu primeiro álbum em 1965.

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outubro 25, 2009

Sandino Acústico - "Ditadores, putas e doutores"

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Sandino - "Grândola Vila Morena"

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Sandino - "Edmundo não joga mais aqui"

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Sandino Acústico (Extra) - "História do Fogo"

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Sandino Acústico (Extra) - "Bolero"

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outubro 06, 2009

La Negra: a voz da América Latina

A cantora argentina Mercedes Sosa, de 74 anos, morreu neste domingo dia 4, em Buenos Aires, segundo o hospital em que ela estava internada. Ela morreu em consequência de uma doença hepática complicada por problemas respiratórios. Sosa foi uma das intérpretes mais conhecidas da música regional latino-americana, e uma das artistas mais famosas na Argentina depois de Carlos Gardel e Astor Piazzolla.
Ela havia sido internada em 18 de setembro, depois de ter sofrido uma complicação renal, mas seu estado piorou nos últimos dias por causa de uma falha cardiorrespiratória.
La Negra
Nascida na cidade de San Miguel de Tucumán em 1935, Sosa teve uma atuação marcante durante a ditadura militar argentina, entre 1976 e 1983 e acabou exilada na Europa.
"La Negra", como ela era conhecida carinhosamente por seu cabelo escuro, foi apontada como "a voz da maioria silenciosa", por sua defesa dos pobres e sua luta pela liberdade. Ela ficou fora de cena por algum tempo anos atrás por um problema de saúde, mas retornou em 2005. Neste ano, ela lançou um disco em dois volumes denominado "Cantora", em que canta em parceria com artistas como Joan Manuel Serrat, Caetano Veloso e Shakira, razão pela qual estava indicada a três prêmios Grammy Latino.
Militante ativa
Em 1979, um show na cidade de La Plata é interrompido e Mercedes e o público são presos. No mesmo ano, exila-se em Paris e depois se instala em Madri. Ela regressou à Argentina em 1982.
Militante ativa contra a ditadura militar nos anos 70 e 80 - quando se celebrizou como "a voz" da canção de protesto latino-americana -, Sosa apoiou a eleição dos Kirchner recentemente.
Nos últimos anos, antes do agravamento de seu estado de saúde, excursionou por diversos países da América Latina e Europa, se apresentando com grande sucesso. Em 2007, cantou em São Paulo.

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Mercedes Sosa: militante ativa contra a ditadura militar

Discografia
Canciones con Fundamento (1965)
Yo no Canto por Cantar (1966)
Hermano (1966)
Para Cantarle a Mi Gente (1967)
Con Sabor a Mercedes Sosa (1968)
Mujeres Argentinas (1969)
Navidad con Mercedes Sosa (1970)
El Grito de la Tierra (1970)
Homenaje a Violeta Parra (1971)
Hasta la Victoria (1972)
Cantata Sudamericana (1972)
Traigo un Pueblo en Mi Voz (1973)
Niño de Mañana (1975)
A que Florezca Mi Pueblo (1975)
La Mamancy (1976)
En Dirección del Viento (1976)
O Cio da Terra (1977)
Mercedes Sosa Interpreta a Atahualpa Yupanqui (1977)
Si se Calla el Cantor (1977)
Serenata para la Tierra de Uno (1979)
A Quién Doy (1980)
Gravado ao Vivo no Brasil (1980)
Mercedes Sosa en Argentina (1982)
Mercedes Sosa (1983)
Como un Pájaro Libre (1983)
Recital (1983)
Será Posible el Sur? (1984)
Vengo a Ofrecer Mi Corazón(1985)
Corazón Americano (1985), com Milton Nascimento e León Gieco
Mercedes Sosa "86" (1986)
Mercedes Sosa "87" (1987)
Gracias a la Vida (1987)
Amigos Míos (1988)
En Vivo en Europa (1990)
De Mí (1991)
30 Años (1993)
Sino (1993)
Gestos de Amor (1994)
Oro (1995)
Escondido en Mi País (1996)
Alta Fidelidad (1997), com Charly García
Al Despertar (1998)
Misa Criolla (2000)
Acústico" (2002)
Argentina Quiere Cantar (2003), com Víctor Heredia e León Gieco
Corazón Libre (2005)
Cantora (2009)

"...Gracias a la vida que me ha dado tanto
me ha dado el cielo que en todo su ancho
graba noche y dia grillos y canarios
martillos, turbinas, ladridos, chubascos
y la voz tan tierne de mi bien amado..."

(Mercedes Sosa em Gracias a la vida)

Posted by Sandino at 05:17 PM | Comments (0)

Minha garota foi pra Manágua...

Acho que todos os dias eu ouvia os “Replicantes’. Isso lá no meio dos anos 80. Ainda ouço demais e acredito que será sempre mais. De Porto Alegre, a banda deu seus primeiros “3 acordes” em 1983. Logo depois foram incluídos na coletânea gaúcha “Rock Garagem” (Acit) com a faixa “Princípio do Nada”. Em 1985, produziram e lançaram um compacto. Formada por Wander Wildner (vocais), Claudio Heinz (guitarra) Heron Heinz (baixo) e Carlos Gerbase (bateria) – a banda chamou a atenção logo de cara com letras ácidas, politicamente incorretas e divertidas. O primeiro LP, “O Futuro É Vórtex”, foi editado em 1986 pela BMG Ariola. Depois lançaram pela mesma gravadora os LPs “Histórias de Sexo e Violência” (1987), que causou impacto de mídia e público, e “Papel de Mau” (1989). Wander deixou o grupo em 1990. O baterista Gerbase assumiu os vocais e a ex-baterista do grupo Defalla, Biba, foi recrutada para substituí-lo. Lançaram mais um LP, “Andróides Sonham com Guitarras Elétricas”, em 1991. Depois de suspender os trabalhos durante boa parte da década de 90, o grupo retornou com um disco ao vivo lançado em 1995. Já Wander Wildner é um assunto a parte. O cara é batalhador, criativo, poeta marginal dos bons...Avesso a tietagem, declarou ser apenas um “artista amador, popular e brega”. Porém, é muito mais. Wander possui uma qualidade nata aos grande artistas, que é o dom de “trair” com muita coerência...sempre novo de novo.

Sandina
(Replicantes)

Sábado todo
Eu chorei de mágoa
Minha garota
Foi pra Manágua
Lutar pela revolução
Lutar pela revolução
Todo mundo vai embora
Todo mundo tem sua hora
Ela me deixou
Ela me trocou
Por um sandinista especialista
Em granada de mão.

Click e veja no Youtube um clipezinho de Sandino (voz e violão) para “Sandina”. Gravado sem pretensão alguma no velho PC de combate. Minha pequena e modesta saudação aos Replicantes.

Posted by Sandino at 05:17 PM | Comments (0)

setembro 17, 2009

Dica aos navegantes...

Navegando pela net, cheguei ao blog Amor Louco. Que grata surpresa....o blog é repleto de dicas musicais, com destaque para o rock inglês e a música independente feita em nossas bandas. Dá para baixar diversos discos e cd´s... Vale a dica...

amorlouco cópia.jpg
O blog é repleto de links com o melhor da música alternativa

Posted by Sandino at 02:14 PM | Comments (1)

Yes, nós temos maça

Júpiter Maçã
Original Virgula.com.br

Ex TNT e Cascavelletes, o ainda muito jovem Flávio Basso começa sua incursão solo pelo folk sob o pseudônimo de Woody Apple. Porém em pouco tempo já estaria eletrificando seu som, transformando-se em Júpiter Maça.
Um ano após, gravaria o seu primeiro álbum, o psicodelíssimo “A 7a Efervescência”, uma estrondosa estréia no final de 1996, ganhando grande destaque nos principais jornais culturais do Brasil. Trazia com ele, como compositor original, entre outros, clássicos como “Um lugar do caralho” (gravado por Kynna - nome artístico da cantora Lilian Knapp, ex-Lilian e ex-dupla Leno & Lilian da Jovem Guarda) e Miss Lexotan 6mg Garota (gravado pelo IRA!, em 1999). Com o passar da década seguinte, o disco foi eleito o maior e mais expressivo disco de rock do Sul do Brasil de todos os tempos e também entre os 100 maiores álbuns de música brasileira da história, pesquisa feita pela revista Rolling Stone.
Em 1999 segue com o delicado e bossanovista “Plastic Soda”, premiado pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), a partir dai passou também a assinar como Jupiter Apple. Assegurou ainda mais sua notoriedade entre aqueles que buscam o novo, a vanguarda e o fator eclético dentro de um conceito.
Em 2002 lança o cultuadíssimo “Hisscivilization”. Paixão arrebatadora entre os fetichistas da música fin de siècle. Da uma respirada e homenageia suas próprias raízes em “Bitter” (2007), com blues, folk rock e “músicas de pirata”.
Em 2008 lança o já tão apreciado virtualmente “Uma tarde na fruteira”, lançado também na Europa pela Elephant Records. A obra, neo-tropicalista, celebra de ponta a ponta quase tudo que possa se entender por brasillis music, segundo a crítica alemã: “Uma adorável mistura de Mutantes, Tom Jobim, Tom Zé, The Beatles, Beach Boys, Caetano Veloso e outros mestres. Tudo isso com uma sonoridade anárquica acompanhada por flautas que lembram o aproximar dos cisnes ao lago”.
A aura em torno do artista assim como em seus shows pode nos remeter por exemplo ao excêntrico mix de Françoise Hardy, Serge Gainsbourg, Marlene Dietrich, Frank Sinatra, Nico, Iggy Pop, atmosfera circenses soturnas, cabaret e pós punk.
Júpiter Maçã é constantemente citado por artistas de renome nacional e internacional como referência. Sua essência criativa é imprevisível, instigante, magnética, elegante, vanguardista e genuinamente “sem fronteiras”.

JupiterMaca-7aefervecencia.jpg
Júpiter Maçã: essência criativa é imprevisível e instigante

Posted by Sandino at 01:59 PM | Comments (1)

Sujeito Homem
(Sandino)

Você se incomoda quando pedem esmolas na sua porta?
Você acha normal assassinarem trabalhadores rurais?
Você bate palma pro linchamento do ladrão no telejornal?
Não lhe diz respeito a dengue que prolifera no seu quintal
Estaciona o seu carro na vaga destinada aos especiais?
Um pouco de álcool não faz mal, seu carro tem airbag frontal
Ajeita um jeito de ser atendido na frente dos demais
Tem idéia do que é esperar por atendimento num hospital?
Na fila dos desempregados sempre falta um documento patronal

Sujeito homem...

Simplifica a fome e a miséria a um problema social
Exagera nos gritos pra explicar seu ponto de vista
Fofocas e intrigas são atitudes normais
Depois que votou, acompanha as atividades do seu parlamentar?
E ele o que pensa quando torturam negros, prostitutas e homossexuais?
Não vai estar mesmo vivo para ver os desastres do aquecimento global
E quando ela tomba no sol escaldante do canavial?
Prefere não comentar quando uma mulher é agredida, alega razões passionais...

Sujeito homem...

Você não tem culpa pelo crescimento da cólera na África Ocidental
E os monges que apanham no Tibet, parece longe demais
Se a Caxemira explodir não atingirá o seu lar
Tem idéia de quantas crianças morrem por dia na Palestina?
Gravou no celular as imagens da forca no pescoço do eixo do mal
O que importa as eleições na Turquia terem caráter secular
Sabia que na Bolívia vivem com menos de 1 real por dia
Odeia os argentinos porque não consegue separar o futebol
Não distingue um cubano de Miami de um latino original
Reparou no sorriso postiço do cantor de Porto Rico?
Percebeu os coiotes do México tem cheiro de suor?

Click e veja o vídeo no Youtube

Posted by Sandino at 01:26 PM | Comments (0)

agosto 25, 2009

A cura de Schopenhauer
(Sandino)

Não quero mais saber de Schopenhauer
Os pessimistas são derrotados mesmo antes do prefácio
Não quero saber de coisas tristes
Gente ranzinza de mal com a vida
Me libertei de sua armadilha
Não preciso mais ouvir os seus clichês
E conviver com sua mania
De ficar citando Nietzsche
Mesmo sem saber o porque
Pousando de intelectual
Julgado até desfile de carnaval
Sua falta de humor aniquila
Com qualquer manhã de sol
Abro mão de pensar demais
Tudo sempre difícil
Empaca, azeda...
Guarde suas frases feitas
Verborragia démodé
Vá teclar com os seus pecados
Amolar os desavisados
Sei como é...
Repercute o que ouve
O que não sabe...
Falsa filantropia, engajamento social
Rinite alérgica, menopausa filosófica
Desencana que a vida engana
Logo mais tem o show da rodada
Vou ficar inadimplente
Quero dormir cedo
O Nick Cave da madrugada vai caminhar na praia
Trocar sorrisos com desconhecidos
Dar bom dia por princípio
De uns tempos pra cá, algo mudou
Me sinto mais vivo e adoro o calor
Nem Syd Barrett
Nem um outro alternativo
Experimentalismo bom é aquele que já foi testado
Como era animada a Jovem Guarda
Não estou interessado no cinema dinamarquês
Muito menos na primavera do ditador burguês
Chega desse papo, não quero parecer datado
Se você prefere o caos
Eu escolho outro final
Se o amor é mesmo dor
Cada um carregue seu fardo.

click para ouvir

Posted by Sandino at 02:19 PM | Comments (2)

agosto 21, 2009

Somos iguais na merda
(Sandino)

Feijoada, x salada, leitoa assada
Berinjela, carne moída, batata frita
Frango com quiabo e salada mista
Camarão, macarrão, ensopado de feijão...

Estômago, intestino, digestivo,
Delgado, duodeno, contrações de todo lado
Reto, grosso, mole
Caganeira, diarréia, pura água...

Somos iguais na merda
Tudo mundo caga e geme na privada

Posted by Sandino at 05:49 PM | Comments (1)

agosto 05, 2009

Jukebox do Sandino

jukebox.gif

Sandino (voz e violão) em medleys contendo diversas canções. Gravado sem pretensão alguma, no velho PC de combate.

As Gringas VOL 1
(Simple Minds, Joy Division, The Smiths, Lou Reed, Stone Roses, REM, The Doors e The Beatles)
Click para ouvir

Nacionais – VOL 1
(Tom Zé, Fellini, Roberto Carlos, Toni Platão, Hojerizah, Karnak, Nenhum de Nós, De Falla e Finis Africae)
Click para ouvir

Nacionais – VOL 2
(Cazuza, Lobão, Ira! e Picassos Falsos)
Click para ouvir

Nacionais – VOL 3
(Fellini e Chico Science e Nação Zumbi)
Click para ouvir

Nacionais – VOL 4 (sucessos do rádio)
(Odair José, Fábio Junior e Guilherme Arantes)
Click para ouvir

Nacionais – VOL 5
(Picassos Falsos, Fellini e Sexo Explícito)
Click para ouvir

Posted by Sandino at 11:36 AM | Comments (0)

julho 10, 2009

RC 50

"...Tanta gente se esqueceu
Que o amor só traz o bem
Que a covardia é surda
E só ouve o que convém..."
(Roberto Carlos/Erasmo Carlos - Todos estão Surdos)

Posted by Sandino at 09:14 PM | Comments (0)

julho 06, 2009

Balada de Sucesso
(Sandino)

Eu não faço música pra tocar no rádio
Eu não faço música pra tocar no rádio
Mas eu faço e assim espanto meus pecados

Não faço música pra ganhar dinheiro
Eu não faço música pra ganhar dinheiro
Mas eu faço e assim toco o dia inteiro

Eu não me vejo na televisão
Eu não faço parte da programação
Não me importo, não tenho essa pretensão

Eu não vendo nenhuma capa de revista
Eu não faço música pra ficar famoso
Mas eu faço pra mim e para os meus amores

Eu não vou ganhar nenhum disco de ouro
Eu não vou receber nenhum prêmio na Globo
Eu não ligo, faço minha festa com os amigos

Eu não me enquadro no formato da mídia
Eu não vou mudar o meu cabelo
Nem vou dar entrevista debaixo do chuveiro

Click e veja o vídeozinho no Youtube

Posted by Sandino at 06:34 PM | Comments (1)

junho 30, 2009

Pandemia
(Sandino)

Compre sua máscara
Não ande de metrô
Matem todos os porcos no Egito
Lave os talheres
Não beije na boca
Monitore o espirro do seu vizinho

Ohhhh, pandemia!

Acompanhe o grau de risco
Não saia de casa
Prendam as crianças, suspendam as aulas
Fechem as fronteiras
Procure um hospital
Cancele o campeonato de futebol

Ohhhh, pandemia!

Armazene alimentos
Espere a incubação
Acompanhe a transmissão pela televisão
Prorrogue o feriado
Até o natal
Sinta-se seguro na Estação Espacial

Click e veja o vídeo no Youtube

Posted by Sandino at 08:58 PM | Comments (1)

junho 24, 2009

Festival internacional do documentário musical

O primeiro festival internacional do documentário musical IN-EDIT estréia no Brasil com uma programação bem interessante. São 29 produções internacionais e outros quinze documentários produzidos no Brasil. Seis filmes nacionais estarão competindo ao prêmio de melhor filme escolhido pelo publico, são eles: Na Base da Bossa, 50 anos de Excelência, Música Subterrânea, Jards Macalé - Um Morcego na Porta Principal, Favela On Blast, Dub Echoes e Fandango.
Além da mostra de filmes, o festival contará com a presença de diretores, shows, palestras, debates e outras atividades. Entre os convidados está o diretor espanhol Fernando Trueba, ganhador de um Oscar, que apresentará seus documentários El milagro de Candeal e Calle 54. Entre os destaques internacionais do festival estão Godfather of Disco, que conta a história de Mel Cheren, e o aclamado documentário sobre os Rolling Stones, Rolling like a Stone.
A história do punk e do hardcore é retratada em American Hardcore, Punk's not dead e Punk Attitude. O filme Respect Yourself: The Stax Records Story conta a história do surgimento do selo country The Stax Records. Já a cultura hip hop está presente com o filme Public Enemy: Welcome to the Terrordome que narra a história do Public Enemy na voz dos seus próprios integrantes. A cena eletrônica é representada pelo renomado clube berlinense Tresor que é retratado em Tresor Berlin: The Vaults and the Electronic Frontier.
Entre os destaques nacionais, o mais esperado Guidable - A verdadeira história do Ratos de Porão. Em Recife Beat nos deparamos com o surgimento do manguebeat, usando o festival Rec Beat como pano de fundo. Chico Science e outros protagonistas do movimento contam em primeira pessoa todos os detalhes que levaram a cultura pernambucana a conectar-se com as últimas tendências da música. E em Dub Echoes temos o retrato do surgimento do dub na Jamica do final dos anos 60.
As sessões acontecem de 25 de junho a 5 de julho no MIS, HSBC Belas Artes, Cine SESC, Galeria Olido, CCJ e Centro Cultural Cervantes, na capital paulista, e de 9 a 12 de julho no Cine Santa Teresa, no Rio.
O IN-EDIT foi criado em Barcelona há sete anos, com o objetivo de incentivar a produção desse gênero cinematográfico e oferecer ao público a oportunidade de ver títulos difíceis de encontrar nos circuitos comerciais. O festival IN-EDIT teve seis edições em Barcelona e depois desembarcou em Santiago do Chile em 2005, e agora em 2009 chega a Buenos Aires e Puebla, no México, antes de aterrissar em terras brasileiras.
+info: http://www.in-edit-brasil.com/

10825.jpg
Chico Science: detalhes do movimento Mangue Beat

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As Mercenárias

Grupo de rock formado por Rosália Munhoz (voz), Ana Machado (guitarra), Sandra Dee (baixo) e Lou (bateria) na cidade de São Paulo em 1984. Na primeira formação contava com o guitarrista Edgard Scandurra, tocando bateria, que deixou o grupo no ano seguinte para dedicar-se exclusivamente ao IRA!. Sandra Dee também havia participado de outras bandas paulistanas, como o Voluntários da Pátria e o Smack, esta última em companhia de Scandurra. Seguindo a linha que se convencionou chamar de "pós-punk", lançou um único disco pelo selo paulista Baratos Afins.

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Mercenárias on MySpace Music - Free Streaming MP3s

Posted by Sandino at 09:33 PM | Comments (0)

junho 03, 2009

Nadando com os peixes...

Where Is My Mind
(Pixies - versão Sandino)

Com seus pés no ar e a cabeça no chão (plante uma bananeira!)
Vou te dar um toque, gire, gire, roda, roda...
Sua cabeça vai dar tilt se não tiver nada lá dentro
E você vai encasquetar, vai questionar e perguntar?

Cadê minha mente?
Onde foi parar minha cuca demente?
Cadê minha mente?
Onde foi parar minha cuca demente?

Eu estava mergulhando nas praias da Bahia
Tinha muitos peixes escondidos nas pedras
Apareceu meia dúzia de peixinhos coloridos
Que me disserem que o leste é oeste e que o sal é doce!

Cadê minha mente?
Onde foi parar minha cuca demente?
Cadê minha mente?
Onde foi parar minha cuca demente?

Lá longe na água, veja ela está boiando...
Lá na água, está boiando!

Click para ouvir

Posted by Sandino at 06:47 PM | Comments (3)

junho 02, 2009

Ringo Starr, Dylan e McCartney juntos, diz jornal

A possível colaboração musical entre Bob Dylan e Paul McCartney, ainda não foi confirmada oficialmente por nenhum dos músicos, deve ter agora uma terceira estrela: o ex-beatle Ringo Starr.
De acordo com o jornal britânico "Daily Star", o baterista deverá se juntar a Dylan e McCartney quando os dois últimos se reunirem na Califórnia nos próximos meses.
Segundo uma fonte do jornal, Ringo está baseado em Los Angeles, próximo ao local onde McCartney e Dylam têm casas. "Ringo deverá tocar bateria em algumas canções assim que Paul e Bob as escreverem", afirmou a fonte ao jornal. "Ele seria o homem do meio perfeito, já que conhecem bem os dois", completou.
Ideia excitante
A ideia da parceria entre os dois ícones da música surgiu após Dylan afirmar em entrevista à revista "Rolling Stone" que "seria excitante" trabalhar com McCartney.
Pouco depois, um porta-voz do ex-beatle confirmou o interesse de McCartney em colaborar com o cantor norte-americano.
Bob Dylan já foi parceiro de um ex-Beatle. O cantor gravou dois álbuns ao lado de George Harrison em 1988 e 1990, quando ambos faziam parte supergrupo Traveling Wilburys, ao lado de Tom Petty, Roy Orbison e Jeff Lynne.

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O ex-beatle Ringo Starr deverá se juntar a Dylan e McCartney

Posted by Sandino at 03:17 PM | Comments (1)

maio 01, 2009

Pandemia
(Sandino)

Compre sua máscara
Não ande de metrô
Matem todos os porcos no Egito
Lave os talheres
Não beije na boca
Monitore o espirro do seu vizinho

Ohhhh, pandemia!

Acompanhe o grau de risco
Não saia de casa
Prendam as crianças, suspendam as aulas
Fechem as fronteiras
Procure um hospital
Cancele o campeonato de futebol

Ohhhh, pandemia!

Armazene alimentos
Espere a incubação
Acompanhe a transmissão pela televisão
Prorrogue o feriado
Até o natal
Sinta-se seguro na Estação Espacial

Ohhhh, pandemia!

Click e veja o vídeo

Posted by Sandino at 05:17 PM | Comments (2)

abril 29, 2009

jacutinga cópia(1).JPG

Posted by Sandino at 04:20 PM | Comments (3)

abril 27, 2009

Download (músicas do Sandino)

Atendendo a alguns pedidos, disponibilizei músicas do Sandino no site Palco MP3.
Quem quiser baixar gratuitamente algumas músicas é só acessar
www.palcomp3.com.br/sandino
Tem também fotos, agenda de shows e diversas bandas bem legais.
Hasta!

Posted by Sandino at 05:15 PM | Comments (2)

abril 17, 2009

Sandino no blog do Torero

Sandino no blog do jornalista/escritor José Roberto Torero no Uol
Citação da música "Edmundo não joga mais aqui"
click aqui para conferir.
Obrigado Torero pela força!

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Posted by Sandino at 06:03 PM | Comments (1)

abril 11, 2009

RC.jpg

Posted by Sandino at 07:13 PM | Comments (0)

abril 04, 2009

Edmundo não joga mais aqui !

Tem música para o Ronaldo. Tem!
Tem música do Pelé. Também tem.
Tem música para o baixinho.
Fio Maravilha ficou famoso pela música.
E para o Edmundo?
Agora tem!

“...Na Copa da França em 1998, o polêmico atacante entrou poucas vezes em campo. Na final, quando a partida já estava perdida (0x3), foi mandado a campo. Antes de tocar na bola, lembrou os “companheiros” que se tratava de uma final de Copa do Mundo! O mais importante torneio esportivo de nações, com a dimensão de interferir na história da civilização. Parou guerras, derrubou e promoveu regimes totalitários... há quem afirme que mudaram muitos resultados, inclusive aquela partida. Para muitos a dúvida ainda é....A Nike interferiu na final da décima sexta edição da Copa do Mundo? Juram que não houve e nunca existirá ingerência do marketing...”

O que vocês pensam sobre o assunto?
Ouçam “Edmundo não joga mais aqui!” e deixem um comentário.
O tema é sempre oportuno para quem gosta do futebol e remete a algumas dúvidas que permeiam o jogo mais popular do planeta e seus personagens.

Click e assista ao vídeo no Youtube
Conto com a visita!
Hasta!


Edmundo não joga mais aqui!

(Sandino)
Eu preciso de um bom procurador
Pra vender o meu passe para o exterior
Vou jogar na Liga dos Campeões
Vender cerveja amarga e televisor
Eu preciso de um assessor de imprensa
Pra saber o que falar na hora da encrenca
Domingo eu vou à mesa redonda
Agradecer o professor e expor meu patrocinador

Edmundo... não joga mais aqui!
Edmundo... não joga mais aqui!

Vou fazer pré-temporada no Japão
Vai ter bola com a minha cara no Paquistão
Vou rachar o carro da Toyota
Rende mais a imagem de patriota.

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Final da primeira edição da Copa do Mundo de Futebol, em 1930.

Posted by Sandino at 07:10 PM | Comments (0)

Xv anos sem Kurt Cobain

Neste domingo, 5 de abril, marca-se 15 anos da morte de Kurt Cobain. O cantor, guitarrista, compositor e líder do Nirvana, que havia se tornado ícone do rock dos anos 90 desde o sucesso mundial do disco "Nevermind", em 1991, se imortalizou nos bastiões do rock e da cultura popular depois de suicidar-se com um tiro em sua casa, em Seattle.
Foi a partir daí que Cobain coroou o legado de sua banda, que, com "Nevermind", apagou a linha que dividia o rock alternativo daquele promovido pelo mercado --separação fortificada ao longo dos anos 80, depois da cisão promovida pelo punk no final dos anos 70.
Kurt Cobain teve uma infância pobre. Criado por outros membros da família que não pai e mãe, era criança hiperativa a quem foram dados remédios para se concentrar melhor nos estudos e para dormir à noite. Odiava os estudos e passava seu tempo pintando, cantando e ouvindo Beatles, Monkees, Kiss, Black Sabbath, Sex Pistols, Black Flag e Clash.

kurtcobain_ap_415.jpg

Posted by Sandino at 07:02 PM | Comments (0)

março 24, 2009

Sujeito Homem
(Sandino)

Você se incomoda quando pedem esmolas na sua porta?
Você acha normal assassinarem trabalhadores rurais?
Você bate palma pro linchamento do ladrão no telejornal?
Não lhe diz respeito a dengue que prolifera no seu quintal
Estaciona o seu carro na vaga destinada aos especiais?
Ajeita um jeito de ser atendido na frente dos demais
Tem idéia do que é esperar por atendimento num hospital?
Na fila dos desempregados sempre falta um documento original
Quem cuidou de sua aposentadoria foi aquele advogado bem dissimulado
No semáforo da esquina se sente em perigo com o malabarismo
Um pouco de álcool não faz diferença, seu carro tem airbag frontal
Subornar o guarda faz parte da nossa cultura, você não tem culpa
Acha que todo funcionário público é preguiçoso (e barrigudo)

Sujeito homem

Sabe quantos presos dá para amontoar numa cela 4x4?
Vive dizendo que direitos humanos é discurso de quem defende vagabundo
Simplifica a fome e a miséria a um problema social
Exagera nos gritos pra explicar seu ponto de vista
Fofocas e intrigas são atitudes normais
Depois que votou, acompanha as atividades do seu parlamentar?
E ele o que pensa quando torturam negros, prostitutas e homossexuais?
Não vai estar mesmo vivo para ver os desastres do aquecimento global
E quando ela tomba no sol escaldante do canavial...
Prefere não comentar quando uma mulher apanha por razões passionais
Você não tem culpa pelo crescimento da cólera na África Ocidental
E os monges que apanham no Tibet, parece longe demais
Se a Caxemira explodir não atingirá o seu lar

Sujeito homem

Tem idéia de quantas crianças morrem por dia na Palestina?
Gravou no celular as imagens da forca no pescoço do eixo do mal
O que importa as eleições na Turquia terem caráter secular
Sabia que aqui na Bolívia vivem com menos de 1 real por dia
Odeia os argentinos porque não consegue separar o futebol
Não distingue um cubano de Miami de um latino original
Reparou no sorriso postiço do cantor de Porto Rico
Percebeu os coiotes do México tem cheiro de suor.

Click e veja o vídeo no Youtube

Posted by Sandino at 03:46 PM | Comments (2)

março 05, 2009

Bye Bye Bush
(Sandino)

Bush que invade
Bush do Iraque
Bush da Palestina
Bush da carnificina

Ohhh, de volta pro Texas
Demorou!

Bush das armas químicas
Bush que assassina
Bush da mentira
Quebrou a economia

Ohhh, de volta pro Texas
Demorou!

Bush da trapaça
Bush da sapatada
Bush do petróleo
Bush do embargo

Ohhh, de volta pro Texas
Demorou!

Bush de Kyoto
Bush do Katrina
Bush sem ciência
Sem inteligência

Click e veja videoclip

Posted by Sandino at 01:34 PM | Comments (1)

fevereiro 27, 2009

Revolucion

Sandino grava CD com hinos "curiosos"
(matéria veiculada no jornal Imprensa de Jacutinga)

Sandino está lançado seu quinto CD. Intitulado "Revolucion", o CD traz canções associadas a movimentos revolucionários. O músico explicou seu novo trabalho. "Desde pequeno, sempre fui muito curioso em relação aos hinos. Em Copas do Mundo, torcia por algumas seleções por causa de seus hinos. Minha mãe vivia cantarolando La Marseillaise (hino francês). Depois descobri que existiam hinos não oficiais, adotados em manifestações populares, em lutas pela democracia... No Brasil, a canção "Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores" tornou-se um hino contra a ditadura. Pesquisando, descobri que toda manifestação ou revolução tem sua canção. A música sempre venceu os canhões", falou Sandino.
Selecionar um repertório não foi uma tarefa fácil, exigindo muita pesquisa e até "dicas" de russo/polonês."Contei com a ajuda de amigos do Paraná, lá tem muito polaco. Eles ajudaram na pronúncia. Optei em gravar no idioma original, sem tradução", revelou.
No repertório do CD, destaque para "Grândola Vila Morena" (Revolução dos Cravos em Portugal), "Honneur et patrie" (hino da resistência francesa na segunda guerra mundial), "La Varsovienne" (movimento operário polonês), "White Army, Black Baron" (revolução soviética de 1917), "Give Peace a Chance" (canção contra a guerra do Vietnã), "Bella Ciao" (resistência italiana na segunda guerra) e "Trem Blindado/Metralhadora" (revolução constitucionalista de 1932).

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Link de Grândola, Vila Morena no Youtube
http://www.youtube.com/watch?v=g940_0hLgos

Posted by Sandino at 04:27 PM | Comments (0)

dezembro 12, 2008

Ronaldo (original) da Fiel

Em meio a euforia da torcida corinthiana com a chegada do Ronaldo “Fenômeno”, o ex-goleiro Ronaldo faz sucesso também no rádio. Ao lado de Nasi – ex-Ira!, Ronaldo vem participando de um programa na Kiss FM, toda segunda-feira, às 20h30min. Como não poderia ser diferente, durante uma hora e meia (mesmo tempo de uma partida de futebol), a dupla debate sobre futebol e rock n´roll. Show de bola!

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O ex-goleiro Ronaldo participa de programa na Kiss FM

Posted by Sandino at 03:10 PM | Comments (0)

dezembro 01, 2008

El Desdichado II
(Lobão)

Eu sou o tenebroso, o irmão sem irmão,
o abandono, inconsolado,
o Sol negro
da melancolia

Eu sou ninguém, a calma sem alma
que assola, atordoa e vem
No desmaio do final de
cada dia

Eu sou a explosão, o Exu, o Anjo, o Rei
O samba-sem-canção, o soberano
de toda a alegria que existia

Eu sou a contramão da contradição
Que se entrega a qualquer deus-novo-embrião
Pra traficar o meu futuro por um inferno
mais tranquilo

Eu sou nada e é isso que me convém
Eu sou o sub-do-mundo e o que será
que me detém?

Eu sou o poderoso, o Bababã,
o Bão! Eu sou o sangue, não!
Eu sou a fome do homem que come na brecha
da mão de quem vacila

Eu sou a camuflagem que engana o chão
A malandragem que resvala de mão em mão
Eu sou a bala que voa pra sempre, sem rumo,
perdida

Eu sou a explosão, o Exu, o Anjo, o Rei
Eu sou o Morro, o soberano, a alegoria
que foi a minha vida

Eu sou a execução, a perfuração
O terror da próxima edição dos jornais
Que me gritam, me devassam e me silenciam.

Posted by Sandino at 07:16 PM | Comments (0)

outubro 18, 2008

Mares Da Espanha
(Ângela Rô Rô)

Nem que eu caminhasse às três da manhã
Nem que eu me enganasse prá ver o que é bom
Nem que eu caminhasse até o Leblon
Não iria encontrar

Você navegando os mares da Espanha
Tecendo prá outra seu corpo com manha
Você navegando o vazio da Espanha
E eu no Leblon

Loucura é loucura não me compreenda
Loucura é loucura pior é a emenda
Loucura é loucura não me repreenda
Eu amei demais

Você quando acorda tem gente do lado
Mas eu quando durmo é um sono abafado
De uísque e vergonha
Por nunca encontrar você...
Ainda insiste na experiência
Pensando que o amor é como a ciência
Amantes diversas não vão trazer nada a mais

Nem que eu caminhasse de volta prá casa
Deixando as mentiras e os sonhos prá trás
Tentando viver o real de um amor
Que se deu demais

Nem que eu caminhasse às seis da manhã
Nem que eu me cegasse prá ver o que é bom
Nem que eu rastejasse até o Leblon
Não iria encontrar....

Loucura é loucura não me compreenda
Loucura é loucura pior é a emenda
Loucura é loucura não me repreenda
Eu amei demais

Posted by Sandino at 08:40 PM | Comments (0)

outubro 17, 2008

“Justiça!”
Por Sandino

“Justiça!”. Há quatro meses ensaio a abertura deste texto. Por uma série de circunstâncias, pouco escrevi sobre o término da banda Ira!. De certa forma, sou um privilegiado. Não caí na vala comum. Não apedrejei ninguém, não elaborei teorias, não teci opiniões prematuras, não estabeleci valores, não resvalei na hipocrisia...
A primeira frase: “Justiça!”. Abrir com aspas, exclamação, declaração forte, contundente, definitiva, comprovada... É o que ensinam alguns manuais de redação.
Estarrecidos e tristes, os fãs do Ira! assistiram nos últimos meses a um festival de acusações e agressões na mídia. Nem o extinto “Notícias Populares” seria tão rasteiro, invasor, violento, sensacionalista...Nasi foi acusado de tudo e mais um pouco. Instigaram até uma absurda interdição – violento instrumento judicial digno da ditadura e dos porões do Doi-Codi.
E os dias passam... E num estado democrático de direito, por mais que a mentira, manipulação e os golpistas insistem em atormentar a verdade sempre vem à tona. Eis que o processo de interdição de Nasi foi julgado improcedente!
Para aqueles que apostaram na "destruição" ao invés do diálogo, que rejeitaram “dar um tempo” como era a proposta inicial de Nasi, fica uma lição: quem deseja usar a “mão da justiça” para suas “manobras sorrateiras” podem dar com os burros n´ água. Falar é fácil, mas é preciso provar.
Sem colocar nem um obstáculo a Justiça, Nasi foi examinado por três psiquiatras forenses, que constataram sua sanidade mental. O caso também recebeu apreciação de dois juízes, comprovando que está tudo bem com Nasi – como aliás, sempre esteve.
Como um efeito bumerangue, agora o feitiço pode virar contra os feiticeiros. Estão definidos no código penal os crimes que atentam contra a honra. Para aqueles que corroboraram com a calúnia, mentira, difamação, injúria, fofocas ...é bom pensar com seus botões sobre a gravidade de sair taxado os outros. Se havia algo de insano nesta história, certamente não era com Nasi. E agora??? “Me diga promotor, quem é o vilão dessa história?”.
Enquanto o furacão perde força, Nasi segue sua rotina. No último dia sábado, dia 11, mais um grande show foi realizado, desta vez no Kazebre Rock Bar. É notória a evolução do projeto solo, cada vez mais sólido, criativo, coeso, identificado com o bom e velho rock n´roll. Acompanhado por uma competente banda de apoio (com destaque para a presença do amigo Gaspa - ex-baixista do Ira!) Nasi demonstra que permanece firme, lúcido (demais até!) e comprometido com o rock em sua essência: atitude, honestidade e coerência.
Para os fãs do Ira! que foram politizados pelas canções da banda, a palavra “Justiça!” ganha agora acordes em mi maior. Com aspas e exclamação!

Posted by Sandino at 06:31 PM | Comments (0)

outubro 15, 2008

programação do Goiânia Noise

SEXTA FEIRA 21/11
18:10 Gloom (GO) palco TramaVirtual 01:20 Marcelo Camelo + Hurtmold (RJ) palco Monstro
18:40 Demosonic (GO) palco TramaVirtual
19:00 Diego de Moraes e o Sindicato (GO) palco Monstro
19:30 Holger (São Paulo) palco TramaVirtual
20:00 Mickey Junkies (SP) palco Monstro
20:30 The Backbiters (GO) palco TramaVirtual
21:00 Calumet-Hecla (USA) palco Monstro
21:30 Continental Combo (SP) palco TramaVirtual
22:00 Canastra (RJ) palco Monstro
22:30 Motherfish (GO) palco TramaVirtual
23:00 Frank Jorge (RS) palco Monstro
23:30 Lucy And The Popsonics (DF) palco TramaVirtual
00:00 Vaselines (Escócia) palco Monstro
00:40 Black Lips (USA) palco TramaVirtual


SÁBADO 22/11
18:10 Cicuta (GO) palco TramaVirtual
18:40 Mersault e Maquina de Escrever (GO) palco TramaVirtual 01:20 Instituto (SP) palco Monstro
19:00 Mugo (GO) palco Monstro
19:30 Amp (PE) palco TramaVirtual
20:00 Guizado (SP) palco Monstro
20:30 Black Drawing Chalks (GO) palco TramaVirtual
21:00 Os Ambervisions (SC) palco Monstro
21:30 Gangrena Gasosa (RJ) palco TramaVirtual
22:00 The Dead Rocks (SP) palco Monstro
22:30 MQN (GO) palco TramaVirtual
23:00 Cabruêra (PB) palco Monstro
23:30 Black Melkon (Inglaterra) palco TramaVirtual
00:00 Black Mountain (Canada) palco Monstro
00:40 The Flaming Sideburns (Finlandia) palco TramaVirtual

DOMINGO 23/11
17:10 Figado Killer (GO) palco TramaVirtual
17:40 Goldfish Memories (GO) palco TramaVirtual
18:00 Heaven's Guardian (GO) palco Monstro
18:30 Hillbilly Rawhide (PR) palco TramaVirtual
19:00 Motek (Bélgica) palco Monstro
19:30 Bang Bang Babies (GO) palco TramaVirtual
20:00 The Ganjas (Chile) palco Monstro
20:30 Mechanics (GO) palco TramaVirtual
21:00 Loop B (SP) palco Monstro
21:30 The Tormentos (ARG) palco TramaVirtual
22:00 Claustrofobia (SP) palco Monstro
22:40 Periferia SA (SP) palco TramaVirtual
23:20 Inocentes (SP) palco Monstro
00:20 Helmet (USA) palco Monstro

Posted by Sandino at 04:54 PM | Comments (0)

E vem chegando a primavera, nosso futuro recomeça...

"...Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras
E seqüestros...

Nosso castelo
De cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia
E toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã..."
(Renato Russo - Perfeição)

Posted by Sandino at 04:41 PM | Comments (0)

setembro 19, 2008

CONVITE 3.jpg

Posted by Sandino at 02:16 PM | Comments (0)

julho 28, 2008

Neste Deserto
(Ciro Pessoa)

Sei que te amo
Mas isso é pouco
Pode ser tudo
Mas tudo é nada

Neste deserto
Neste deserto

Neste inverno
Meu corpo esfria
Melhor à noite
Mas noite é dia

Posted by Sandino at 08:14 PM | Comments (0)

junho 21, 2008

Sandino Acústico no Youtube

Algumas faixas do “Sandino Acústico” disponibilizadas no Youtube

DUAS AMÉRICAS

DITADORES, PUTAS E DOUTORES

O ELEITO

Conto com a visita!
Hasta!

Posted by Sandino at 10:10 PM | Comments (0)

junho 13, 2008

Nas impressões digitais...

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Posted by Sandino at 06:41 PM | Comments (2)

junho 10, 2008

E assim rolou...

Quando voltava das gravações do DVD do Ira! na MTV, em meio à um sentimento de euforia pelo que havia presenciado (sempre grato ao Nasi pelo convite!) e cansado pelas 7 horas no estúdio da emissora, pensei em voz alta: e essa história de acústico? Longe dos rótulos e patrulhamentos que sempre tendem a acompanharem os acústicos, havia enfim compreendido que o rock nasceu no violão e depois migrou para a guitarra.
Depois do show esquisito no Alternativo Eletro Rock, achei que era hora de retornar aos violões - reprimidos desde o fim dos Bandidos da Luz Vermelha! Desplugar faria bem. Nunca estudei violão, nunca fiz uma aula...o pouco que sei foi impulsionado pelo meu falecido avô Antônio - que tocava nos bailes da terceira idade em Monte Aprazível (SP). Aos 15 anos, ganhei um violão dele. Ele tentou ensinar, mas ao invés dos dedilhados queria tocar mesmo era Garotos Podres. Pode tocar Garotos Podres no violão? Sei lá...achava que podia...Comprei umas revistas de cifras...vi como era o Lá, Sol, Si for...Nunca tive grandes ambições com a música, nem tenho. Toco porque preciso, toco porque gosto, toco pra mim, para os amigos visíveis e invisíveis. A idéia de gravar um DVD foi crescendo com os ensaios em casa, com a elaboração de um repertório... queria fazer algo que mesclasse composições próprias e bandas importantes que ouvi – infelizmente não divulgadas pela mídia jabaculeira. Também quero deixar algo para os já não tão pequenos Cayo e Gabriel, para que eles nunca se interessem pelo axé e sertanejo “moderno”. Se meus filhos já nasceram, então tenho que educá-los. O rock forma melhor o cidadão! Graças à força fundamental do amigo Rodrigo Alves de Carvalho, que acreditou desde o início no projeto, correndo atrás de som, filmadoras (emprestadas de amigos - você tem uma filmadora – era a pergunta!), fomos amadurecendo a idéia. Foram dois dias de gravações, mais dois de edições...enfim...a idéia é ter um material independente (não é pra tocar no Faustão mesmo!), que mantivesse a identidade do Sandino. É rock, psico, punk, cool, junkie, swing...é Sandino.
Agradeço aos músicos convidados (William Arruda, Sandro Madruga, Henrique Seko, Rodrigo Tuiaia, DJ Kleber Rezende, Jô Costa e Pilão), Nívea Dias pelas fotos, ao Danzão e Marinho (Edição), Tô (abrigo em Piracicaba), Luciel do Expresso Alternativo, Ponto Toc, Imprensa de Jacutinga, Ronan, Alexandre Soares, Cassinho, Lourenço Netto (violão emergencial) e claro, a minha família (Evandra, Cayo, Gabriel e dona Yone) que entenderam e apoiaram o projeto.
No total foram editadas 11 faixas, mais duas músicas extras estarão no DVD. Com o recurso da imagem, as idéias ficaram mais claras. Algumas faixas gravadas ficaram de fora, como “Mangá Girl e “É!” (é aquele lance, não rolou de acordo ainda!) Não é pra ganhar dinheiro, não está a venda...apenas para divulgar as canções próprias e apresentar bandas importantes aos amigos que não tiveram a oportunidade de conhecerem ainda a sutileza poética do Fellini, a psicodelia do Violeta de Outono, o doce universo brega sarcástico de Wander Wildner...Espero que Sandino desperte para os respectivos trabalhos.
Em breve, algumas faixas vão estar no Internet. Os amigos receberão o DVD...pode piratear a vontade! Pode tocar pra frente. Hasta!

Posted by Sandino at 03:40 PM | Comments (12)

maio 28, 2008

Imagens das gravações do acústico do Sandino

No último domingo, dia 25, rolou a gravação do DVD "Sandino Acústico”. Cerca de 30 convidados estiveram na sede do jornal Imprensa de Jacutinga acompanhando as gravações.
O DVD (com previsão de lançamento para o início de Julho) conta com as participações especiais dos músicos William Arruda, Henrique Seco, Sandro Madruga, Jô Costa, Pilão, Rodrigo Tuiaia e DJ Kleber Rezende. No total, foram gravadas 14 músicas (12 farão parte do DVD – que também terá menu com making off das gravações, ensaios e dois videoclipes).
Agora é aguardar pela finalização da edição. Enquanto isso...confiram algumas fotos das gravações.

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Posted by Sandino at 07:04 PM | Comments (2)

Edmundo não joga mais aqui
(Sandino)

Eu preciso de um bom procurador
Pra vender o meu passe para o exterior
Vou jogar na Liga dos Campeões
Vender cerveja amarga e televisor

Eu preciso de um assessor de imprensa
Pra saber o que falar na hora da encrenca
Domingo eu vou à mesa redonda
Agradecer o professor e expor meu patrocinador

Edmundo... não joga mais aqui!
Edmundo... não joga mais aqui!

Vou fazer pré-temporada no Japão
Vão fazer bola com a minha cara no Paquistão
Vou dividir o carro da Toyota
Rende mais a imagem de patriota

Vou receber pelo direito de imagem
Vai ser interativo o meu site
Vou casar com a modelo do verão
E contar a minha vida no Faustão

Posted by Sandino at 07:01 PM | Comments (0)

maio 19, 2008

CONVITE.jpg

Posted by Sandino at 01:32 PM | Comments (1)

maio 02, 2008

Ele continua a brilhar, apesar de tanta barbaridade

Agenor Miranda de Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza, faria 50 anos hoje se estivesse vivo. Em apenas oito anos de carreira, deixou 126 músicas gravadas por ele e mais de 60 letras inéditas e se tornou um dos maiores nomes do rock nacional e da música brasileira.
Cazuza lutou publicamente contra a doença e esteve no palco enquanto pôde. Ganhou até uma capa horrorosa e desnecessária de Veja.
Ele morreu em casa, com 32 anos, cercado pela família, em 7 de julho de 1990. Desde a morte de Cazuza, sua mãe mantém uma fundação destinada a crianças portadoras do vírus HIV, a Sociedade Viva Cazuza.
Sob o lema "é melhor viver dez anos a mil do que mil anos a dez", Cazuza foi coerente com seu discurso até o fim. Há quem questione a conduta altamente promíscua (exagerou, quiçá fruto de uma adolescência mimada). Quanto a sua obra, o cara fez belas poesias em canções definitivas sobre temas políticos, amores, inquietudes... Transformou o tédio em melodia, pelo inferno e céu de todo dia.

Com o Barão Vermelho
•1982 - Barão Vermelho
•1983 - Barão Vermelho 2
•1984 - Tema do filme Bete Balanço (Compacto)
•1984 - Maior Abandonado
•1985 - Barão Vermelho ao vivo (”Rock In Rio 1″)

Carreira Solo
•1985 - Exagerado
•1987 - Só se For a Dois
•1988 - Ideologia
•1988 - O Tempo Não Pára - Cazuza Ao Vivo
•1989 - Burguesia
•1991 - Por Aí (póstumo)

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A tal capa de Veja: dor em praça pública

Posted by Sandino at 05:39 PM | Comments (3)

abril 21, 2008

Aniversário de Brasília - 48 anos

"...Brasília tem centros comerciais
Muitos porteiros e pessoas normais
As luzes iluminam os carros só passam...
Brasília tem prédios, Brasília tem máquinas
Árvores nos eixos e polícia montada
Ohhhhh!!! O concreto já rachou!
Rachou! Rachou! Rachou!..."
(Plebe Rude)

brasilia.jpg
Brasília: asas e eixos do Brasil

Posted by Sandino at 08:11 PM | Comments (1)

abril 20, 2008

Os Replicantes

O ano era 1982. Estreava nos cinemas o filme Blade Runner, O Caçador de Andróides, de Ridley Scott, com Harrison Ford no papel principal. Os andróides eram os Replicantes, seres exatamente iguais aos humanos na aparência física, mas extremamente mais fortes, velozes e inteligentes. No final de 1983, em uma garagem da cidade de Porto Alegre, se reuniam uns guris de classe média para formar uma banda punk: Os Replicantes. Curtindo o som de grupos como Ramones e Sex Pistols, Carlos Gerbase e os irmãos Cláudio e Heron Heinz precisavam de mais alguém na banda. Então, em fevereiro de 1984, Wander Wildner passou a ser mais um Replicante de bombachas.
"Nós achávamos que precisava de um cara igualmente ignorante em termos musicais para cantar na nossa banda ignorante". Essa afirmação do Gerbase sobre a chegada de Wander Wildner também serve para ilustrar a principal característica dos Replicantes: embora não fossem músicos técnicos (comparando com os ídolos deles), tinham como base de sustentação uma forte crítica social apoiada em letras inteligentes, bem sacadas e carregadas de um sarcasmo delicioso. A solidez cultural dos caras dá a coerência necessária para identificar Os Replicantes até hoje, mesmo fora do Rio Grande do Sul. E claro que os moleques melhoraram musicalmente com o tempo.
O primeiro show "sério" da banda foi em 1984, no bar Ocidente, até hoje ponto de encontro da cena underground porto-alegrense. Reunindo amigos da Oswaldo Aranha e o público habitual do Oci, Os Repli subiram ao palco com Wander Wildner nos vocais, Cláudio Heinz na guitarra, Heron Heinz no baixo e Carlos Gerbase na bateria. O público "ovacionou" os músicos punks, atirando muitos ovos no palco. Até o dono do Ocidente colaborou no omelete de Replicantes. Não que não tivessem gostado, mas achavam que uma banda punk merecia tal tratamento.
Em 1985, Os Replicantes lançam um compacto. No ano seguinte chega às lojas o LP O Futuro é Vortex. 1987 é o ano do LP Histórias de Sexo e Violência. Papel de Mau foi lançado em 1989. Andróides Sonham Com Guitarras Elétricas foi lançado em 1991. Nesse período, a banda emplacou sucessos como Nicotina, Astronauta, Festa Punk, Hippie-Punk-Rajneesh, sendo o principal deles Surfista Calhorda. Uma coletânea foi lançada pela BMG Ariola em 1999, com 20 hits. Em 2000, Os Replicantes voltam com um disco ao vivo (as mesmas do Ao Vivo de 1996), mas trazendo algumas faixas não incluídas no primeiro e a inédita A Lua Que Mata (que não foi gravada ao vivo), versão de The Killing Moon, do Echo and the Bunnymen.
A formação dos Replicantes só teve uma alteração até hoje. Com a saída de Wander, Gerbase assumiu como vocalista e Cléber Andrade passou a ser o baterista. Wander resolveu seguir a carreira musical a sério. E isso seria difícil com Os Replicantes. Cada um tem a sua profissão, não permitindo que se dediquem em tempo integral à música. Os Replicantes, embora assumam compromissos sérios com shows, ensaios, entrevistas e discos, querem, antes de tudo, se divertir. E isso é passado ao público. O que parece ser tri bom, louco de bom mesmo. Porque o que realmente queremos é uma boa festa punk, sempre garantida com Os Replicantes.

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Os Replicantes: forte crítica social apoiada em letras inteligentes, bem sacadas e carregadas sarcasmo

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abril 07, 2008

Nasi em Poços de Caldas

O “bom-homem-mau” retorna em grande estilo!
Por Sandino

No último sábado, dia 06, Nasi (ex-vocalista do Ira!) esteve se apresentando na cidade de Poços de Caldas(MG). Mas como assim? - perguntarão alguns desavisados. Ele não foi interditado, internado... exilado??? Não, não foi e na verdade nem poderia ser. Num estado democrático de direito, por mais que a mentira, manipulação e os golpistas insistam em atormentar... A verdade sempre vem à tona!
E lá fomos nós, caravana vermelha para ver Nasi. Casa lotada, público fiel...Duas horas depois de um aperitivo de música eletrônica (DJ desinformado é uma merda, música eletrônica é uma merda!), o “bom- homem-mau” subiu ao palco. Foram quase duas horas de muito rock n´ roll. Acompanhado por uma competente banda de apoio (com destaque para a presença de Gaspa - ex-baixista do Ira!) Nasi fez um grande show, demonstrando que permanece firme, lúcido (demais até!) e comprometido com o rock em sua essência: atitude, honestidade e coerência. Nasi comprovou também que não precisa dos hits do Ira! para animar qualquer festa, seja ela aonde for. Após o show, nossa trupe esteve com Nasi. Educado, bem humorado, Nasi recebeu a todos e falou dos mais diversos assuntos. Uma constatação: o cara segue firme e forte, com o mesmo carisma que reservam a Nasi um capítulo especial na história do Rock Brasil. Deixando a cidade do vulcão e voltando para casa, deparo-me pensando com meus botões: onde é que o cara arranjou forças para superar tanto veneno e mentiras que foram plantadas? Se você ainda tinha dúvidas se Nasi sobreviveria a tanto sensacionalismo, violência (teve até neguinho propondo a retirada de sangue para exames - nem o antigo DOPS chegaria a tanto!) e maldades que foram atiradas ...uma certeza! Ele não só sobreviveu como parece ter buscado forças sobrenaturais para trilhar a partir de agora um novo caminho de sucesso. Nasi tem mesmo o corpo fechado. Os fãs do bom e velho rock n´roll agradecem!

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Nasi em ação: retorno em grande show

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Nasi e Gaspa: juntos desde os Voluntários da Pátria

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Nasi: firme e forte

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Gaspa:a mesma competência de sempre

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Na "terra do vulcão", Nasi incendeia o público cantando Erasmo Carlos

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Nasi: o bom e velho rock n´roll para espantar o sensacionalismo

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Os camaradas: Carol (PCdoB-Poços de Caldas), Richard (Secretário de organização do PCdoB-MG), Nasi, Murilo (secretário formação PCdoB-MG) e o jornalista Marcello Lujan (presidente PCdoB-Jacutinga(MG)

Posted by Sandino at 04:01 PM | Comments (8)

abril 04, 2008

Somos Milhões
(Mercenárias)

Somos milhões e vivemos à parte
Temos vivido as piores imagens
Temos de sons os piores ruídos

Somos milhões e vivemos à parte
Temos vivido a nossa realidade
Suas mentiras são nossa verdade
Somos milhões e vivemos a parte.

Nosso trabalho sustenta esse jogo
Somos milhões e vivemos a parte.

Posted by Sandino at 11:31 PM | Comments (0)

março 26, 2008

releituras sandinistas

Cool, doses junkies, barulhos...aqui e agora...Sandino disponibiliza no Youtube pequenos vídeos com releituras que vão do Stone Roses à Erasmo Carlos. Gravado sem pretensão alguma, num Pentium 3 de guerra. Somente voz e violão.

Click para assistir
Love Will Tear Us Apart (Joy Division)
I Am The Resurrection (The Stone Roses)
Pale blue eyes (The Velvet Underground)
Bring on the Dancing Horses (Echo And The Bunnymen)
Inocente Flor (Hojerizah)
Aqui & Agora (Violeta de Outono)
Mesmo que seja eu (Erasmo Carlos)

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Sandino; releituras no violão sem pretensão alguma

Posted by Sandino at 08:08 PM | Comments (0)

março 17, 2008

Mangá Girl
(Sandino)

Gwyneth Patrol underline
Luxúria pura da Petshop
Mangá Girl borderline
Tingida em pintas abissais

Um trago do seu cigarro
Um gosto da sua boca
Um copo do seu corpo
Nirvana no violino
Entorno do seu corpet tinto...

Ahhhh ahhhh!!!
Lá lá lá...lá lá lá lá lá....

Posted by Sandino at 05:45 PM | Comments (6)

dezembro 01, 2007

Eu não sou o que dizem que sou...nem tu és o que dizem que és

Nasi solta o verbo no CWB Rock Report
Brigas, acusações e egotrips: a turbulenta separação do Ira! nas palavras de Nasi.
Acesse o CWB Rock Report e confira.

Sobre o fim da banda Ira!
“Ninguém lamenta mais do que eu. E a única coisa que eu estou fazendo é me defender. Eu só queria que o Ira! parasse por pelo menos um ano, porque eu e todos da banda merecíamos isso, após 26 anos de carreira, 13 discos gravados, incontáveis turnês que foram desgastantes fisicamente… e só isso. Na verdade, eu gostaria que essa pergunta fosse feita para o Júnior e para o resto. Como que alguém pode fazer um negócio desses com uma banda que representa tanto para tanta gente?”.

Posted by Sandino at 07:48 PM | Comments (3)

setembro 17, 2007

Ainda sobre o fim do Ira!

Que Fim Levou Paris!
(Ira!)

Saber é pior que não saber
Acreditar só no que ouvir
Enxergar um palmo a frente do nariz
E olhar apenas numa direção

Avacalhar quando não se sabe o que fazer
A primeira vez a gente nunca esquece
O passado é um animal que te persegue
Já não está aqui quem te falou

Burro! Muito burro! Muito burro!

O toma lá, e o toma lá dá cá
Veja só que fim levou Paris...
Se enxergasse um palmo à frente do nariz
Mas olhou apenas numa direção.

Posted by Sandino at 04:44 PM | Comments (0)

setembro 14, 2007

Música calma pra pessoas nervosas

Parece que os meninos da Rua Paulo andam de cabeça quente no Ira! Já virou até caso de polícia. Vivendo e não aprendendo!

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julho 15, 2007

Aumenta que isso aí é rock n´ roll

Filho de um pai negro e outro branco, o rock n´roll já um cinqüentão. O termo surgiu de uma frase do poeta Dylan Thomas, que dizia "pedras que rolam não criam limo", mas existia também uma gíria entre os bluesmans que utilizava o termo “rock n´roll” no sentido de movimentação, ou erotismo sexual.
Com influência do blues, um garoto branco cantou sem medo a música negra americana, misturando-a com movimentos sensuais e difundindo o estilo. Seu nome era Elvis Presley, e depois dele a paixão pelo rock cresceu e se espalhou pelo mundo todo.
Em 13 de julho de 1985 foi realizado o "Live Aid", um festival de música que lutava para resolver os problemas da fome na Etiópia. Artistas como Rolling Stones, Ozzy Osbourne, David Bowie, U2 participaram de dois shows, um na Filadélfia (EUA) e outro em Londres (Inglaterra). Desde então, o dia 13 de Julho passou a ser o “Dia Internacional do Rock”. Enquanto houver atitude e o mundo necessitar de paz e justiça, o dia será lembrado.
Muita coisa nova foi criada durante todos estes anos. Muitos artistas revolucionaram o estilo, inovaram com diferentes instrumentos e maneiras de tocá-los, criaram novos movimentos e lutaram por diferentes causas através do rock... Salve, salve...Beatles, Rolling Stones, The Who, The Doors, Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple, Pink Floyd, The Clash, Sex Pistols, Frank Zappa, The Police, Joy Division, Stone Roses, Nirvana, Mutantes, Ira!, Replicantes, Sepultura, Nação Zumbi...A lista é infinita….Feliz aniversário ao rock n´ roll!!!

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O jornalista Marcello Lujan (amigo interpessoal de Sandino desde os tempos da maternidade) ao lado de Roni Molinari (esquerda). Todos os anos, Roni faz uma homenagem ao” Dia do Rock” na “Funilaria Bon Jovi” com a exposição de guitarras.

Posted by Sandino at 03:14 PM | Comments (3)

maio 07, 2007

Sandino: show ao vivo no Youtube

A banda Sandino está disponibilizando no Youtube noves músicas captadas ao vivo. Entre as faixas, destaque para as composições próprias “Duas Américas” e “Ditadores, putas e Doutores”. Click e assista!

Duas Américas (Sandino)

Ditadores, Putas e Doutores (Sandino)

O Adventista -versão update (Camisa de Vênus – versão Sandino)

Sandina (Os Replicantes)

Me Perco nesse Tempo (Mercenárias)

Gritos na Multidão (Ira!)

Outono (Violeta de Outono)

Police on my back (The Clash)

No Fun (Iggy Pop e the Stooges)

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Sandino: show ao vivo no Youtube

Posted by Sandino at 04:47 PM | Comments (3)

janeiro 01, 2007

vendo Lula (na tevê) II

Brasília
(Plebe Rude)

Capital da esperança (Brasília tem luz)
Asas e eixos do Brasil (Brasília tem carros)
Longe do mar, da poluição (Brasília tem mortes)
mas um fim que ninguém previu (tem até baratas)
Carros pretos nos colégios (Brasília tem prédios)
em tráfego linear (Brasília tem máquinas)
Servidores Públicos ali (árvores nos eixos)
polindo chapas oficiais (a polícia montada)

Brasília tem centros comerciais
Muitos porteiros e pessoas normais

As luzes iluminam
os carros só passam (Utopia na mente de alguns)
A morte traz vida (Utopia na mente de alguns)
e as baratas se arrastam

Rachou! O concreto já rachou!

Brasília, Brasília, Brasília

Os prédios se habitam
as maquinas param
as árvores enfeitam
e a polícia controla

Os comércios só vendem
os porteiros só olham

E essas pessoas
elas não fazem nada
mas essas pessoas elas não fazem nada
Nada! Nada!
Brasília, Brasília...

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outubro 24, 2006

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outubro 05, 2006

Sandino no Alternativo Eletro Rock

A banda Sandino estará participando do “Alternativo Eletro Rock”. O evento que ocorre no dia 13 de outubro (sexta-feira 13!!!) em Jacutinga (MG), mesclará rock e música eletrônica.
Na ocasião, sob a alcunha de Benzina (seu nome artístico na cena eletrônica), Edgard Scandurra estará animando a festa. Também participa do Alternativo Eletro Rock a banda Flor de Lótus.
A banda Sandino que lançou recentemente seu primeiro videoclipe (Ditadores, putas e Doutores), disponível no site Youtube, promete um show repleto de clássicos do punk-rock e composições próprias. “A banda pretende fazer um bem bolado, além de novas composições, vai rolar Clash, Joy Division... Putzzzz, a banda está muito feliz em tocar no mesmo palco que estará Edgard Scandurra. Todos da banda são fãs do Ira! e de Edgard”, falou Somozza – assessor de imprensa voluntário da banda Sandino.
Os ingressos para o Alternativo Eletro Rock são limitados e já estão à venda na Radical Modas, CJ Celulares e na NYX Club. Ingressos antecipados com desconto (até o dia 10/10) custam RS 20,00. Maiores informações pelo fone (35) 3443-1648.

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setembro 03, 2006

Vídeo sandinista

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Click aqui e assista a “Ditadores, putas e doutores”

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agosto 19, 2006

SANDINO: DVD ao VIVO

A banda Sandino está disponibilizando faixas do DVD “Sandino ao Vivo”, gravado ao vivo durante o II Rock In Lago, realizado em maio de 2006 na cidade mineira de Jacutinga.
No Youtube está rolando alguns covers e também uma versão atualizada para um clássico da banda Camisa de Vênus.

Click e assista
O Adventista (versão update)
Gritos na Multidão
Me Perco Nesse Tempo
Sandina

Posted by Sandino at 01:57 PM | Comments (0)

julho 16, 2006

Discoteca sandinista básica

The Piper at the Gates of Dawn
Punk Floyd - Agosto de 1967

Com o nome tirado de dois grandes nomes das origens do blues (Pink Anderson e Floyd Council), o Pink Floyd surgiu em meados dos anos sessenta como uma das muitas bandas inglesas que tocavam blues, mas com uma diferença: eles tinham um guitarrista completamente alucinado chamado Syd Barrett.
Essa semana, Syd Barrett voltou à cena. Depois de ter passado os últimos 30 anos vivendo recluso, o problemático líder do Pink Floyd lisérgico morreu aos 60 anos.
Cantor, compositor e guitarrista, Barrett compôs a maioria das canções do messiânico “The Piper at the Gates of Dawn” - primeiro álbum da banda - que rompeu com todos os padrões anteriores da música britânica.
Ao lado de Sgt. Peppers dos Beatles, o álbum de estréia do Pink Floyd costuma ser lembrado como um marco definitivo do psicodelismo, já apontando para o rock progressivo que se desenvolveria na década seguinte. Está numa categoria à parte dos discos do Floyd, há até quem diga que se trata do “verdadeiro Pink Floyd”.
Mas o que torna "Piper" um trabalho vital não são os rótulos, e sim a chance de ouvir Syd Barrett na plenitude de suas faculdades mentais e criativas. Para os que buscam a melhor mostra de seu talento inovador como compositor/guitarrista e cantor é esta, e não seus discos solos. Lembrando que ele tinha apenas 21 anos quando este disco saiu. Pouco depois, Barrett viria a sair do Pink Floyd devido a problemas mentais, combinados com o uso de drogas. O Pink Floyd prosseguiu tornando depois uma super-banda, vendeu 200 milhões de discos e derrubaram muros...Os membros do grupo são os primeiros a reconhecer de quem é o crédito inicial.

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O ótimo “The Piper at the Gates of Dawn”: a chance de ouvir Syd Barrett na plenitude de suas faculdades criativas e mentais

Posted by Sandino at 04:19 PM | Comments (1)

julho 07, 2006

acordes sandinistas

A banda Sandino pretende lançar nos próximos dias um pacote sandinista, composto por DVD, CD, camiseta e um fanzine. Novos shows já estão sendo agendados e um vinil está na mira da banda. O update de "O Adventista" já está rolando nas rádios.
A banda é formada por Sandino (Voz), Fernando Urbano (Guitarra), William Arruda (baixo) e Alfredo Linguinha (Bateria). O repertório é composto por clássicos do punk-rock e composições próprias. Entre as músicas, destaque para "Ditadores" (Sandino), "Duas Américas" (Sandino), "Sandina" (Replicantes), No Fun (The Stooges), Police In My Back (The Clash) e a versão atualizada de "O Adventista" (Camisa de Vênus).

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A banda Sandino: DVD traz show ao vivo

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maio 26, 2006

Sandino ao vivo no II Rock In Lago

Um interessante festival rolou na pacata e pequena Jacutinga(MG). Mais de 20 bandas estiveram participando do II Rock In Lago, realizado entre os dias 19 e 21 de maio.
Quem passou pelo palco do II Rock In Lago foi a banda Sandino. Formada por Sandino (Voz), Fernando Urbano (Guitarra), William Arruda (baixo) e Alfredo Linguinha (Bateria), a banda mostrou um repertório composto por clássicos do punk-rock e composições próprias. Entre as músicas, destaque para "Ditadores" (Sandino), "Duas Américas" (Sandino), "Sandina" (Replicantes), No Fun (The Stooges), Police In My Back (The Clash) e a versão atualizada de "O Adventista" (Camisa de Vênus).
A banda pretende lançar nos próximos dias um pacote sandinista, composto por DVD, CD, camiseta e um fanzine. Novos shows já estão sendo agendados e um vinil está na mira da banda. O update de "O Adventista" já está rolando na Rádio Muda - Campinas (SP). Em breve todo show estará disponível em MP3. É só baixar!!!!

O Adventista
Camisa de Vênus (Versão Sandino)

Eu acredito que o Lula não sabia
Eu acredito que não rolou propina
Eu acredito, eu acredito...

Eu acredito na Caixa e nos Correios
Eu acredito em todos os sorteios
Eu acredito, eu acredito...

Não vai haver amor nesse mundo nunca mais!!!

Eu acredito em Ronaldo e Cicarelli
Eu acredito em Rubinho Barrichello
Eu acredito, eu acredito...

Eu acredito que o orkut vai ser pago
Eu acredito na promoção da Claro
Eu acredito, eu acredito...

Não vai haver amor nesse mundo nunca mais!!!

Eu acredito no Pedro Bial
Eu acredito no heavy metal
Eu acredito, eu acredito...

Eu acredito na água mineral
Eu acredito na Universal
Eu acredito, eu acredito...

Não vai haver amor nesse mundo nunca mais!!!

Eu acredito na guerra contra o terrorismo
Eu acredito que o Bin Laden está vivo
Eu acredito, eu acredito...

Eu acredito no "saí mas não trepei"
Eu acredito no "fumei e não traguei"
Eu acredito, eu acredito...

IMAGENS DO SHOW EM JACUTINGA

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Pausa para definir o repertório e observar o movimento de Jacutinga (MG)

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O guitarrista Fernando Urbano: barulho dos bons

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Sandino em ação: noite de rock´n´roll

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William Arruda: na tocada do baixo

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Alfredo Linguinha e sua pequena: punk-rock familiar

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Banda no palco: unidade na meia idade

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abril 25, 2006

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Posted by Sandino at 03:59 PM | Comments (1)

abril 18, 2006

Malhas e rock´n´ roll

Um “cena” rock´n´roll está rolando na pacata e calma cidade de Jacutinga, localizada no sul de Minas Gerais. Para celebrar o movimento, dezenas de bandas locais e convidadas estarão participando do II Rock In Lago, que será realizado entre os dias 19 e 21 de maio. Por três dias, a capital das malhas (como a cidade é conhecida) será também a capital do rock alternativo.
Entre as bandas convidadas, destaque para Moptop (vencedor do “Claro que é Rock” e abertura do Oasis no Brasil), Os Oportunistas (vocalista Kátia – ex-Bidê ou Balde e Fernando Urbano – ex- No Class), Del-o-Max (Virada Cultural SP) e Aquelezuns (Eletro-Rock).
Sandino, agora com o recrutamento do baterista Lingüinha estará no festival (confira a programação abaixo). No repertório, destaque para as composições próprias “Ditadores”, Duas Américas”, “O Encontro Secreto de Sandino e Somoza em Wall Street” e “Edmundo Não Joga Mais Aqui!”, além de clássicos dos Stogues, The Clash, Replicantes e Mercenárias”.
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Sexta-feira (19 de maio)
20h - Mega-Phone
21h - Bourré
22h - Jackatrutty
23h - Véritas

Sábado (20 de maio)
16h - Aquelezuns
17h - Última Hora
18h - Água Viva
19h - Darkspell
20h - Flor de Lótus
21h - Saint and Finners
22h - Os Oportunistas
23h - Moptop

Domingo (21 de maio)
16h – Scar
17h - Troya
17h45min - Hope
18h30min - Born Again
19h15min - Sandino
20h - Del-o-Max
21h - Mandril
22h - B.A.D
23h - D.O.R

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Campari Rock - Resumo da ópera

Barulho pra ficar pensando melhor
(por Marcello Lujan)

No sábado, dia 08, rolou o Campari Rock. O evento foi realizado no Hotel Fazenda Hípica, nas proximidades de Atibaia. Bem organizado, o Campari Rock é um dos maiores festivais alternativos do Brasil, bebendo na fonte dos festivais undergrounds americanos realizados em fazendas. Mesclando "promissoras promessas" e dinossauros do rock´n´roll, o evento reuniu muitas tribos - destaque para a predominância Mod (Modern Rock).
Quando cheguei estava rolando o som da banda paulistana Ludovic – (como é bacana uma banda com vocal feminino!!!). Antes, já tinha rolado o som dos cearenses do Montage, dos mineiros da Digitaria e os gaúchos do Walverdes.
Quem subiu ao palco por volta das 18h30min foi a banda Cachorro Grande. O show já repleto de hits agradou ao público. Uma certeza: Cachorro Grande não é mais uma promessa, é certeza!
Na seqüência quem deu as cartas foi a banda Mission Of Burma - pós-punk americano. Embora a banda seja pouco conhecida no Brasil, o show agradou.
Depois foi a vez de enfrentar “uma hora de fila” para comer uma pizza e pegar uma cerveja antes da Nação Zumbi pra ficar pensando melhor... Ao ver a NZ no palco, fica fácil entender porque a banda faz tanto sucesso na Europa. Precursores do Mangue Beat, a NZ mescla também outros estilos, fazendo um “barulho dos bons”. Genial!!!!! O novo trabalho da banda, “Futura” – é uma verdadeira obra prima. Se liguem nesse som! O ponto negativo do show da NZ foram as declarações do guitarrista Lúcio Maia - criticando veementemente o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. No atual momento, é melhor a "esquerda" brasileira ficar de boca fechada. Toca essa guitarras ai rapaz! Nisso você é muito bom!!!
Depois, o Ira! subiu ao palco. A banda que já tem 25 anos de estrada (acompanho há pelo menos 20 anos) vive um dilema. Após o sucesso do Acústico MTV, paira uma dúvida... “o que cantarei depois...”. Seria a síndrome do pós-acústico, que tantas carreiras afundou? Uma constatação...a banda terá que se reinventar,. Não dá para viver mais de “Dias de Luta”, “Envelheço na Guitarra – digo na Cidade”.... Eis o dilema do Ira!
Na seqüência, o Supergrass chegou!!! Grande atração do festival, a banda merece um capítulo à parte na história do rock alternativo. Como pode um trio (rolou apenas participação de um tecladista), fazer um som tão elaborado, cheio de variáveis? Grandes músicos, grandes canções...do folk ao punk, o Supergrass tem a receita para se fazer uma grande banda, uma grande festa!
Fechando a noite, o duo eletrônico Fixmer/McCarthy tentou animar a galera já baleada pela maratona. Só tentou...Valeu a festa...no ano que vem tem mais...e é pra lá que eu vou!

Destaques
O maior barulho: Nação Zumbi
Harmonia em prosa e verso: Supergrass
Meia boca: Ira! – é hora de se reinventar
Vale quanto pesa – Cachorro Grande – deboche, riffs decentes...
A espera de um milagre: Os deuses do rock conspiraram a favor do evento, choveu “metricamente” somente nos intervalos. Ao primeiro acorde, a chuva parava.
Podia dormir sem essa: “Fernando Henrique disse no Jô que é rico. Como pode um funcionário público ficar rico”. De Lúcio Maia - NZ. (Sei lá...acho que seria hipocrisia se FHC dissesse que é pobre!)
A revelação: Pizza honesta e cerveja gelada – fato raro em um festival.

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Nação Zumbi - barulho dos bons!

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março 08, 2006

Todas as Mulheres do Mundo
(Rita Lee)

Elas querem é poder!

Mães assassinas, filhas de Maria
Polícias femininas, nazijudias
Gatas gatunas, kengas no cio
Esposas drogadas, tadinhas, mal pagas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

Garotas de Ipanema, minas de Minas
Loiras, morenas, messalinas
Santas sinistras, ministras malvadas
Imeldas, Evitas, Beneditas estupradas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

Paquitas de paquete, Xuxas em crise
Macacas de auditório,velhas atrizes
Patroas babacas, empregadas mandonas
Madonnas na cama, Dianas corneadas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

Socialites plebéias, rainhas decadentes
Manecas alcéias, enfermeiras doentes
Madrastas malditas, superhomem sapatas
Irmãs La Dulce beaidetificadas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

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fevereiro 28, 2006

Echo & The Bunnymen no Brasil

Começou a venda de ingressos (de R$ 70 a R$ 160) para o show do Echo & The Bunnymen, no Credicard Hall, no próximo dia 19 de março, às 20h. Um dia antes, o grupo se apresenta em Belo Horizonte (MG), no Chevrolet Hall. No dia 21, a banda toca em Buenos Aires.
A turnê latino-americana promove "Siberia", o primeiro álbum da banda em quatro anos, lançado em setembro do ano passado. O CD chega às lojas brasileiras com distribuição da gravadora Indie Records. A banda completa 26 anos de carreira.
Pela internet, é possível comprar o ingresso pelo site www.ticketmaster.com.br.

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A banda Echo & The Bunnymen surgiu em Liverpool em 1978, com um som cheio de influências psicodélicas

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fevereiro 15, 2006

Bizarrices na web e censura disfarçada

A internet segue inspirando canções bizarras como “Vou te excluir do meu Orkut”, do igualmente bizarro cantor "sertanerd" Ewerton Assunção. Haja saco!
Já a banda Capital Inicial foi censurada no último álbum "Aborto Elétrico", dedicado ao repertório da primeira banda de Renato Russo. A canção “Benzina” foi gravada sem a letra por pressão do departamento jurídico da Sony-BMG, que assustou o grupo dizendo que os integrantes podiam ser presos e ter os discos apreendidos. A empresa alegou que a letra faz apologia de drogas: "Não tenho mais dinheiro nem pra terra nem pra quina/ Só tenho 20 mangos/ Vou comprar benzina/ Dentro do cinema eu vou cheirar benzina/ Não quero heroína, cocaína, benzedrina/ Vou cheirar benzina".
Detalhe: esta foi a primeira letra feita por Renato Russo e, por isso, tem importância histórica indiscutível e merecia estar neste tributo definitivo ao compositor.
Não vou ficar aqui dizendo que as bandas deviam ter resistido, não quero fazer bravata. Cada um segura a sua onda. Agora, se a moda pega, daqui a pouco estaremos que nem na América, onde grupos conservadores se impõem e muitos discos saem com letras trocadas ou palavras com "bip" para poderem ser vendidos em cadeias de lojas.

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Até tu, Brutus?

“Eu não agüento mais ver coisas na imprensa sobre o U2”
The Edge, U2

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dezembro 27, 2005

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dezembro 21, 2005

Um clássico do Natal

“...Papai Noel velho batuta
Que rejeita os miseráveis
Eu quero matá-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres...”
(Garotos Podres)

Escute essa canção

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dezembro 14, 2005

Bidê ou Balde vira caso de Justiça

A música “E por que não?”, da banda gaúcha de rock Bidê ou Balde, só pode ser tocada nas rádios de todo o Brasil e em shows, com ressalvas ou com o pagamento de multas. A decisão é da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça Rio Grande do Sul que acatou, na quarta-feira (7/12), recurso do Ministério Público.
A ação do MP pediu liminar para suspender a execução da música, mas o pedido foi indeferido em outubro deste ano pelo juiz José Antônio Dalto, da 2ª Vara da Infância e da Juventude de Porto Alegre. O Ministério Público recorreu com agravo de instrumento, porém não obteve o efeito suspensivo pelo desembargador relator, Ricardo Raupp Ruschel. Agora foi julgado o mérito do agravo, sendo concedida, parcialmente, a antecipação de tutela. As informações são do site Espaço Vital.
Segundo o MP sustentou “a letra banaliza a pedofilia e incita a prática de crimes contra crianças”. A música foi gravada há cinco anos, mas passou a ser executada com freqüência nas rádios de todo o país, a partir de meados deste ano.
A 7ª Câmara Cível reconheceu que “a letra da música efetivamente tem conteúdo que estimula e banaliza a violência sexual contra crianças, ao incesto e à pedofilia”. E estabeleceu cinco comandos:
1)Os meios de comunicação e divulgação, toda vez que a referida composição for veiculada, deverão consignar, expressa e antecipadamente, que “a mesma tem conteúdo que estimula e banaliza a violência sexual contra crianças, ao incesto e à pedofilia, assim reconhecida judicialmente”. Essa mesma ressalva deverá constar, expressamente, na capa de eventuais novas produções que a contenham.
2)Relativamente à comercialização do CD produzido no ano de 2.000 (“Se sexo é o que importa, só o rock é sobre amor”), bem como do DVD da banda Bidê ou Balde, que contenha a música, foi fixada uma multa de 10% do valor de sua comercialização e faturamento, a ser recolhida ao Fundo Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente, em 30 dias, sob pena de multa de duas vezes o valor apurado em perícia contábil, se necessária.
3) Quanto ao CD Acústico MTV Bandas Gaúchas, a multa foi estipulada em 20% sobre o faturamento da comercialização. Nesse CD, a banda Bidê ou Balde aparece em cinco faixas, sendo a composição E por que não? uma delas.
4) Relativamente aos shows, onde for inserida a música questionada, deve ser recolhida a multa de 10% do total da arrecadação, disso dando-se ciência ao promotor do evento, sob pena de multa estabelecida no dobro do valor devido.
5) Para o cumprimento da decisão poderá o magistrado do Juizado da Infância e da Adolescência solicitar auxílio de servidores do órgão favorecido, sob a supervisão do Ministério Público.
O desembargador Luiz Felipe Brasil Santos, em seu voto, deu provimento, inicialmente, ao recurso em maior alcance, acolhendo a proibição total de veiculação da música em emissoras e shows, além da proibição de sua inclusão em novas obras fonográficas.
O desembargador Sérgio Fernando Chaves negou provimento ao recurso do Ministério Público, sob o argumento de que retirar a música do mercado, em sede de antecipação de tutela, não trará qualquer resultado útil, nem impedirá que continue a ser tocada, pois vem sendo ouvida há cinco anos. Para Chaves “o resultado de agora talvez venha apenas a valorizar essa música e chamar a atenção de quem jamais pretendia ouvi-la”.
O julgamento fez referências a 12 outras músicas que continuam sendo tocadas pelas rádios e cantadas em shows e que, até agora, não foram objeto de ações judiciais semelhantes. Essas composições têm os seguintes títulos: Vai Serginho, Espanhola, Festa Da Paula, Caçador De Tchutchuquinha, Bonde dos 12 Mola, Do boldinho, Abre As Pernas, Mete a Língua, Ardendo Assopra, Punheta Arretada, Quer Bolete?, Queimando Tudo e Pra Gatinhas.

Leia a letra da música "E Por Que Não?"
(Autores: Carlinhos Carneiro e Rossato)

E por que não? / Eu estou amando a minha menina / E como eu adoro suas pernas fininhas / Eu estou cantando pra minha menina / Pra ver se eu convenço ela a entrar na minha.
E por que não? / Teu sangue é igual ao meu, é igual ao meu / Teu nome fui eu quem deu / Te conheço desde que nasceu.
E por que não? / Eu estou adorando / Ver a minha menina / Com algumas colegas / Dela da escolinha / Eu estou apaixonado / Pela minha menina / O jeito que ela fala, olha, / O jeito que ela caminha.

Escute essa canção

Posted by Sandino at 04:27 PM | Comments (2)

dezembro 13, 2005

Flutuando em nosso Rio...

Pouca coisa me remete tanto ao Rio de Janeiro, como a Gang 90 & Absurdettes. Banda de pop-rock new wave liderada pelo compositor e ensaísta Júlio Barroso, despontou em 1981 no festival MPB-Shell, da TV Globo. Misturando referências tropicalistas, modernista-antropofágicas e de discoteca, o grupo ficou conhecido primeiramente com a música "Perdidos na Selva", lançada em compacto pelo selo Hot, em 1981. Dois anos depois, com formação um pouco diferente, veio o LP "Essa Tal de Gang 90 & Absurdettes", com o "hit" "Nosso Louco Amor", tema de novela global. Logo depois o grupo se desfez, os integrantes seguiram suas próprias carreiras ou foram para outras bandas. Em 1985 ainda saiu o disco "Rosas & Tigres", com uma formação completamente diferente da original.
Escute essa canção

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novembro 20, 2005

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agosto 26, 2005

A genialidade de um mito

O Joy Division é uma das mais importantes bandas de rock da história. Fato incontestável. A prova disso é o culto na qual é alvo até hoje. Surgida em meio ao movimento pós-punk da prolífica Manchester, de onde não paravam de surgir bandas, todas influenciadas pela anarquia descabelada dos Sex Pistols. Ian Curtis, o genial vocalista, morto no auge, vai continuar para sempre sendo reverenciado pelo poder, lirismo e angústia de suas grandes canções.

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De Manchester para a história do rock

A idéia inicial de montar uma banda partiu de dois amigos inseparáveis, Peter Hook e Bernard Dicken. Ian Curtis era apenas um conhecido, um doido que andava por shows punks.
Diz a lenda que o grupo foi batizado de Stiff Kittens ("gatinhos rijos") por Pete Shelley, o cabeça dos Buzzcocks. Esta versão é contestada pelo livro “An Ideal for Living”, onde está escrito que tudo começou na casa onde moravam o empresário dos Buzzcocks e Howard Devoto (co-fundador do grupo, que saiu pra montar o Magazine). Uma bela noite, uma garota chamada Lou entrou na sala e disse: "Lá em cima está cheio de gatinhos durinhos", anunciando que a gata deles havia abortado toda a cria. Mas eles não estavam satisfeitos com o nome, soava como uma banda punk qualquer, o que definitivamente não era o caso. Optaram por Warsaw (Varsóvia), a partir de "Warzawa", faixa de Low, de David Bowie, na qual Ian era fanático. Estrearam abrindo um show dos Buzzcocks, no final de maio de 1977, no Electric Circus - misto de galpão e night club que durou só até outubro daquele ano, mas foi o vértice da cena punk de Manchester. Comentário de um jornalista enviado para cobrir o evento, sobre o Warsaw: "Nem o mais demente metaleiro poderia se excitar com isso".
A banda ainda passaria o ano de 77 como Warsaw. Ao mesmo tempo que o punk tomava o poder e passava a ser a atração mais "quente" do show-biz, o quarteto abria muitos shows por clubes do norte da Inglaterra. O primeiro registro em vinil acabaria sendo "At a Later Date", incluída num EP ao vivo, gravado durante o fim de semana de despedida do Electric Circus, Short Circuit. É ouvir e constatar: o Warsaw era apenas mais uma banda punk, sem identidade além de um elo entre os Stooges e os Buzzcocks. Demorariam cerca de um ano para forjar uma alquimia sonora que deixaria uma marca incicatrizável no rostinho "adolescente" da música pop.
O novo batismo viria de um livro sobre sadomasoquismo nos campos de concentração alemães, “The House Of Dolls”. As chamadas "divisões da alegria" seriam os espaços reservados para as prostitutas e presas mantidas vivas para a diversão dos oficiais.

Uma pessoa responsável pelo som poderoso do Joy Division é, com certeza, Martin Hannet. Grande produtor, mixava de forma inovadora o LP: colocou a bateria à frente de todos os instrumentos, fora o baixo ultra-melódico de Peter Hook, por trás de tudo a voz de Curtis, abrindo planos como o Saara dentro de uma música essencialmente compacta. A guitarra de Bernard, pouco aparecia. Ao ouvirem pela primeira vez a mixagem final do álbum, reações distintas: Bernard e Peter odiaram (acharam sombrio e pouco barulhento); Ian gostou; Tony Wilson, o chefão, adorou; a imprensa, caiu de quatro.
Unknown Pleasures foi lançado em junho de 1979 e colocou jornalistas dos quatro cantos da Inglaterra atrás da banda para marcar entrevistas e sessões de fotos. Não aceitavam de jeito nenhum. O disco era realmente maravilhoso: "Shadowplay", "Disorder", a linda "She´s Lost Control", clássico atrás de clássico. O que marcava as pessoas era a depressão das letras, que pareciam vindas de um velho a beira da morte. Uma resenha, no semanário inglês Sounds, intitulada Death Disco fez um comentário peculiar: "Quem estiver com depressão quando ouvir este disco, vai se atirar de uma janela". A popularidade da banda aumenta ainda mais com o lançamento do single "Transmission". Ao vivo, Ian Curtis tornava-se um espetáculo à parte, dançando freneticamente e simulando espasmos convulsivos. Na verdade, o estranho balé era uma alusão à epilepsia, doença controlável, à qual Ian travava uma batalha incessável. Muitas vezes mal se podia saber se eram convulsões verdadeiras ou se faziam parte do show.
Com a morte de Ian, os remanescentes do Joy Division, recrutam a tecladista Gilliam Gilbert e montam o New Order, outra banda genial com seus toques eletrônicos, uma evolução da banda anterior. Mas isso é outra história.
Começam a pipocar as óbvias coletâneas póstumas. Uma coisa é certa: a genialidade de Ian Curtis estará sempre acima de oportunismos ou artistas que não honram o microfone que seguram. Um ser eterno, o grande mártir dos anos 80. Suas letras maravilhosas não vai sair da cabeça de seus fãs nunca. "And Love, love will tear us apart again...".

Posted by Sandino at 09:35 PM | Comments (0)

Ensaios...

E os ensaios prosseguem! Muito rock´n´roll, punk, pitadas mods vão sendo incorporadas ao projeto Sandino & os Genuínos.
A banda conta com Sandino (voz), Fernando Urbano (guitarra e voz), Jô (guitarra e voz), William (baixo) e Telmo (bateria).
Em breve estarão disponíveis faixas dos ensaios!

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Sandino & os Genuínos

Posted by Sandino at 08:54 PM | Comments (0)

agosto 10, 2005

Pixies: a música do século XX

O pop atual deve muito à banda americana Pixies. Surgido no final dos anos 80, em Boston, este quarteto injetou uma bem-vinda dose de energia no rock desanimado de então. Recentemente foi lançado um pacote com cinco CDs que só haviam sido lançados em vinil ou permaneciam fora de catálogo. O melhor deles chama-se Doolittle. Segundo álbum da banda, é também aquele em que ela atinge o equilíbrio perfeito entre letras inteligentes, belas melodias e atitude punk - ou seja, músicas curtas e sem floreios. Tais elementos tiveram influência decisiva sobre artistas que engatinhavam no período. Até Kurt Cobain, líder do Nirvana, curvava-se perante eles.
Guitarras raivosas, rabugentas e distorcidas, letras desconcertantes, sociais, sexuais, masoquistas, religiosas, fragmentos vocais, enfim, o Pixies está entre as maiores influências musicais da música popular do século XX.

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Posted by Sandino at 10:37 PM | Comments (3)

agosto 01, 2005

outros sons, outras batidas...

O jornalista Marcello Lujan – amigo interpessoal de Sandino desde os tempos da maternidade avisa que Associação Cultural de Jacutinga realizará em novembro a IV Semana Cultural.
O evento terá shows, teatro, mostra de vídeos, dança, exposição de artes... A Associação Cultural quer trazer o guitarrista Edgar Scandurra (Ira!) para “detonar uma rave cultural” com o show Benzina. No último final de semana, a banda Ira! esteve em Jacucity e as negociações já começaram! A programação do evento será definida nos próximos dias!
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Posted by Sandino at 04:57 PM | Comments (6)

julho 29, 2005

Uma voz pela cidadania

Frente Urbana de Trabalhos Organizados. Nome grande para uma banda, não? Pois bem, este é o nome do novo grupo do ex-baterista do Rappa, Marcelo Yuka. Mas, para facilitar as coisas, a banda é chamada pela interessante sigla F.U.R.T.O.
Desde que Yuka se afastou da bateria, devido ao fato de ter sido baleado no Rio de Janeiro quando tentava impedir um assalto, e do Rappa, seu clamor por justiça se tornou mais evidente.
Juntamente com sua sede de justiça social, Marcelo também ampliou, e muito, seus conhecimentos sobre efeitos eletrônicos. Depois de bolar uma nova linhagem musical, Yuka se juntou com um grande time para gravar um novo disco, Sangue Audiência, lançado pela Sony-BMG.
Ao primeiro impacto, Sangue Audiência parece um emaranhado de efeitos eletrônicos, samplers e compilações dentro de um discurso caótico com uma metralhadora giratória disparando para todos os lados. Mas depois de uma análise cuidadosa, percebe-se que se trata de um estilo inovador dentro de um gênero consagrado.
Questionamentos, participações especiais e MST são o forte do trabalho. Músicas como Ego City, na qual a letra se pronuncia como o retrato real da burguesia carioca ("Carros à prova de bala / Com vidros à prova de gente") mostram que Marcelo Yuka continua com sua língua inteligentemente afiada.
As excelentes participações especiais de Marisa Monte em Desterro, Manu Chao em Todos Debaixo do Mesmo Sombrero e B Negão em Gente de Lá mostram como Yuka angariou prestigio e como sua capacidade de fazer boas escolhas também está bem aguçada.
Mas Marcelo dá o tiro de misericórdia na hipocrisia quando finaliza o CD com a espetacular Verbos à Flor da Pele, onde sampleia de forma ímpar um discurso de João Pedro Stédile, coordenador nacional do Movimento dos Sem-Terra (MST).

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F.U.R.T.O : tiro de misericórdia na hipocrisia

Posted by Sandino at 02:08 AM | Comments (0)

junho 30, 2005

The music is not over

No último domingo, duas gerações do rock jacutinguense estiveram reunidas no Jacka Studio.
Na ocasião, a banda Jackatrutty e Sandino (Bandidos da Luz Vermelha!) fizeram uma jam session.
Ouça trechos do encontro.
Sandino agradece a rapaziada pela tarde de rock ‘n’ roll !!!

Carta aos missionários

Flerte Fatal

Eu sei

Que pais é esse?

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maio 09, 2005

Vocalista do Joy Division será homenageado na Inglaterra

O vocalista da banda inglesa Joy Division, Ian Curtis, será homenageado pela emissora inglesa de rádio BBC 6Music no próximo dia 18, quando se completam 25 anos de seu suicídio.
De acordo com o site Dotmusic, a emissora vai tocar as gravações do grupo feitas ao vivo no programa do DJ inglês John Peel e entrevistará pessoas que conviveram com Curtis, como o fotógrafo Anton Corbijin.
Também farão parte da programação especial regravações de músicas do Joy Division feitas por grupos atuais.
A estação de rádio promoverá ainda a exibição de vídeos raros da banda em uma praça da cidade de Manchester, onde surgiu o Joy Division.
Além de apresentações ao vivo filmadas em 1979 e 1980, será exibido um documentário de 1988 sobre o legado de Ian Curtis.
Formado em 1977, o Joy Division chegou ao fim após a morte de Curtis, em 18 de maio de 1980, aos 23 anos. Com dois álbuns lançados - "Unknown PLeasures" (1979) e "Closer" (1980) - o grupo é considerado um dos mais significativos do pós-punk britânico.
Após a dissolução do grupo, os três músicos remanescentes - Bernard Sumner, Peter Hook e Stephen Morris - formaram o New Order, que lançou recentemente o novo álbum "Waiting for the Sirens Call".

Escute - Love Will Tear Us Apart (ao vivo)
(Para ouvir e continuar navegando nestas bandas, basta clicar com o botão direito do mouse)

Posted by Sandino at 06:46 PM | Comments (2)

maio 08, 2005

Dia 36
(Arnaldo Baptista)

Esquece não pensa mais
Lenço azul a apertar
Em branco o seu pensar
Toda uma vida embaça o seu olhar
E andando vê passando
Tudo aquilo que errou
Hoje é dia 26
Quem sabe vive outra vez
Ela se foi sem eu ver
Um beijo a flutuar
Cabelos rosas gente a se abraçar
Tudo alegre indo e vindo
Tudo em volta a brilhar
Esquece não pensa mais
Um grito ele amou
Lençóis e colchas vão se encontrar
Não é mais dia 26
Tudo começa outra vez
Um, dois, três, 26
Tudo isso já ficou
A paz é forte e ele vai viver
A menina em frente quente
O amor a fez girar
Hoje é dia 36
Um grito ele amou
Lençóis e colchas vão se encontrar
Não é mais dia 36
Tudo começa outra vez
Esquece e não pensa mais.

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Escute – Dia 36 (para ouvir e continuar navegando nestas bandas, basta clicar com o botão direito do mouse)

Posted by Sandino at 08:59 PM | Comments (2)

Fellini, a banda

Se a história da banda paulistana Fellini fosse um filme, o roteiro teria inesperados lances dramáticos, metáforas e um final surrealista -como em uma película de Federico Fellini O grupo não existe mais desde 1990. Mesmo quando estava em atividade, nos anos 80, era estritamente ligado ao underground paulistano, ou seja, nunca teve apelo popular, tocou para platéias pequenas, passou longe da TV e teve apenas flertes com as rádios.
Se hoje o mix de MPB, samba, rock e eletrônica é carne de vaca, o Fellini era um corpo incompreensível naqueles anos 80 dos acessíveis RPM e Titãs.

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Escute - Valsa De La Revolución (Fellini)

Posted by Sandino at 12:06 AM | Comments (5)

maio 05, 2005

Underground guaçuano

Moshpit - Underground guaçuano em destaque: Collapse NR
Por Toinzé

Convenhamos, ao contrário do que possa parecer, não é nada fácil fazer música pesada de verdade num país onde Pitty, CPM 22, Charlie Brown Jr. e afins (argh!) são considerados grupos de rock (que?) e/ou hardcore (valha-me Deus...). Pior ainda é a triste constatação de que o grande público, em inquestionável manifestação de mediocrização intelectual e completa ausência de espírito crítico, somente valoriza quem se submete a aparecer nos “Domingões” da vida.
Aqueles que, porém, nestes últimos três ou quatro anos andaram freqüentando os shows de metal daqui da região (Sul de Minas e interior paulista), têm se deparado com bandas que realmente representam a música pesada brasileira, sendo que um dos melhores e mais promissores grupos do gênero é o Collapse NR.

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Collapse NR: 2000 mil demos vendidas

Formada no ano de 1996 e praticante de um metal (realmente) extremo que mescla influências de várias vertentes do underground, depois de muitas mudanças de formação, a banda, constituída com membros do Inhuman Crimes, Dementia Access e Godzilla, estabilizou-se em 2000 com Donegá (vocal), Djamy Arenghi (guitarra), Tomaz (bateria) e Marcelo A. Almeida (baixo), lançando em dezembro daquele ano um CD-demo 100% independente – que, aliás eu ouço até hoje! -, gravado “ao vivo” em 2 canais nos fundos da casa de um dos seus integrantes.
Em fevereiro de 2001, após se apresentar em vários shows por todo o Estado de São Paulo e outras capitais do país (Belo Horizonte, Vitória, Curitiba, etc), o Collapse NR contabilizou a incrível marca de 2000 demos vendidas, quantia absolutamente impressionante para uma banda avessa a qualquer forma de compromisso junto à mídia mainstream.
Prosseguindo em sua cruzada em prol da brutalidade musical, entre 2002 e 2003, e tendo o apoio da Tumba Records, os caras iniciaram a gravação de seu primeiro full-lenght. Concomitantemente à atividade de estúdio, a banda ainda arranjou tempo pra se apresentar em importantes festivais do circuito underground, como o Datribo Rock Festival, o Tributo ao Sepultura, o Setembro Negro, a Rota do Rock, dentre outros.
Já em 2004, matando a sede dos fãs de carteirinha da banda (dentre os quais se encontra este que vos escreve), o Collapse NR lança o álbum Faces Of Exploration, garantindo a sonoridade vanguardista do play a oportunidade para que a banda dividisse o palco com verdadeiros medalhões da música pesada mundial, como Hate Eternal e Napalm Death.
Como se vê, a despeito de todos os empecilhos impostos à sua progressão na cena extrema nacional, leia-se absoluta falta de apoio dos meios de comunicação, infra-estrutura precária, dificuldades para agendamento de shows etc, contra tudo e todos, segue o Collapse NR marchando com determinação em sua já vencedora trajetória, tanto que a banda inclusive apareceu na seção Up Coming da Rock Brigade nº 223, edição de fevereiro deste ano, comprovando mais uma vez que com honestidade e perseverança naquilo que se faz nenhum objetivo mostra-se inalcançável.
Pra encerrar, em resposta aos que continuam achando que rock de verdade são aqueles grupelhos pop citados no início desta matéria, só recordo que o sucesso não passa da habilidade de compactuar com um padrão de obediência e conformismo.
Vida longa ao underground!
CD Review: Faces Of Exploration (2004, Tumba Records) - Se sua intenção sempre foi fazer sangrar copiosamente os delicados ouvidos daquele seu vizinho chato que sempre pega no seu pé por causa do barulho, eis aqui o produto perfeito. E olha que isso não é só força de expressão, meu caro, pois o extremismo metálico perpetrado pelo Collapse NR neste seu debut realmente é capaz de atordoar até mesmo o deathbanger mais escolado. Numa primeira audição, o som da banda pode não passar de um grind/death muito bem trabalhado, entretanto, após uma aclimatação inicial, a gente nota que o buraco é muito mais embaixo, visto a infindável gama de influências que encerra o som do Collapse NR. Imaginem vocês uma batida de frente entre o maravilhoso Lock Up e o Machine Head (fase Burn My Eyes/The More Things Change), agregando uma ou outra influência vanguardista à Meshuggah, mais umas pitadas de neo thrash e letras socialmente engajadas e pronto, eis aí o holocausto sonoro que sai dos auto-falantes quando você aperta o play do aparelho de som. E dá-lhe pancadaria na orelha! Todo o CD é extremamente bem feito, a execução das músicas é precisa, o trabalho vocal é exemplar, e a produção é primorosa, tanto na parte sonora quanto gráfica. Menção especial merece a faixa multimídia que encerra o CD, contendo um clip para a faixa sold, uma das mais brutais. Destaques? Praticamente todas, especialmente I See The Truth (hino nos shows da banda!), Crust, Lifeless, Caos Humano e P.M. (furioso libelo contra a violência policial-militar). Quer saber? Se eu fosse você, parava agora mesmo de ler isso aqui e descolava rapidinho esse espetacular petardo metálico!

Posted by Sandino at 07:20 PM | Comments (0)

Diferenças musicais...

Para entender as diferentes vertentes do Metal e do Rock, vamos imaginar uma situação e seus respectivos desfechos na abordagem de cada estilo. "No alto do castelo, há uma linda princesa - muito carente - que foi ali trancada, e é guardada por um grande e terrível dragão..."

HEAVY METAL
O protagonista chega no castelo numa Harley Davidson, mata o dragão, enche a cara de cerveja com a princesa e depois transa com ela.

METAL MELÓDICO
O protagonista chega no castelo num cavalo alado branco, escapa do dragão, salva a princesa, fogem para longe e fazem amor.

THRASH METAL
O protagonista chega no castelo, duela com o dragão, salva a princesa e transa com ela.

POWER METAL
O protagonista chega brandindo sua espada e trava uma batalha gloriosa contra o dragão. O dragão sucumbe enquanto ele permanece em pé, banhado pelo sangue de seu inimigo, sinal de seu triunfo. Resgata a princesa. Esgota a paciência dela com auto-elogios e transa com ela.

FOLK METAL
O protagonista chega acompanhado de vários amigos e duendes tocando acordeon, alaúde, viola e outros instrumentos estranhos. Fazem o dragão dormir depois de tanto dançar, e vão embora, sem a princesa, pois a floresta está cheia de ninfas, elfas e fadas.

VIKING METAL
O protagonista chega em um navio, mata o dragão com um machado, assa e come. Estupra a princesa, pilha o castelo e toca fogo em tudo antes de ir embora.

DEATH METAL
O protagonista chega, mata o dragão, transa com a princesa, mata a princesa e vai embora. www.whiplash.net

BLACK METAL
Chega de madrugada, dentro da neblina. Mata o dragão e empala em frente ao castelo. Sodomiza a princesa, a corta com uma faca e bebe o seu sangue em um ritual até matá-la. Depois descobre que ela não era mais virgem e a empala junto com o dragão.

GORE
Chega, mata o dragão. Sobe no castelo, transa com a princesa e a mata. Depois transa com ela de novo. Queima o corpo da princesa e transa com ele de novo.

SPLATTER
Chega, mata o dragão, abre-o com um bisturi. Sodomiza a princesa com as tripas do dragão. Abre buracos nela com o bisturi e estupra cada um dos buracos. Tira os globos oculares da princesa e estupra as órbitas. Depois mata a princesa, faz uma autópsia, tira fotos, e lança um album cuja capa é uma das fotos.

DOOM METAL
Chega no castelo, olha o tamanho do dragão, fica deprimido e se mata. O dragão come o cadáver do protagonista e depois come a princesa.

WHITE METAL
Chega no castelo, exorciza o dragão, converte a princesa e usa o castelo para sediar mais uma "Igreja Universal do Reino de Deus".

NEW METAL
Chega no castelo se achando o bonzão e dizendo o quanto é bom de briga. Quer provar para todos que também é foda e é capaz de salvar a princesa. Acha que é capaz de vencer o dragão; perde feio e leva o maior cacete. O protagonista New Metal toma um prozak e vai gravar um disco "The Best Of".

GRUNGE
Chega drogado, escapa do dragão e encontra a princesa. Conta para ela sobre a sua infância triste. A princesa dá um soco na cara dele e vai procurar o protagonista Heavy Metal. O protagonista grunge sofre uma overdose de heroína.

ROCK N'ROLL CLÁSSICO
Chega de moto fumando um baseado e oferece para o dragão, que logo fica seu amigo. Depois acampa com a princesa numa parte mais afastada do jardim e depois de muito sexo, drogas e rock n roll, tem uma overdose de LSD e morre sufocado no próprio vômito.

PUNK ROCK
Cospe no dragão, joga uma pedra nele e depois foge. Pixa o muro do castelo com um "A" de anarquia. Faz um moicano na princesa e depois abre uma barraquinha de fanzines no saguão do castelo.

EMOCORE
Chega ao castelo e conta ao dragão o quanto gosta da princesa. O dragão fica com pena e o deixa passar. Após entrar no castelo ele descobre que a princesa fugiu com o protagonista Heavy Metal. Escreve uma música de letra emotiva contando como foi abandonado pela sua amada e como o mundo é injusto.

PROGRESSIVO
Chega, toca um solo virtuoso de guitarra de 26 minutos. O dragão se mata de tanto tédio. Chega até a princesa e toca outro solo que explora todas as técnicas de atonalismo em compassos ternários compostos aprendidas no último ano de conservatório.

HARD ROCK
Chega em um conversível vermelho, com duas loiras peitudas e tomando Jack Daniel's. Mata o dragão com uma faca e faz uma orgia com a princesa e as loiras.

GLAM ROCK
Chega no castelo. O dragão rí tanto quando o vê que o deixa passar. Ele entra no castelo, rouba o hair dresser e o batom da princesa. Depois a convence a pintar o castelo de rosa e a fazer luzes nos cabelos.

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Posted by Sandino at 04:27 PM | Comments (8)

março 24, 2005

Pros que estão em casa
(Romulo Portella e Flávio Murrah)

Até bem cedo esperei pelo telefonema
Tapando com peneira o sol que vai nascendo
Não vou tomar café nem escovar os dentes
Vou de aguardente como o sol que queima a praça
Bom dia, boa tarde, good night, quero dar um tapa
De topete e cara, vi Nova Iorque internada

Meu amor não deu em nada
Minhas sobrancelhas eriçadas
E a essa altura do fato
Nem fumaça tem cano de descarga.

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Escute - Pros que estão em casa

Posted by Sandino at 11:40 PM | Comments (8)

março 04, 2005

London calling to the faraway towns...

Feliz aniversário: London Calling, o LP duplo e maior clássico do The Clash está completando 25 anos!
Na época do lançamento, o impacto musical foi pouco sentido, mas a mistura de ritmos, o maior legado de London Calling, foi ganhando espaço na geração de bandas dos anos 1980 e continua forte até hoje, com tendência a prosseguir. Red Hot Chili Peppers, Faith No More e Living Colour seguiram essa linha. O Clash influenciou também toda a geração do rock nacional dos anos 80, desde Plebe Rude a Ira!, passando pelos Paralamas do Sucesso e Capital Inicial. Nos anos 1990, o Skank também bebeu na fonte.
Hoje, o culto ao álbum é tão grande que só faltava um bom pretexto para se voltar a falar dele exaustivamente.

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A síntese do conceito do álbum está na introdução da faixa-título – não por acaso, a primeira do repertório de 19 faixas: guitarras e bateria duras, linha de baixo escorregadia, sonoridade inclassificável!
A essência punk está na acidez da letra e no jeito agressivo de tocar, porém, musicalmente, o Clash desobedece a cartilha dos três acordes e da velocidade desenfreada. London Calling apresenta a agressividade em andamento cadenciado e arejada por harmonias mais elaboradas.
As 18 faixas seguintes reforçam a idéia de expansão do punk rock. "Brand New Cadillac" é rockabilly nervoso. "Guns of Brixton" é um reggae perturbado por guitarras imundas. "Lost in Supermarket" oferece sonoridade suave para versos ácidos. E "Train in Vain" encerra o disco com uma espécie de tributo punk ao legado soul das gravadoras Stax e Motown.
Com a palavra Nasi, vocalista do Ira!: “Foi o disco mais esperado da minha vida. Eu já era fã do Clash e li várias resenhas sobre o London Calling antes de ser lançado no Brasil. Eu pressentia que seria meu disco preferido mesmo antes de escutá-lo. Encomendei ao Museu do Disco e fiquei esperando de manhã a loja abrir. Quando ouvi, foi dito e feito. É o álbum que concede ao punk contornos artísticos: tem ares jazzy, de blues, do Caribe, de rockabilly... E a qualidade das letras? Jones e Strummer, para mim, são Lennon e McCartney do punk”, derrete-se Nasi.

Posted by Sandino at 05:36 PM | Comments (2)

fevereiro 09, 2005

Já estive num acidente...

O TJPE (Tribunal de Justiça de Pernambuco) manteve a sentença de primeira instância que condenou a Fiat Automóveis S.A. a indenizar, por danos morais e materiais, a família do cantor Chico Science, criador do movimento manguebeat, morto em acidente automobilístico, em Olinda, em fevereiro de 1997.
Por dois votos a um, a 5ª Câmara Cível do tribunal negou provimento ao recurso impetrado pela montadora. O relator do processo considerou que os argumentos apresentados pela empresa eram "insuficientes" para desconstituir a perícia realizada pela polícia técnica à época.
Os técnicos constataram que a fivela metálica do cinto de segurança se rompeu com o choque lateral do Fiat Uno Mille utilizado por Science com um poste.
Chico Science morreu no dia 2 de fevereiro de 1997, na divisa de Recife e Olinda. O carro que dirigia - e que pertencia à irmã dele - teria sido abalroado em alta velocidade, sobre um viaduto.
O cantor, que estava só no veículo, perdeu o controle da direção. O automóvel derrapou, bateu no meio-fio da calçada e se chocou com um poste. Science foi socorrido, mas morreu logo após chegar no hospital.

Posted by Sandino at 09:44 AM | Comments (0)

fevereiro 04, 2005

Música na Net

A revista francesa "Le Nouvel Observateur", uma revista de esquerda (ou pelo menos era), conhecida por enfrentar assuntos polêmicos (nos anos 60, quando o aborto ainda não era permitido na França, ela lançou uma edição bombástica com diversas estrelas de peso declarando que fizeram aborto, me parece que com a Catherine Deneuve na capa), lançou um manifesto de protesto contra a repressão dos usuários de peer to peer (P2P), que são os programas como Kazaa e Soulsek, usados para copiar músicas e outros arquivos na net, com o título de "Nous sommes tous des pirates" e todos podem assinar o protesto que é encabeçado pelo Manu Chao.
O endereço da revista é http://permanent.nouvelobs.com/special/20050202.UNE0016.html , e para os não habituados à língua francesa que desejarem assinar, procurem um link em vermelho escrito "signer l'appel" . Nesse link é possível também ver os nomes das pessoas que já assinaram.

Posted by Sandino at 02:21 PM | Comments (0)

fevereiro 02, 2005

sons sandinistas

SANDINO5.jpg
Depois da gravação de “Oito Quatro” (2000), Sandino prepara um novo trabalho.
Algumas faixas extraídas do baú dos Bandidos da Luz Vermelha! também serão resgatadas.

Dita dores
(Sandino)

Eu
não teria dito tudo que disse
se soubesse que quem ditaria as regras
seriam os extraditados
ditas como os extraditadores

Ditadores, ditam dores
Ditadores, ditam dores

Eu
jamais teria comido ela de novo
se soubesse que tomada
nunca foi e será
focinho de porco!

Escute "Dita dores” (ensaio)
Escute "Duas Américas" (ensaio)
Escute "Duas Américas" (versão trip)

Posted by Sandino at 09:35 PM | Comments (4)

janeiro 22, 2005

Picassos Falsos: o Supercarioca voltou!

Os recentes retornos e revivals dos anos 80 não se resumem a bandas de um hit só. Pouco conhecida na época de seu surgimento (o que a relegou a alcunha de cult), a banda carioca Picassos Falsos volta a lançar novo trabalho depois de mais de dez anos sem gravar, o disco “Novo Mundo”, com direito a sucesso de crítica e escalação para o Tim Festival.
No caso dos Picassos Falsos, o revival extrapola o sentido de nostalgia das músicas antigas e de um tempo que passou. Parece existir hoje no cenário musical um ambiente muito mais propício por parte do público para a aceitação da mistura de samba com rock que o Picassos Falsos faziam do que nos anos 80, quando a ordem do dia era impor o rock como estilo.
Hoje, o rock menos preso a amarras conceituais pra marcar território imprime ao trabalho do Picassos Falsos um novo frescor.

Posted by Sandino at 01:44 PM | Comments (0)

janeiro 21, 2005

Back to Vinil

Entre outras coisas, o CD sepultou as capas – muitas vezes melhores que áudio contido no bolachão. O toque foi dado por Darcio – o contador roqueiro. Vale a pena conhecer o museu das capas ruins e um ranking com as 10 piores capas de todos os tempos.

joyce1.jpg
50 cents bem pagos por Joyce

Posted by Sandino at 01:05 AM | Comments (3)

dezembro 17, 2004

Os últimos dinossauros

U2 e R.E.M. estão com discos novos na praça. Os fãs saúdam com entusiasmo a chegada dos CDs fresquinhos às prateleiras, mas no fundo sabem que a banda de Bono Vox não lança um grande álbum desde "Achtung Baby" (1991), e que a de Michael Stipe está na seca desde "Automatic For The People" (1992).


O U2 e o R.E.M. são dois dos últimos representantes de uma espécie em extinção, a mega-banda de rock, que está sendo dizimada pela abundância de novidades da era do mp3.

Posted by Sandino at 03:32 PM | Comments (0)

Os Mutantes

De modo geral, o brasileiro é meio desligado em datas e nomes - o que faz com que esqueçamos muito rápido de certas pessoas e ocasiões. Nadando contra a corrente, os Mutantes venceram a enquete deste blog, sendo apontados como a banda mais significativa do rock brasileiro.


Conheci os Mutantes através do amigo Kadu (Por onde andará você Barracão?). Morávamos em uma república em Piracicaba e cada um trouxe seus vinis para animar os embalos de todos os dias. Vidrado no trio, Kaku me presenteou com alguns discos. De cara, fiquei estarrecido com o som dos Mutantes.


Formado por Arnaldo Dias Baptista, Sérgio Dias e Rita Lee em 1966, o conjunto passou por diversas formações e teve vários nomes: Wooden Faces, Six Sided Rockers e O'Seis. Os Mutantes se consagraram como um grupo musicalmente criativo e com uma postura de deboche e irreverência. Os Mutantes acabaram pela infantilidade de Rita e Arnaldo, que não souberam lidar com as paixões humanas!


Jovens. Muito ácido e pouca cabeça. Uma pena!

Posted by Sandino at 03:21 PM | Comments (1)

dezembro 13, 2004

Plágio ou influência?

O pop/rock nacional já nos legou bons plágios, citações e coisas do gênero. Dê uma olhada nessa lista maldita... 

CAMISA DE VENUS: O camisa roubou, na maior cara de pau, refrões, letras e músicas inteiras, sem dar crédito. Marcelo é novidade só no nome. Entre os roubos da galera estão "Controle total" (versão para o português, sem crédito para o original, de "Complete control", do Clash - o disco ainda vinha com a inscrição "inspirada no Clash"), "Sílvia" ("inspirada" em "Sorrow", gravada por David Bowie), "Passa tempo" ( de "That´s entertainment", do Jam), "O adventista" ( puro"I believe", dos Buzzcocks) e "Só o fim" (com duas músicas dos Stones juntas, "Gimme shelter" e "Time waits for no one").

IRA!: O grupo de Nasi, Edgard, Gaspa e André foi acusado de ter plagiado um poeta português chamado Reinaldo Edgard Ferreira. A banda tinha feito "Receita para se fazer um herói", cuja letra era igualzinha a um poema do luso chamado "Receita de herói". O problema é que a letra tinha sido "feita" por um amigo (da onça) de quartel de Edgard chamado Esteves, e a banda tinha gravado a música sem nem pedir permissão ao tal amigo - tanto que o disco Psicoacústica (1988) tinha nos créditos a frase 'Esteves, cadê você?'. O Ira! aproveitou ainda a levadinha de "Start!", do Jam para fazer "Longe de tudo".

PARALAMAS DO SUCESSO: Um antigo amigo de faculdade de Bi Ribeiro acusou a banda de ter plagiado uma obscura banda de reggae africana em "Alagados". E um radialista de São Paulo lançou o boato de que "O beco", sucesso da banda de 1987, tinha sido chupado de "Johnny B. Goode", na versão de Peter Tosh.

CAPITAL INICIAL: Dinho & cia. pegaram o "hu ha hu ha" de "Pedra na mão" de 'Welcome to the pleasuredome", do Frankie Goes To Hollywood.

LEGIÃO URBANA: Renato Russo pegou o "hey white boy/what are you doin´in the town?" de "Waiting for the man", do Velvet Underground, e inseriu na cara-dura em "Mais do mesmo" ("hey menino branco/ o que você faz aqui?"). Mas a Legião até costumava dar crédito às citações que pegava por aí. Uma das mais curiosas é a de que o grupo teria pego trechos da melodia de "O bêbado e a equilibrista" (de João Bosco e Aldir Blanc, mas imortalizada por Elis Regina) para incluir em "Perfeição".

BIQUINI CAVADÃO: Bruno Gouveia & cia. foram acusados pelo jornalista Álvaro Pereira Júnior de plagiar "In between days", do Cure, em "Escuta aqui". O problema é que "In between days" (aquela música que era tema do ClipClip, da Globo, lembra?) sempre tinha sido acusada de ser plágio de "Dreams never end", do New Order. Eu chupo, tu chupas, ele chupa...

MUTANTES: Rita, Arnaldo e Sérgio deram uma chupadinha cara-de-pau nos Stones: praticamente criaram outra música em cima da melodia de "Brown sugar", fazendo "Beijo exagerado". Além disso, o riff de "Time of the season", dos Zombies, paira sobre "Ando meio desligado". Cesar Baptista, pai de Arnaldo e Sérgio, palpitou sobre músicas dos Mutantes e escreveu letras inteiras para eles, como a de "Tempo no tempo", e não recebeu crédito, provavelmente por opção própria (ele era secretário do político Adhemar de Barros e não pegaria bem aparecer como parceiro de uma banda de rock).

TITÂS: O então octeto paulista chupou o arranjo de "I´m free", do Who, deu uma mexidinha básica e meteu no final de "Desordem" (do disco Jesus não tem dentes no país dos banguelas), além de copiar umas frases de "Damaged goods" (do Gang of Four) para incluir em "Corações e mentes" (do mesmo disco). Cabeça Dinossauro é chupado de "Cadê as Armas", das falecidas Mercenárias.

ENGENHEIROS DO HAWAII: há rumores de que a letra de "Infinita highway" tenha sido chupada de uma música dos Talking Heads chamada "Road to nowhere". Além disso, Humberto não quis que "Terra de gigantes" fosse a música de trabalho do disco A revolta dos Dândis (1987) porque achava que a música, no fundo, era plágio de "Filho único", de Erasmo Carlos (que também tinha um "hey mãe" no início).

KID ABELHA: Ao que consta, o Kid pegou a intro de "London calling", do Clash e deu uma acochambrada pra encaixar na intro de "Educação sentimental II". Mas ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão: "London calling" pagava tributo, em sua introdução, a "Odorono", uma obscura composição do Who. E ainda tem "Como eu quero", que durante anos foi acusada de ser plágio de "Time after time", da Cindy Lauper. Sobre isso, o produtor Liminha se manifestou com rara sinceridade.

RAUL SEIXAS: Raul praticou por muitos e muitos anos a fellatio musical. O único admitido foi o de "Rock das aranhas", que Raul disse ser copiado de um antigo rock gravado por Elvis Presley, "Killer driller", mas o mais cara de pau é "S.O.S.", idêntica a "Mr. Spaceman", dos Byrds. Isso sem falar em "Eu nasci há dez mil anos atrás", homônima de um country gravado também por Elvis ("I was born 10.000 years ago"), "Loteria de babilônia", cuja finalização é chupada de "How many more times", do Led Zeppelin (que já era chupada de "The hunter", um antigo blues de Albert King) e a pouco conhecida "O dia da saudade", que mistura duas músicas dos Beatles ("Back in the U.S.S.R." e "Get back").

ULTRAJE A RIGOR: Logo assim que saiu o compacto "Eu me amo"/"Rebelde sem causa", em 1984, o jornalista musical Pepe Escobar falou a respeito de "influências" do grupo Madness na segunda música. E a revista BIZZ falou que "Rebelde sem causa" era bem parecida com a música "L'Aventurier", de um grupo chamado Indochine. A BIZZ também lançou a pergunta: "de que música do The Police foi chupada a guitarrinha da introdução de 'Ciúme' ?", mas ao que parece, ficou só nisso.

BLITZ X ULTRAJE A RIGOR: Evandro Mesquita & cia. lançaram em 1984 a música "Egotrip", quase ao mesmo tempo que o Ultraje a Rigor lançava "Eu me amo", e as duas músicas tinham refrões idênticos.

PARALAMAS X LOBÃO: Lobão acusa Herbert & cia. de plágio mais ou menos desde 1983, quando os Paralamas lançaram o disco Cinema mudo e Lobão enxergou semelhanças entre o título desde disco e o do seu LP Cena de cinema (fora a maneira de cantar de Herbert, que ele diz ter sido decalcada do modo como ele cantava no início da carreira). Isso sem contar que ele diz que a faixa título do disco é plágio de uma música de seu ex-guitarrista Guto Barros, chamada "Rastaman in the army" (Herbert disse que "Cinema mudo" nasceu num show que a banda deu em Canela -RS, anos antes disso tudo). Depois Lobão reclamou de "plágio conceitual" de "Me chama" em "Me liga", também dos Paralamas, e disse que Herbert teve a idéia para fazer "Alagados" e o disco "Selvagem" ao ouvir sua música "Revanche" (que tinha o verso "a favela é a nova senzala").

PARALAMAS X ULTRAJE A RIGOR: Não chega a ser bem um plágio, mas é uma história das mais cabulosas. Em 1985, no palco do Rock In Rio, Herbert Vianna, á frente dos Paralamas, dedicou o festival "às bandas de São Paulo" e tocou "Inútil", do Ultraje a Rigor, numa apresentação histórica. O grande problema: Roger, que estava no camarim do festival e assistiu a tudo "das coxias", até hoje reclama que Herbert cantou a música sem explicar que era do Ultraje e muita gente deve ter pensado que "Inútil" havia sido feita pelos Paralamas...

TIHUANA: O grupo foi acusado de ter copiado "Praia nudista", seu primeiro sucesso, de uma banda latina, e "Pula!", seu segundo hit, de uma banda chamada King Kong de Konga. Em ambos os casos ficou difícil negar a acusação.

JORGE BEN: O velho suingueiro mandou bala em Rod Stewart, que teria copiado o refrão de "Do you think I´m sexy?" do "tê-tê-teteretê" de "Taj Mahal". Rod conseguiu transferir a culpa para seu parceiro Carmine Appice e, quando foi obrigado a ressarcir Jorge, anunciou que tinha doado toda a grana da música para a UNICEF - o que fez com que Benjor não conseguisse receber até hoje a paga do plágio. Só que Benjor também andou recebendo acusações: sua música "Todo dia era dia de índio" foi acusada de ter trechos surrupiados de uma matéria do Jornal (Mural) do Brasil, lançada nos anos 70.

ZÉ RAMALHO: Pegou uns trechinhos de uma história do Incrível Hulk (isso mesmo, do Incrível Hulk) e compôs a letra de "Força verde". Depois admitiu ter realmente pego trechos da historinha, mas que não deu crédito porque não sabia como ia fazer para colocar o nome do parceiro.

PATO FU: O ex-Sexo Explícito Rubinho Troll pegou "Alfômega", uma música semi-desconhecida de Gilberto Gil (gravada por Gal Costa no anos 60). Botou outra letra em cima da original, chamou de "A necrofilia da arte" e mandou para os amigos do Pato Fu, que gravaram a música no disco Televisão de cachorro. Antes de gravar, porém, o pessoal do Pato Fu teve o bom senso de procurar Gil, que adorou a música e deu parceria para Rubinho.

ROBERTO & ERASMO: A dupla foi acusada pelo músico Sebastião Braga de ter copiado a melodia de "O careta" de uma canção do músico chamada "Loucuras de amor" - curiosamente, Sebastião (seria um parente perdido do Rei?) vem se dando bem nos tribunais e o agravo regimental de Roberto & Erasmo (que já tentaram reverter a ação diversas vezes) foi até negado.

MORRIS ALBERT: "Feelings... uôu, uôu, uôu, feelings..." Sim, o velho sucesso do coisa-nossa Maurício Alberto Kaissermann (nome verdadeiro do cara) também foi acusado de ser plágio. O plagiado em questão foi o francês Louis Gaste, que reconheceu em "Feelings" trechos surrupiados de sua música "Pour Anne". Morris foi considerado culpado e, mesmo sendo obrigado a ressarcir Gaste (e a colocá-lo de parceiro na música), até hoje nega o plágio. Recentemente, Morris processou a banda norte-americana Offspring, que fez uma versão da música com trechos modificados.

Posted by Sandino at 04:11 PM | Comments (26)

Vivendo e aprendendo

A melhor banda do rock nacional (o Ira!), com o melhor guitarrista do rock nacional (Edgard Scandurra) e o vocalista mais honesto do rock nacional (Nasi), lançaram um de seus melhores CDs, o "Acústico MTV Ira!".


Conheci o Ira! em 1985 , ano de "Mudança de Comportamento". Corri atrás do compacto depois.


Sandino e André nas gravações do Acústico Ira!


Nesse grande PFL que virou o rock brasileiro, o Ira! desempenha o mesmo papel que Luciana Genro, Heloísa Helena e Babá tiveram em relação ao PT: chegaram lá mas não se deslumbraram, seguiram fiéis a seus princípios. São autênticos.
Mas os caras, dirão alguns, são tão autênticos assim e lançam logo um Acústico MTV? Confesso que também tenho um pé atrás com os ditos acústicos. Via de regra, o formato vem justificar a falta de criatividade.


Como toda regra tem sua exceção…o fato deles terem gravado no formato faz mais bem ao Acústico do que mal ao Ira!, pois devolve ao projeto sua dignidade original, que começou lá em 1991, quando Paul McCartney gravou o primeiro "Unplugged" da história.
Basta ouvir a bela "O Girassol", que passou meio batida no CD "7 (Sete)", de 96, e é um exemplo perfeito do rock simples e direto da banda. Que outro grupo poderia fazer de versos aparentemente banais como "Você é meu sol/ Um metro e sessenta e cinco de sol" e "Como eu sou um girassol/ Você é meu sol" uma poderosa declaração de amor?


Eis a outra qualidade de Scandurra, além da poderosa canhota: como um sábio poeta japonês, ele tira beleza de bobagens do cotidiano ("Você me ligou naquela tarde vazia/ E me valeu o dia", de "Tarde Vazia", ou ainda "Meus amigos, minha rua/ As garotas da minha rua", de "Envelheço na Cidade").
Ou conjuga "uppercuts" como "Se meu filho nem nasceu/ Eu ainda sou o filho", da clássica "Dias de Luta", e "Quanta gente já ultrapassou/ A linha entre o prazer e a dependência", da nova "Flerte Fatal".
É muito mais difícil sobreviver ao sucesso do que ao fracasso. Sorte ao Ira!

Posted by Sandino at 03:44 PM | Comments (1)

dezembro 09, 2004

Rock Grande do Sul

As guitarras de Porto Alegre sempre foram coerentes e barulhentas. A cena musical em Poa é repleta de gratas surpresas. De Wander Wildner a Frank Jorge...tem muita gente boa!

Uma banda que chama a atenção é a my.soundtracked.life. do amigo Tiago (agora Teago). Harcore bem legal!
Ouça - my.soundtracked.life


my soundtracked life 2003- independent

Posted by Sandino at 11:43 PM | Comments (1)